quarta-feira, 5 de julho de 2017

NÃO É PORQUE "ALGO" TE TENTA, QUE VOCÊ TEM QUE COMER !

“Haverá um dia em que você não há de ser feliz”
                                                               
                                                                         Marcelo Jeneci

O limite é algo que sempre nos atrai, no limite das linhas o que está do outro lado sempre parece algo alcançável, o que não podemos por diversos motivos alcançar, mas ao se tornar muito visível e próximo, pode ser perigoso e aparentemente violável. O grande problema de um erro, é quando ao invés de admiti-lo e superá-lo, o mesmo se torna recorrente e normal, deixando a consciência sem peso algum, passando assim a ser um costume.

Há algum tempo me olhando no espelho me incomodei com algo, a barriga não estava reta havia muito tempo, e a bochecha de Kiko nas fotos foi prolongada em quase todo o ano de 2016. Assim resolvi que deveria tomar uma atitude, parei de comer alguns alimentos que agravavam a “crise” e resolvi retornar as atividades físicas de modo gradual.

No entanto depois de muitas frutas e barras de cereal, abri o micro-ondas para esquentar um “incrível” frango grelhado com batatas e me deparei com dois pastéis de queijo prontos para serem devorados. Olhei aqueles pastéis e me senti o Chaves querendo a comida da vila e não podendo. Olhei aqueles pastéis e disse a minha noiva que estava tentado a comer aqueles pastéis, e ela me disse: “se está com vontade, come ué”.  E assim eu disse a frase título deste texto: “Não é porque algo te tenta, que você tem que comer”.

E minha mente viajando como só, começou a pensar em mil coisas que nos tentam em vários momentos da vida, mas que não podemos fazer por trabalho, relacionamentos ou ética. Me lembrei das vezes que o sol está forte, e bate aquela vontade de ir à praia, mas o compromisso fala mais alto, me recordei das vezes que uma pessoa pensa em pegar a irmã do amigo, mas não pode porque ela irmã do amigo, e tantos outros exemplos.

Só porque o pastel está na minha frente não quer dizer que eu tenha a obrigação de come-lo. Chegar próximo a algo desejado não gera um contrato de obrigação. Somos adultos pesamos o que vale mais apena em nossas decisões, o que vai ter mais valor frente a um objetivo de vida. E sim, eu escolhi não comer os pastéis, e isto porque o objetivo de diminuir a barriga é maior que a satisfação da comida, isso hoje, amanhã eu já não sei.

Não vou ficar aqui cuspindo sabedoria de botequim, pagando de santo, e isto é impossível porque todos erramos em alguns momentos de nossas vidas, e comigo não foi diferente. Em 29 de Março de 2013 a minha ficha caiu de maneira drástica, ali cheguei à conclusão, se algo te tenta tanto que não se pode resistir, não chegue próximo a linha do limite, corra para o mais longe que puder.

Um amigo começou a ficar com uma menina, estava encantado e se empolgava ao falar dela, mas em uma determinada noite ele estava trabalhando e pediu que eu saísse com a tal. Durante um momento percebi que um clima se estabeleceu. Mas no dia seguinte uma noitada aconteceu e fomos eu, meu amigo e a menina. Durante toda noite a menina vinha no meu ouvido e dizia o quanto me queria. Juro, não queria confusão e me esquivava e tentava contar a meu amigo, não deu. Saímos da boate e fomos comer em uma lanchonete, me deu vontade e fui ao banheiro. Lá no segundo andar da lanchonete, o banheiro e haviam dois meninos na fila a minha frente, a menina saiu do banheiro empurrou os dois meninos e me puxou pela camisa para dentro do banheiro, e eu no olho do furacão agarrei a menina dentro do banheiro, e entre um o outro amasso, a porta do banheiro foi aberta, e lá estava meu amigo dando de cara com a maior cagada que seu amigo já havia feito.

Se aproximar da linha do limite e retornar intacto, não é pra qualquer um, exige muita razão sem emoção, e os instintos tem de ser jogados fora. Naquele momento fui desprovido disso e errei, mas temos que aprender com nossos erros e buscar os acertos.

Nesse momento minha ficha caiu, e uma lição para sempre ficou, se não pode contar e alertar, fuja. Evite que a linha do limite se torne a linha do limite do seu maior arrependimento. Se tudo for possível e não existir regras, é uma outra história.

Mas lembre-se do que aprendi, não é porque algo te tenta que você tem a obrigação de comer. Portanto a escolha sempre é sua, afinal você é o resultado da sua própria felicidade ou tragédia, e o responsável completo das consequências geradas pela sua decisão.

Abraços e Beijos


Alexandre Oliveira  

segunda-feira, 26 de junho de 2017

ZOAÇÃO TEM LIMITE

Há uns anos atrás e até hoje vem se discutindo muito sobre o limite para brincadeiras entre amigos, trotes em faculdade e etc. E esta semana me peguei relembrando situações do passado, situações não tão legais de se lembrar, mas que valem uma reflexão, e assim resolvi escrever, postar e aqui estou.

O ano era 1997, eu sentia muitas dores de cabeça jogando videogame, como era viciado nos jogos, minha mãe achava que o excesso estava me fazendo mal, ao levar no Hospital, se constatou que havia um problema, e teria que usar óculos. Como eu já naquela época sofria com a zueira dos “amigos”, minha mãe achou por bem me dar óculos que me dessem conforto, deixando escolher aquele que fazia eu me sentir melhor. Ela trabalhava como vendedora, e tinha meses que ganhava bem e outros que nada ganhava, mesmo assim me deu óculos que custaram R$457,00, uma fortuna para época, parcelou em suaves prestações de R$45,70, ou seja, em 10x no cheque.

Confesso que não gostei de ter algo em cima do meu nariz, no entanto me senti o verdadeiro Clark Kent, e achava até que as garotas olhavam mais para mim. Porém alguns meninos não ficaram muito felizes com meu “sucesso” e resolveram fazer uma pequena brincadeira.

Eu guardava os óculos em uma mochila e ia para o recreio, durante um desses dias eles entraram na sala e roubaram os óculos, e puseram uma dúzia de pedras dentro da mochila. No que cheguei em casa chorando, não sabia como explicar a minha mãe o ocorrido, afinal por medo da retaliação não havia comunicado ao colégio, coisa que minha mãe tratou de fazer para o menino de 11 anos.

A Dona Graça foi ao colégio e fez um baita barraco, tipo mulher do gueto em supermercado Guanabara em promoção. O fato é que ela comprou outro e exigiu reembolso do colégio. Tempos depois, o acessório roubado apareceu novamente na minha mochila e eu fiquei com dois óculos.

Quatro anos depois do ocorrido, eu vinha de um ano traumático e estava feliz por estudar em um colégio onde tinham pessoas apenas da minha faixa etária. O Ano era 2001, não existia celulares populares, o telefone fixo ainda era muito usado, Wherever You Will Go do The Calling era a música mais tocada, minha novela favorita “Um anjo Caiu do Céu” havia terminado há pouco. Era o ano que eu imaginava que meu primeiro beijo deixaria de ser um sonho bobo de comédia romântica, apenas “era para ser”.

Eu achava que estava tudo bem, era goleiro do time da sala que se preparava para o campeonato do colégio. Me dava bem com todos, era amigo das meninas mais gatas e das mais feias da sala. Tudo ia bem, até o dia 10 de abril quando completei 15 anos, oito garotos resolveram fazer uma brincadeira.

Eu estava sentado na mesa do professor, um dos meninos veio pela frente e me distraiu, enquanto os outros sete vieram por trás e me deram uma série de dezenas de tapas na nuca, a ponto de deixar inchado o pescoço e parte das costas. Chorei, chorei muito, eu não era popular, mas estava sobrevivendo e naquele momento eu percebi que o bom ano havia acabado, as meninas ao me ver daquele jeito disseram para eu comunicar a coordenação. Mas eu não era um X9, eu pensava: “não vou fazer isso com eles, afinal eles são meus amigos”.

Minutos depois de muitas lágrimas no pátio do colégio, uma das coordenadoras aparece chamada por uma colega da sala e me pergunta o que ocorreu e eu não menti, contei o ocorrido e assim começou meu inferno astral de 2001.

Os meninos foram levados a coordenação e os oito foram suspensos por uma 1 semana. Ao retornarem, não pouparam esforços para que eu ficasse o máximo isolado possível, não pouparam esforços para que eu fosse achincalhado por metade da turma, e claro, não pouparam esforços para ridicularizar o menino romântico que estava gostando da menina mais bonita da sala, e as meninas sentiam mais pena ainda do menino bobo. No futebol o fair play acabara, fui retirado do time e nas aulas de educação física o esporte passou a ser me machucar dentro das “regras da esportividade”. Assim resolvi nas aulas de educação física ir jogar basquete sozinho na quadra anexa. No ano seguinte resolvi enfrentar e ficar no colégio para tentar superar as relações mal construídas de 2001, mas o colégio entrou em greve e tive de ir para outro, infelizmente, pois adoraria ter aparado as arestas e superado aquilo civilizadamente fazendo todos perceberem o quanto éramos pequenos naquela situação e que poderíamos sim, ser amigos de verdade que superaram problemas bobos, entretanto quis o destino que cada um seguisse para um lado.

Não é todo jovem que supera tudo como superei, e segue a vida tomando como lição aquilo que se passou. A maior parte das pessoas que me conhece não sabe dessas duas histórias. Assim como não sabemos as histórias de tantos que estão tão perto agora, não sabem o que as levou até ali, da onde tiraram força para tanto e como alcançaram seu sucesso pessoal.     
        
Contudo, o mais importante é perceber que uma criança/adolescente não tem poder de decisão e capacidade de entendimento suficiente para saber lidar com situações de agressões físicas e morais, sem a ajuda de adultos responsáveis e cuidadosos. Um adolescente já é capaz de saber quando fere um outro colega, mas certamente não é capaz de sofrer calado e superar sozinho uma agressão moral. Zoação é normal, mas só é saudável quando todos em um grupo tem a mesma liberdade de brincar, de zuar e ser zoado, pois isso sim é uma brincadeira entre amigos. Precisamos olhar por aqueles que necessitam de nós, tratar os iguais como iguais, e os desiguais com desigualdade. O jovem tem que ter o dever social de arcar com as responsabilidades dos seus atos, pois quem deve sofrer é o agressor e nunca o agredido, pois a zueira tem limite!

Reflitam!

Obrigado

Abraços e Beijos


Alexandre Oliveira

sexta-feira, 16 de junho de 2017

HOJE AMANTE, AMANHÃ CORNA NEURÓTICA

"Me queira e queira ficar"
                            
                                    AnaVitória

Uma traição já é um ato que fere a si mesmo e consequentemente o outro. O Ato por si só já é degradante para quem o faz, e claro para quem sofre, por ser o parceiro(a) traído. Mas imaginem o ponto de vista da amante da história.

Segundo meu ponto de vista, se todos no mundo tivessem a consciência de não se meter na vida de um casal, o mundo seria melhor. Mesmo assim alguns dirão que a amante da história, muitas vezes não sabe que é amante. Ok, tudo bem, mas quando descobre, vai continuar com a cagada? Eu respondo que a pessoa continua, pois em porta arrombada ninguém põe fechadura.

Volto a dizer que acho que o maior culpado de uma traição é a pessoa que tem um relacionamento e procura uma terceira para satisfazer desejos, mas o assunto desse texto é a amante, então continuemos.

Uma amante nem sempre é uma má pessoa, ela pode ser apenas uma pessoa que se deixa enganar e passa o tempo quando se passa de um ponto, nem ela própria sabe porque está ali, mas o desejo velado pelo sentimento acumulado pelo tempo não deixa a mesma sair da situação.

Pois bem, se você é amante e espera daquela relação, uma simples “ficada” sem compromisso, com objetivo de satisfação temporária, seja ela sexual ou apenas de beijos quentes em noites frias, tudo bem, tá ok, pois você não tem nada a ver com o assunto, certo?!

Ouvimos muitas histórias de homens que traem a suas mulheres e contam para amante aquela velha história de que o relacionamento está difícil, que ele não é compreendido, que ele quer terminar, mas não sabe como fazer, e que ele precisa de uma mulher, como aquela que ele está conversando. Velho papo do 171 profissional que diz que é a primeira vez que fala isso para alguém, mas já é a vigésima vez que manda esse papo. Caia fora e cesse o papo nesse momento, ou quando menos se espera, se tornou amante do cara.

Assim começam as promessas não cumpridas, e uma submissão que nem a própria percebe que está se colocando. E isto acontece pois ela está se apegando a um baita canalha, que é mais sujo do que um Sérgio Cabral da vida, ela está caindo na lábia deste vagabundo, sem mesmo perceber.
A submissão ocorre porque ela passa a fazer programas com ele apenas nos horários que ele não está com a “oficial”, ela passa a mandar mensagens apenas em momentos que a de “fé” não está com ele. Em contrapartida este canalha manda mensagens para a amante dizendo que o programa com sua namorada está muito chato, e que seria mil vezes melhor estar com ela, e ainda pede que ela sonhe com ele. Vai ser sujo lá em Monjolos!

Oi?! O cara vai dormir com a namorada, e pede para você dormir pensando nele? Isso é o cúmulo da cara de pau. Assim quando a amante percebe que gosta do cara, ela começa a sonhar que o pilantra vai se separar da namorada, e o sujo começa a prometer que um dia isso vai acontecer, mas na real gata, te falar uma verdade: NUNCA VAI ACONTECER!

Como para toda regra tem a sua exceção, vai que acontece.

Bom, caso aconteça, o que te faz pensar que um homem que traiu a sua namorada atual, não vai te trair quando você amante for a “oficial” do momento?

Minha amiga, isso não é uma pergunta, é uma certeza, você amante de hoje é a corna de amanhã, e eu nem preciso de bola de cristal para prever seu futuro de insegurança no relacionamento e falta de confiança. Afinal o que começa no erro, permanece no erro.

Logo, para de ser trouxa sai fora dessa, pare de ser a idiota da vez e ceda o espaço a outra pessoa com menos inteligência que você, deixa de ser idiota e acorda pra vida!!! Pois uma mulher inteligente sabe muito bem o que quer, e a hora certa de correr, então exerça sua inteligência, e deixe de ser burra!


Abraços e Beijos

Alexandre Oliveira

quarta-feira, 31 de maio de 2017

MANUAL SOBRE TRAIÇÃO


É dia de voltar, é dia de falar, se expressar e dizer o que pensa sem medo de julgamentos e acima de tudo com responsabilidade para evitar sanções da sociedade.

Muitos se perguntam se já foram cornos ou não, eu imagino que fui em algum momento da história, mas isso é uma questão para um aprofundamento mais amplo e futuro. A questão aqui é: vale apena ser corno? Vale apena trair?

Conheço gente demais, gente no Brasil inteiro, creio que não conheça apenas brasileiros nascidos no Acre, e sem nenhum preconceito gostaria de saber como são as pessoas do Acre. Enfim, todos tem concepções diferentes sobre traição. Tem gente que acredita que traição só acontece quando a pessoa sabe, tem gente que acredita que ela se manifesta quando um ato sexual é consumado, tem gente que acredita que beijar outra já é traição, tem gente que acredita que se sonhar em pegar outra pessoa também é traição.

Como podemos perceber, muita gente pensa muita coisa, mas vamos há alguns conceitos importantes deste blog:

Se pegar outra pessoa, seja em beijos ou sexualmente falando, e isso for permitido, então este acordo deve ser feito no início do relacionamento. Pois se não foi acordado no início é porque ele não está previsto nas regras da relação e logo é traição e está errado!

Traição se dá quando você não pode contar a sua namorada(o) que está pegando outra pessoa. Se você conta e dá merda, é porque não se podia fazer e você rompeu o “contrato” de lealdade e fidelidade, logo você fez cagada também e está errado!

Se você faz e a outra pessoa não sabe, isso apenas comprova que a outra pessoa é o que eu chamo de corna omissa. O que de maneira nenhuma invalida o fato dado.

A dica que eu dou as pessoas que não desejam se tornar os “sem caráter” da história é:

Reconheça que você é um ser humano desprezível, sem escrúpulos, vindo de uma hierarquia de seres que preferem em seus instintos mais íntimos um orgasmo a uma vida de casal longa, sendo assim passível de erros e que é capaz de errar mesmo posto nas situações mais extremas. Reconheça que é possível sim que você pegue outra pessoa mesmo em estado sobreo em condições do dia-a-dia.

Reconheça que você é incapaz de se aproximar de alguns limites e ficar sem ultrapassá-los. Reconhecendo isso, te garanto que não haverá a menor possibilidade de você trair, pois na mínima oportunidade você vai correr, isto porque o tempo todo você duvidará de si mesmo, fazendo com que você aja certo.

Digo isso porque se você tem essa consciência, você evitará situações onde seu instinto seja maior do que o seu racional. Se uma pessoa te atrai de alguma maneira e ela não é sua namorada(o), corra, mas corra muito e evite situações onde seu instinto seja maior que seus sentimentos e seu racional. Pois traição não se faz uma vez, e depois de feita o cérebro encontra maneiras de se perdoar, se justificar e torna aquilo um hábito corriqueiro, onde a consciência se torna artigo de luxo e não se pensar em mais nada como incorreto e cada pulada de cerca se torna justificável.

Se um dia pensou em trair, lembre que existe outra pessoa na relação, e pense como a outra se sente, visto que a maior dor que existe é aquela que se causa a outras pessoas. O trauma se torna tamanho que muitas pessoas não conseguem mais ter confiança e não conseguem mais viver um relacionamento na paz e com plenitude de sentimentos. Pois a verdade, é aquilo que liberta qualquer mente, e viver a verdade, com a consciência que está fazendo o certo é melhor do que qualquer aventura, e sim, eu ainda acredito nisso.

Dito tudo isso, aos que fizeram cagada e traíram, contem e sejam perdoados, ou não sejam. Aos que foram traídos reflitam sobre o que vale apena e se devem seguir com a mesma pessoa. Lembrem que ninguém é obrigado a aceitar nada, e se você quiser continuar sendo corna, seu papel de palhaço ainda está desenhado, e cada um decide como viver. Se quer ter mais de uma pessoa em seu relacionamento, combine com a primeira, afinal o combinado não sai caro e assim no fim ninguém se machuca e tão pouco se traumatiza, e se for de comum acordo, no fim todo mundo se diverte.

Beijos e Abraços


Alexandre Oliveira

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

AMOR NOVO, ERROS ANTIGOS

Passam os anos e a pergunta continua, se algo deu errado por qual motivo, por que persistir no erro mesmo erro com pessoas diferentes? Digo isso pois apesar dos solteiros dizerem que nunca mais vão se apaixonar, eles vão lá e são picados por esse mosquitinho novamente. É inevitável, isto acontece pois quando menos se quer, é quando amor aparece, daí percebemos que não somos seres tão racionais e pensantes assim.

Uma amiga teve uma história interessante para este tema. Ela começou um relacionamento com um cara que mal conhecia, um homem interessante, com belas palavras e um jeito engraçado sobre si mesmo. Ela, estava cansada de homens descompromissados com o “relacionamento sério”, acabou se encantando pelo fato dele ter filhos e dar atenção a eles. Sim, esse cara tinha tudo para ser um fofo, saindo todos os fins de semana para buscar seus pequenos. Mas o que ela não imaginava é que seria babá de filhos que ela nem sonhava ainda em ter. Resultado: ela terminou o namoro por incompatibilidade de momentos de vida ou por não querer ser a empregada do seu próprio namorado.

A missão seria então, curtir a vida em baladas promiscuas e pouco compromissadas com o amor, a ordem nova era curtir a si mesma. No entanto eis que um gato de olhos azuis e jeito carinhoso, atravessa a pista de dança e lança um olhar de “gato de botas do Shrek” (tá bom, essa parte eu inventei), mas o fato é que ele levou a nossa doce heroína ao paraíso. E ao moder a maça do éden, ficou morrendo de amores pelo galã, e no primeiro fim de semana juntos, a moça descobre que ele tem um filho pequeno. Fim de um sonho? Hora de abortar a missão? Para ela não foi. Ao ver a cena, ela acha lindo, e nos dias de hoje cuida de maneira amorosa a dita criança, diga-se de passagem, em situação bem mais desfavorável que a anterior, e ela sofre e sofre no interior de Minas Gerais sem saber como agir.

O que aprendemos com essa nobre história? Se um relacionamento não deu certo por um motivo especifico, quando se relacionar de novo, arrume um problema novo, não repita erros antigos, parta para um novo, se é para ter problema, que seja um novo, um que você ainda não tenha vivido, pois o antigo, certamente vai dar bastante dor de cabeça.

Já uma outra amiga seguiu essa premissa e com ela aprendi essa regra. Namorou anos com um cara dependente (emocionalmente e financeiramente) dos pais, ela se irritava muito com isso, com o tempo, encontrou um outro cara completamente diferente. Enfrentou problemas? Enfrentou. Mas o importante é saber qual o seu nível de amor pelo outro e qual é o seu limite. Até porque, como me disseram uma vez, até quem mais te ama vai te magoar em algum momento, afinal relacionamento é superação de obstáculos, mas não se pode andar para frente com peso nas pernas.

Ah!! Querem saber que fim levou a segunda amiga? Bom, ela se casou em 2016 e viveu feliz para sempre!


Por um 2017 com erros novos!

Alexandre Oliveira