quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Legado De Um Relacionamento

Há anos um amigo me ensinou umas das principais lições que pude aprender sobre um relacionamento. Ele me disse que quando se namora uma pessoa: “você namora também com a família dela”.

 Engraçado lembrar disso, pois apesar de eu sempre falar dessa lição, esta semana me lembrei o exato lugar onde eu estava quando a ouvi, o mais engraçado mesmo é que na época que a ouvi, não fui nem um pouco capaz de aplicá-la a minha realidade da época, mas meio que involuntariamente já a havia aplicado devido a momentos dos quais eu mesmo já havia esquecido.

O fato é que quando estamos fissurados e apaixonados por alguém, tudo que essa pessoa se importa ou faz, passa a ter relevância para nós, mas quando já estamos no relacionamento, a não ser que já tenhamos aquela veia de “pessoa família”, fica muito difícil participar do convívio familiar e se tornar uma pessoa importante dentro de uma família que não é a sua. E porque isso é importante? Bem, vamos usar uma história como exemplo:

O amigo em questão se envolveu com uma garota no alto dos seus 21 anos, na época goleiro do time de várzea de seu bairro, o cara era o garanhão, o número de garotas em sua volta era de dar inveja a qualquer um de sua turma. Sua inteligência e facilidade para fazer amigos era notável,  até que se viu apaixonado pela moçoila após receber versos de uma música do Kid Abelha que dizia: “você me tem fácil demais, mas não parece capaz, de cuidar do que possui...”. Daí pra frente a história atropelou o próprio romance, e a apaixonada menina ficou grávida, e o garanhão assumiu suas responsabilidades na época e se casou com a menina. Abandonando muitos sonhos e criando novas prioridades, o ex-garanhão, a cada ano se unia mais a família de sua amada, construiu uma casa no quintal de seus sogros e lá moraram por 16 felizes e também conturbados anos, assim se tornou um filho para os pais da menina, que agora se tornara mulher. Após 16 anos, ela se separa dele, e enterrado em suas próprias escolhas e acomodações ambos dão uma grande virada em suas vidas, uma se casando de novo, e ele virando um garanhão de meia idade.

O fato é que mesmo após a separação os pais dela ainda sim, ficam apegados ao ex-genro, sonhando que um dia sua filha reate com o cara mais querido por eles. Hoje o laço que une meu amigo e sua “ex-familia”, se tornou muito maior do que os netos que deu a eles, ou ao tempo que passaram juntos. O laço que os une, é de um afeto que não dá para ser medido, um carinho tão grande que hoje ninguém sabe ao certo por qual motivo ele existe. A única certeza que tenho é que o legado que ficou desse relacionamento,  foi a família dela!

Em um relacionamento dependendo do quão intenso ele foi, não é possível se esquecer das pessoas que fizeram parte dele, pessoas que ficam, e um carinho que acabou existindo da maneira mais natural do mundo, um carinho que não poderá ser comprado pelo novo “genro”. Aliás que maravilha não ser “superado” pelo atual genro, acho que esse deve ser o sonho de qualquer ex-genro(os que tomaram um pé na bunda, é claro).

Ps: O nobre blogueiro esclarece, que tomou 3 pés na bunda oficiais, e que foi superado por todos os atuais genros, mas ficou com um legado que muito o orgulha do seu primeiro relacionamento, mas que infelizmente o atual genro, conseguiu em apenas uma visita superá-lo(o ódio e a inveja fica aqui registrado, até porque o cara é irritantemente muito mais bonito, falo isso até porque essa porra de inveja branca é viadagem).

Por isso, por essa história as Sambadinhas do Ale se despedem de 2013, afirmando que o legado de um relacionamento é a família que se ganha com ele, os irmãos, avós, tios e ”novos pais”, o que fica é o carinho que surgiu pela simples empatia do que foi feito durante todo um relacionamento. Um carinho que seu ex, ou sua ex esqueceu, mas que a família dele ou dela nunca mais vai deixar de ter.

Desejo à todos um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo!!!!!

Após as minhas férias estarei de volta com mais histórias e teorias de verdades que podem ou não ter algum sentido pra sua vida! Enquanto o blog estará de férias, serão lançados dois vídeos onde o nobre blogueiro participa como ator no canal youtube.com/atordoadooficial . Fiquem ligados, dêem muitas risadas e até a volta!!!!

Abraços e Beijos

Alexandre Oliveira

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

NÃO EXISTEM MAIS HOMENS FOFOS


Um ótimo dia para você que inicia a leitura do texto de hoje do blogueiro mais odiado de Niterói.

Hoje, ousarei meter a minha colher numa discussão, que é muito comum entre as mulheres, aquela tradicional conversa que afirma que não existem mais homens decentes e hoje vamos discutir, o nível de diferença que há entre o ideal fofo e o ideal canalha, trazendo a tona a confusão que em geral as mulheres causam.

Há quase 10 anos, fui chamado pela primeira vez por uma palavra que muito uso aqui no blog: Fofo. A pessoa que me chamou pela primeira vez deste adjetivo foi minha primeira sogra, e logo depois passou a ser muito usada pela minha primeira namorada, através dos anos fui diversas vezes taxado de fofo, termo que na época era muito bem aplicado, já que eu de fato era uma graça de pessoa, um anjo de menino, o garoto que todas as mães queriam como genro.

Não quero dizer com isso que deixei de ser o que fui taxado de ser, apenas digo que o termo pode ser mal aplicado a mim ou a qualquer homem dependendo do que ele é, mas acima de tudo de como ele trata as mulheres que se relaciona.

Canso de ver aos montes, mulheres chamando canalhas de fofo, daí me confundi. Me confundi, porque para mim o termo significava um cara romântico, educado, que trata suas mulheres como ladies, nunca como cachorras e que as sogras tenham ele como um ser abençoado, um anjo que caiu do céu para fazer suas filhas felizes. No passado esse termo também era usado para definir os gordinhos, que educadamente eram chamados de fofos. Termo também utilizado para definir pessoas ou objetos que de tão lindos davam vontade de apertar, tipo como a Felicia do desenho, essas pessoas/objetos, eram taxados assim como fofos, devido a vontade que davam nos outros de ter um momento “Felicia”.

Isso era o que pensávamos, mas hoje o termo passou a ser mal aplicado. Vejo amigos, pilantras, que enganam, mentem, usam sua cara de pau para manipular as mulheres, com elas fazendo papel de completas idiotas e mesmo com as mesmas sabendo de tudo  ainda sim, dizem: “ele é muito fofo”.

Se o cara não se enquadra na função de cara ideal para se casar, nem o genro ideal que sua mãe sonhou, porque chamar o cara de fofo? Porque ele dá vontade de apertar? Porque ele é gordinho?

Em alguns casos essa taxação pode ter algum sentido, um dos quais escrevi acima, mas eu como presidente, escritor, editor e consultor das Sambadinhas do Ale lanço uma teoria sobre isso:

Uma mulher chama um cara de fofo  apenas por ele ser educado e bonitinho, o termo perdeu a sua completude inicial, porque as mulheres simplesmente perderam a confiança nos homens, perderam a admiração que tinham pelos caras ideais, pois como eles não existem mais, então passam a não ter motivos para adequar o termo apenas para o príncipe encantado, assim passam a se conformar com as mínimas características da fofura masculina, e assim perdem totalmente o sentido quando chamam um cara assim. Quando na realidade quem perdeu o sentido foram nós homens, e o desejo  de independência que as mulheres tem hoje, causando a batida do tico e teco dos homens, que passam a não saber como serem melhores, e as mulheres desconfiadas passam a agir como “qualquer uma”, perdendo sua feminilidade e o seu senso critíco, misturando os verdadeiros, com os falsos fofos, os colocando assim na mesma panela para sua louca escolha.

Com isso tudo a confusão está ai, ninguém sabe mais quem é quem, e cada um se vê de uma maneira, o que não dá é se fazer de coitado para ganhar pontos quando todos sabem o que você é. E nem querer destrinchar e atacar pessoas só porque você se acha verdadeiro, quando não está sendo em seu discurso de fofo master. Isso vale pra mim, e pra todos os homens que andam por ai com uma máscara e quando as retiramos, os mesmos metem o dedo na cara, atacando em vez de analisar a si mesmos.

Tá ai, desconfundimos confundindo ainda mais, esse é o blog que diz o que ninguém gosta de escutar. O único blog que entrega as verdades e mentiras do próprio blogueiro.

Beijos e Abraços

Alexandre Oliveira

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Quando Tua Amiga Pega O Seu Homem


O texto de hoje é dedicado, as garotas e suas rivalidades cotidianas.

Todos sabem o quanto mulheres são seres bem competitivos, agora imagine quando uma amiga pega o cara da outra?! Imagine se aquele carinha que a Gata(1) pega, é “roubado” pela Gata(2). Guerra mundial na certa né?!

A rivalidade feminina nesse caso é facilmente entendida, afinal, uma “fura olho” dificilmente deve ser perdoada,  assim explico minha nova tese:

Um furador de olho masculino é levado pelo instinto, logo em nenhum momento ele planeja, homens infelizmente não tem o dom do planejamento, e pensam com a cabeça de baixo e não com a de cima, então são muito levados pelo momento, por isso. No caso das mulheres o caso é completamente diferente, até porque ela já sabe que o cara é o maior galinha, mas sabe que sua amiga é apaixonada pelo cara, e mesmo assim planeja minuciosamente como praticar essa volta de 360°.

Lembremos, que em 99% dos casos, isso em terra cariocas é claro, o homem é que chega na mulher, logo essa Gata(2), tem em mente a revolta de sua amiga, caso ela pegue o carinha em questão, mas mesmo assim reflete sobre isso, planeja uma maneira de sua “amiga” não saber e arma todo um cenário com o pegue-te, para dar uns amassos num lugar apropriado.

Daí concluímos que as mulheres tem um senso de planejamento muito maior do que os homens, e que raramente agem pelo instinto, salvo os casos em que o álcool for utilizado como desculpa. No entanto a frase “eu bebi, então não lembro do que aconteceu”,  tem a seguinte tradução: “Eu bebi  e fiz merda”, já que sempre que um ser humano bebe e não se lembra do que aconteceu é porque fez algo tão assustador, que o próprio cérebro se recusa a lembrar, isso também é chamado de: Trauma Alcoólico.

Perdoar sempre é preciso, não pelos outros, mas para uma libertação do seu próprio ser, em relação as suas próximas vivências que o mundo irá apresentar, e que você recusará devido aos perdões não dados que bloquearam o seu “instinto aventureiro”.

Contudo, é necessário analisar se o erro cometido faz parte de uma essência da outra pessoa , da qual te fará mal, a todo tempo, não satisfazendo seu espiríto de justiça e o seu afeto recíproco de maneira aceitável, ou se foi um caso isolado do qual mesmo planejando, foi uma situação que não faz parte do caráter da amiga em questão.

Porém, não tenho dúvidas, que pra você mulher, o pior é quando o seu agora “ex-peguete” namora com sua amiga, ai o ciúme é enorme, e a convivência  torna-se  impossível, assim caia fora, pois o idiota do seu ex, além de partir seu coração, conseguiu também acabar com uma das melhores amizades da sua vida, ou não né?! Já que ele pode apenas ter aberto seus olhos para uma amiga que nada valia.

Então, proponho essa análise, quais amigas  jogam junto com você? E acima de tudo, o que acontece quando a sua amiga pega o seu ex, ou pior, o seu atual pegue-te? Você aplica o desapego? Você passa a odiar os dois?

No fundo, sou a favor da regra, se  a amiga pegou, você não pega, assim nunca dará merda!

Enfim, são muitas opções, mas reflitam mulheres sobre isso, pois quando sua amiga pega o seu homem, é uma situação que só você pode resolver......

Beijos e Abraços

Alexandre Oliveira

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ciúmes bobos, meus, seus, nossos!


Há temos atrás, escrevi aqui nas sambadinhas, o quanto era problemático um relacionamento com excesso de ciúmes, e hoje vim aqui novamente para falar desse tema, mas de uma outra forma, pra começar, eu devo admitir algo para meus leitores e leitora até então não sabiam: Eu sou ciumento!

É difícil de se admitir isso, é difícil para qualquer um admitir ter em si um sentimento que repreende ações e que em muitos momentos causa stress. Por muitos anos me coloquei como um ariano não dependente a pessoas, e a sentimentos repressores, mas talvez eu seja o mais repressor de todos.

Sabe quando seus amigos se juntam e logo tu não está presente por causa de trabalho ou outro motivo? Sabe aquela festa, em que todos aparecem na foto menos você? Lembra daquela reunião que todos do grupo foram convocados e esqueceram de avisar exatamente a você? Sabe aquela foto da pessoa que tu tá ficando ou namorando, com outra pessoa do sexo oposto? Ou quando uma pessoa do sexo oposto , muito suspeita comenta a foto da tua garota dizendo que ela está linda e gata? Sabe quando seu melhor amigo sai numa foto com outro amigo dizendo que o outro é o melhor?

Pois bem, todos esses motivos me causam uma raiva profunda, fico brabo, de cara amarrada e não consigo parar de pensar nisso, logo sou um neurótico ciumento. A diferença de mim para os outros é que não falo pra ninguém que estou brabo, e isso se chama ciúme encubado. A parte mais dramática disso é que como não admitimos nosso ciúme, os guardamos em nossa memória para um ataque futuro, o famoso: “jogar na cara”. Em futuras discussões com amigos, dizemos: “lembra aquela vez que tu não me chamou para aquela festa? ”

Usamos a memória como arma, daí lembranças de uma situação não resolvida em função do ciúme, e a mesma vira álibi para questionamentos, onde a resposta é só a retórica de algo que não pode ser explicado. No caso das mulheres, elas usam muito este recurso, elas são bem mais encucadas, para elas qualquer amiga de seu namorado, é uma piranha!

Essa história de que um ciuminho de leve em qualquer relacionamento dá uma apimentada, é verdade, desde que saibamos lidar com o sentimento de maneira que ele contribua para a relação, desde que ele seja usado para demonstrar afeição, interesse, mas sem tirar a liberdade de ninguém, pois quando a liberdade é tirada, o desapego é necessário.

O caso é que tem homens que são mais machistas do que ciumentos, porque digo isso? Digo, porque tem cara que usa o ciúme como arma para deixar sua mulher em casa e ir pra balada. Inventando uma briga com a garota para ela ficar em casa e ele sair, já vi muito isso. O cara se diz ciumento e inventa desculpas, nas roupas dela, no jeito de falar e até no jeito de ter carinho com seus amigos, apenas para que ela não “faça”, o que o escroto anda fazendo na rua, que é meter um chifre nela, como se ele por ser homem, tivesse o desprendimento necessário para tal, e só ele pudesse dar a pulada de cerca, como se isso fosse autorizado por uma força divina, somente para os homens e não para as mulheres.

E o que vemos na rua é uma mulherada, violenta, descarada, piranhando cada vez mais, por uma repressão do passado, que ela nem viveu muito, mas que como suas matriarcas contaram, ela se sente no dever de fazer uma “revolução” na sociedade, começando pelo seu próprio direito de pegar 10, 15 numa balada. E quando num relacionamento, os homens se sentem com medo, agem com insegurança com todas as que se relacionam, isso para os poucos homens para namorar decentes, existentes no mundo.

Não deixe o aprisionamento de um ciúme fictício ou não te aprisionar, deixa se envolver, por quem te faz bem e te acrescenta, te faz bem e te joga pra cima, e que acima de tudo te valorize como tu és.

O que digo, é que o ciúme, é normal, e que quando bem usado pode ser um alimentador da relação. Assim  deixe de sofrer pelo seu ciúme encubado, pare de imaginar coisas, e de sofrer sozinho, passe a ser um protagonista da sua história se preocupando apenas com o que é relevante. Afinal de contas, o mais bobo dos bobos tem um ciúme que ninguém vê.
Alexandre Oliveira

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Rejeição é NORMAL


O papo de hoje é brabo, é um papo que semeia muitas das resenhas em bares e baladas pelo Brasil. Porque que ela(ele), não me ama?

Um dos discursos mais recorrentes para essa insatisfação é a dedicação que é apresentada a outra pessoa. A mulher se dedica, pensa em coisas bonitinhas, manda mensagens, se preocupa, dá atenção, planeja um relacionamento, se preocupa com o cara e sempre fica com ele quando ele mais precisa e não vê a reciprocidade sendo apresentada da maneira como gostaria.

Eis aqui uma das verdades da vida: ela é muito injusta. Principalmente nos relacionamentos não há uma justiça que se possa recorrer quando a rejeição inadequada acontece. Na cabeça de todos, há uma linha de pensamento que diz que caso você se dedique, tem de haver reciprocidade no sentimento depositado, e que quando isso não acontece, é porque você não tem sorte, Deus te abandonou, você vai ficar para titia e por ai vai.

Geralmente, desabafamos com os melhores amigos sobre essa injustiça, e os amigos como parceiros que são, dizem que a pessoa amada não vale nada e que não merece o nosso amor e que devemos partir pra outra, isso pra nós é inaceitável em um primeiro momento, mas se torna psicologicamente mais palpável com o passar do tempo. O que temos que entender na verdade, é que isso é normal e muito normal.

Por muitos anos pensei nessa injustiça como algo maldoso que acontecia em minha vida, por tempos, fui o rei de criar expectativas em cima de nenhum tipo de situação real, tive amores platônicos que ultrapassaram a barreira da normalidade, e quando eles se tornaram reais na fase adulta, eu não sabia como lidar com eles então sempre metia os pés pelas mãos.

Uma história que é um clássico na minha vida, é o dia em que fiquei apaixonado por uma menina numa boate, fiquei com ela, e logo trocamos mensagens e já estava eu criando expectativas em cima de nada, queria apresentá-la aos meus amigos e ficar com ela o máximo que podia, mas ela não, ela queria apenas curtir e viver a vida como ela, lhe estava sendo apresentada, mas ao mesmo tempo não queria perder o cara que lhe rendia atenção quando a mesma necessitava. Isso era inconsciente, ela era pilantra naturalmente, e não tinha a exata noção do quanto era injusta. Furou comigo diversas vezes, pisou o máximo em inúmeras situações e hoje somos amigos.

O que quero dizer com essa história?

Muitas vezes não somos rejeitados pela pessoa que somos. Acabamos sendo rejeitados por aquilo que não conseguimos provocar nas outras pessoas, somos rejeitados por um sentimento que não conseguimos fazer brotar na outra pessoa. Por muitas vezes essas pessoas que nos rejeitam, nos adoram, mas da maneira delas, de uma maneira peculiar e difícil de entender, elas nos tem atração, elas nos tem carinho, mas infelizmente elas não nos tem amor, e paixão da maneira como gostaríamos. Em alguns casos elas até gostariam de os ter, mas não os tem, e isso é culpa delas?

Não acho que exista uma relação de rejeição e culpa. Acho que a culpa dos outros está na mentira contada, está em quando somos enganados de propósito, quando propositalmente e planejadamente somos iludidos afim de outros motivos que desconhecemos, está em quando estamos fazendo papéis de “stand by”, para um sentimento maior, que é dedicado a uma outra pessoa, que não somos nós. O problema acontece, quando temos a exata sensação que somos “pessoas substitutas”, e o problema de verdade acontece, quando nos incomodamos por sermos pessoas substitutas, ai meu amigo e minha amiga: simplesmente FUDEU.

A partir do momento que entendemos o valor das pessoas e a importância delas para nossas vidas, passamos a de fato compreender e a vivenciar isso. Na situação que contei, entendi que a garota era uma péssima opção para um relacionamento de casal comigo, pois faltava a ela o sentimento que ela não tinha por mim. Entretanto percebi, os valores que ela tinha como pessoa, sua batalha, sua luta para superar seus traumas de família, seu humor sádico, sua extrema capacidade de se dedicar aos amigos quando eles mais precisavam. Apesar de sua preguiça de ser humano, e sua mania de choramingar sobre pequenas coisas da vida, ela tem qualidades que valem apena ter em minha vida, como amiga, lógico!

Hoje, trocamos idéias sobre relacionamentos, eu ajudo nos dela e elas nos meus. Nos ajudamos, quando preciso, e nos afastamos quando necessário, dois gênios fortes e de humores ácidos são complicados.

Daí, com isso tudo, percebi que as pessoas são muito mais do que futuros relacionamentos amorosos, elas são muito mais do que um passado que não deu certo. Elas são pessoas que tem um valor e que como tal, devem ser valorizadas e enquadradas na sua vida como podem.  Perder pessoas de valor, não é inteligente. Ah propósito, minha ex-namorada me mandou uma mensagem dizendo que juntou os panos de bunda com o “novo namorado” e que está feliz demais, sinceramente fico muito feliz por ela, pois é uma pessoa fantástica e uma das garotas mais incríveis que conheci, e que merece tudo de melhor nessa vida, e pelo que parece está tendo tudo isso.

Virão? O tempo passa, e as mágoas de uma rejeição devem ser superadas, é normal ser rejeitado, acontece todos os dias, o que não se pode é ser ENGANADO,  mentira só se tem perdão uma vez, e pra muitos não existe perdão nunca.

Durante todo esse texto, você pensou nas vezes que foi rejeitado e como superou isso, e se foi capaz de valorizar quem deveria. Tenho certeza, que você que está ai sentado agora reclamando que ninguém te ama, tem alguém que está ai pertinho te querendo demais, e pronto para ser “abençoado” por ti.

No entanto, amor não se inventa, ele simplesmente nasce, brota, das raízes mais fundas do nosso ser. Não dá pra olhar para o lado e dizer: “agora eu quero esse”, isso tem que ser natural, o amor na maioria das vezes não é justo, não dá pra exigir justiça quando não se é justa com a maioria das pessoas que nos amaram na vida, amor é pra ser recíproco sim, mas é pra acontecer e não se inventar, não para se enganar. Portanto, já somos injustos todos os dias, e temos de pensar sobre isso, não dá pra se reclamar de justiça, quando não se é justo  com todos, e será que dá pra se exigir justiça no amor?  Para este blog há! É possível exigir, quando a justiça é para uma pessoa, pois para essa pessoa este amor será recíproco, especial e único, já que se fosse pra todo mundo não seria tão transcendental.

Alexandre Oliveira

 

 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O lado bom da vida

“Estou praticando ser gentil, ao invés de ter razão”

A frase acima é espetacular, e muito difícil de ser praticada, embora seja o melhor a fazer nessa vida. Ela foi tirada de um livro que acabei de ler chamado “O Lado Bom da Vida” do escritor Matthew Quick,, recomendo a todos a leitura, com profundas reflexões. No livro, Pat Peoples, acabou de sair de uma Clínica de loucos, e após muito tempo sua mãe o tira de lá, e ele volta ao convivio com família e amigos, sem lembrar ainda do que ocasionou seu problema, seu objetivo é buscar melhorar o tempo inteiro, fazer tudo que sua ex-esposa gostaria que ele fizesse, daí ele começa a malhar muito, correr, pratica ser mais gentil ao invés de ter razão, e passa a ler os livros que sua amada Nikki adorava, tudo isso para acabar com o tempo separados. Com essa idéia na cabeça, ele busca ser mais otimista, sempre acreditando que vai reconquistar sua ex-esposa, e no caminho encontra várias pessoas, situações interessantes e surpreendentes.

Muito difícil é ver o lado bom das coisas, acho que nesse mundo conheço uma pessoa que é fera nisso: minha mãe. Ela é daqueles tipos de pessoa que pega uma mínima porcentagem de algo bacana que a pessoa tenha e transforma isso numa incrível qualidade. Óbvio que nem sempre ela foi assim, no passado ela teve opiniões fortes e um temperamento extremamente explosivo como boa Leonina que é. No fundo o tempo meio que amansa as pessoas, creio que isso que tenha acontecido com a dona Graça. Na verdade,  é muito difícil pensar na gentileza antes da pancada explosiva, antes da opinião extremamente cruel e sincera, no geral é complicado demais ser otimista com as pessoas.

Num passado não muito distante, até bem próximo, fiz muito isso, massacrei com opiniões fortes e sinceras muitas pessoas, magoei, fui profundo demais sem necessidade. Muitas das pessoas, dais quais julguei de uma maneira inicial de forma ruim, tive a oportunidade de prestar mais atenção nelas e rever meus conceitos, assim como Pat Peoples, consegui ver o lado bom delas e assim seguir a vida, diminuindo o instinto raivoso do ser humano, trazendo muitas delas pra perto, as tornando amigas de verdade.

No entanto ver o lado bom exige uma pureza de coração muito intimista, uma pureza que perdemos quando deixamos de acreditar nos sentimentos, nas pessoas, quando deixamos de acreditar nas fantasias que o mundo nos impõem(Papai Noel, Coelho da Pascoa e Contos de Fadas),  e nos tiram numa fração de segundos. Acreditar então é a premissa principal para se conseguir ver e viver o lado bom da vida. Isso pois as vezes duvidamos demais dos outros, e de nós mesmos.

Não dá pra ficar cobrando das pessoas que elas sejam o que queremos que sejam, necessitamos é de encontrar a felicidade, naquelas que realmente nos façam feliz, independente de como essa felicidade se dê.

No livro Pat diz que não quer mais assistir filmes, pois o único filme que quer assistir agora é o filme da sua vida, filme esse que quem esta escrevendo o roteiro é Deus, mas que ele tem por obrigação, estar preparado para todas as cenas do filme. Assim ele busca se tornar um homem melhor para que sua esposa o aceite de volta, e no fim das contas tudo que ele faz, acaba o tornando um homem melhor em todos os sentidos. De todo modo, nosso personagem aparece com um distúrbio mental, e quem dera que todos tivessem distúrbios mentais para acreditar numa história feliz, pra acreditar que existe o amor da sua vida, amigos de fé, o trabalho dos sonhos e uma família de fato “perfeita”.

Há anos atrás uma amiga minha que óbvio não citarei aqui, embora não fale com a mesma há anos. Bom, ela acreditava em romances, acreditava que todo o cara que ela ficava, poderia vir a ser o amor da sua vida, por esse motivo ela se arriscava emocionalmente com todos que ficava, e assim na maioria das vezes se decepcionava e vinha desabafar comigo. E eu dizia pra ela pegar mais leve, e ir com calma, pois ela mergulhava muito de cabeça nas relações. E ela me disse algo que me fez entender  o que ela passava.

“ Ale, o meu sonho é conhecer o homem da minha vida, o cara que vai me amar, que eu o amarei, que vai cuidar de mim e eu dele, o cara que vai dormir comigo todos os dias me fazendo cafuné, o cara que quando eu acordar, vai sorrir pra mim e dizer que eu sou linda até acordando, o cara que quando eu estiver desanimada, ele vai me animar, e que quando ele estiver desanimado, eu vou apoiá-lo sem perguntar o porque de tudo, apenas por eu saber que estou lá com ele, e que assim vai se sentir seguro por eu estar lá. O cara que vai ser o pai dos meus filhos, e que terá o maior prazer de dividir a cama para brincar com os pequenos, e que quando formos um dia avós sentados em uma cadeira de balanço vendo os netos brincarem, ele vai me dar um beijo e dizer que ainda me ama”

Ali, eu percebi o brilho nos olhos da menina quando dizia essas palavras, pois ela acreditava que isso era possível, assim por mais louco que podia parecer os riscos que ela corria, de sucessivas decepções, naquele momento tive a certeza, que ela um dia encontraria seu objetivo de felicidade, e que nunca se desviaria do foco, por ”lancinhos” sem importância para satisfação do prazer, como ela mesma disse.

Daí, refleti sobre algumas coisas, a verdade é que falta um pouco de utopia na nossa realidade, falta um pouco de sonho dentro da realidade,  falta muita crença, falta espirito de luta e acima de tudo falta fazer do sonho um sonho, e acreditar mais nele do que numa realidade politicamente correta e possível, pois as vezes o impossível só se torna realidade vendo o lado bom da vida.

Portanto, se refletirmos bem, as pessoas de maior sucesso na vida são aquelas que lutaram pelos seus sonhos, sem se abalarem pelos obstáculos, sem acreditarem que aquilo não era possível. Pessoas felizes são aquelas que buscam incessantemente o que querem com muita raça, sabendo que no fim daquela estrada a conquista terá valido apena, e acreditar que não é possível, é o sinal que você ainda não está preparado para conseguir o que quer.

“Eu acredito, tenho fé, e tenho muita raça, e não há quem me faça desistir”

Pense nisso, e veja o lado bom da vida, o seu qual é?

Até as próximas Sambadinhas do Ale!!!!

Abraços e Beijos

Alexandre Oliveira

domingo, 15 de setembro de 2013

Uma História de Amor(Texto 100)

" O centésimo a gente não esquece"
 
Muito pesquisei e muito pensei, e hoje saiu as Sambadinhas de N°100, mas antes, algumas pequenas considerações:

Outro dia numa conversa sobre filhos, amores e possibilidades, percebi algumas coisas que talvez não tinha percebido antes, por muitas vezes nos últimos anos me vi como um desacreditado no romantismo mas que usava isso, como objeto de fazer um jogo completo e digamos assim gostosinho. Por vezes me olhei e me perguntei onde estava o cara que escrevia poemas aos 16 anos.

Acho que na verdade ele sempre esteve ali, no mesmo lugar, guardado em algum canto, amordaçado e amarrado dentro de um container, louco, ansioso para ser libertado, e para tal seria necessário uma heroína, não como uma droga de mesmo nome, tão pouco uma personagem de filmes ou desenhos. Necessário seria aparecer aquela garota que mexe com seu corpo, causando um misto de sensações quentes em todos os sentidos, que provoca uma química incandecente até perdemos a noção da hora.

O que sempre soube, é que isso advém de muito conhecimento e análise de si mesmo e que eu não era capaz de me apaixonar de primeiras ou de segundas vezes, essa capacidade eu perdi junto com o fim da adolescência. Mas na verdade o que não perdi foi a capacidade de me encantar com o brilho de algumas pessoas, causados por beleza, charme, inteligência, carisma ou talvez pelo simples brilho do sorriso com o olhar.

No fundo, quando conheço e fico com alguém, já sei exatamente o que posso vir a sentir no futuro, e  isso já me causa uma preparação psicológica para não sofrer caso o término aconteça, e isso faz com que, caso o pé na bunda aconteça, eu me recupere rápido e parta pra outra. Muitos chamaram de insensibilidade, outros acharam que isso é fruto de uma mente traumatizada, mas o fato é que essa é uma linha de raciocínio lógica e defensiva, mas que corre riscos, mesmo sabendo o quão sofridas pode vir a ser o resultados disso. Cada um pensa de um jeito, mas quando há reciprocidade de sentimento, tudo é possível. Então a partir de hoje acreditaremos novamente na verdade de um romance verdadeiro, e de possibilidades infinitas.

Numa linha traumática surge o primeiro texto desse blog, e muitos outros vieram em seguida, exatamente 99 textos, mas em nenhum deles partimos de um tema base, uma história, um romance de sucesso na vida, é por esse motivo que no texto de número 100, escrevo hoje uma história que inspira e nos faz suspirar, e caso você que lê isso agora, esteja sem paciência pra ler, pare por aqui, visto que essa história que escolhi para o centésimo texto, é longa e exigiram do meu computador  5 páginas de Word, mas que se fosse resolver ler, tenho certeza que essa história emocionará você, e para se sensibilizar e percorrer todas as palavras escritas nela de maneira resumida, demorará no máximo 10 minutos. Coloque uma música romântica nos ouvidos, e caia dentro desse lindo romance que contarei abaixo:
 
 
Uma História de Amor
O ano não me disseram, mas foi um ano em que uma banda de Rock bem humorada bombava, numa época que a internet nem sonhava em ser como é hoje, os disquetes ainda eram muito usados e os namoros a distância aconteciam através de carta, e revistas que ajudavam nessa ponte. Mathew tinha apenas 11 anos, tinha um jeito sem jeito, era magrelo, tinha longas madeixas encaracoladas conservadas pela sua mãe e foi a sua primeira bienal do livro, lá ele como romântico assumido que era, compra um livro de poemas, livro este que era o único que o mesmo podia comprar, já que tinha apenas R$2,00. Seu pensamento era simples, ali ele poderia aprender a métrica dos poemas e após primeiro copiar os sonetos para sua “amada” da época chamada Nathalie, ele poderia escrever seus próprios poemas, com essa idéia na cabeça, Mathew copia seu primeiro poema que dizia:
“Não vês quantas rosas belas, o sereno umideceu, pois olha flor da minha alma, mas vezes mais vezes te adoro eu” e “Minha é um astro apagado que tão triste que não havia mergulhado na noite do seu cabelo”
Empolgado e cheio de gás, ele vai até a sua amada na hora do lanche, e quando a encontra abre um sorriso cativante de menino maluquinho, e naquela a hora sem muito entender, mas com um ar esnobe do tamanho do mundo Natalie, ignora a declaração de amor e rasga a folha do poema na frente de Mathew. O menino traumatizado não entende direito o que fora feito do amor, e não entendera bem porque não tinha uma reciprocidade. E naquele mesmo ano, o menino assistiu por muitas vezes seu pai indo a bares e se relacionando com garotas que não eram sua mãe. Num determinado dia o pai o deixa em casa e volta ´para sair com uma mulher, sua mãe vai até o menino e encurrala ele na entrada do banheiro, e começa a perguntar ao menino o que havia acontecido com seu pai, Mathew então chora copiosamente após a pressão imposta pela mãe, e não responde aonde estava seu pai, a mãe revoltada também chora muito e deixa o menino sozinho tomar seu banho. Ao final daquela dramática cena, o menino promete que o dia que namorar e encontrar o amor da sua vida, não fará outra coisa se não cuidar dela o máximo que puder, a amando e acima de tudo não a deixando sentir o que sua mãe sentira naquela noite.
Passados 5 anos, Mathew insistia em seus romantismos batidos e exagero no uso de palavras e com falta de atitude. Sua personalidade tímida não deixava que o mesmo pudesse buscar seu sentimentos, demonstrando as mulheres não só seus poemas, mas seus beijos, pegada e jeito de ser divertido.
Passado uns meses uma grande história de amor acontece debaixo de seus olhos e renova sua empolgação, quando seu melhor amigo Diego, no alto de sua timidez conhece Isabela, e sem saber o que dizer escreve uma carta declarando todo seu amor à primeira vista, a menina fica totalmente assustada e renega a carta, mas Mathew cria um plano para ajudar seu amigo, e ao ir embora chama o amigo para ir junto, já que a menina vai para o mesmo lado que o seu, e sabendo da timidez dele, Mathew caminha ao lado dos dois, e puxa um assunto onde todos podem falar um pouco, e quando o papo pega fogo, ele vai recuando seus passos e vira uma esquina, permitindo que seu amigo crie coragem  e chame Isabela para sair. Com isso Diego e Isabela saem para o cinema, dão seu primeiro beijo, namoram por 7 anos e se casam, naturalmente, Maty é escolhido como um dos padrinhos .
Depois desse momento cupido, nosso protagonista se anima, e após anos ele encontra a primeira garota que o mesmo reconhece como tendo um sorriso que brilha junto com o olho, e dá seu primeiro beijo, um beijo que o fez pensar pela primeira vez na vida que tinha encontrado  alguém para sempre, e um te amo desajeitado sai de sua boca, e a menina logo fica assustada e não sabe o que fazer e passa a “cagar” pra ele. Maty então passa a insistir por 2 meses naquele romance sem sentido. Mas em sua cabeça mesmo descobrindo que era o amante, já que a menina aparece com o cara no dia da festa de seu grupo de teatro, o mesmo continuava acreditando no amor, mais ainda, apesar do sofrimento, ele passa a entender que vale muito apena ter romances em vez de ficadas sem contexto.
Após 3 anos, o nosso Galã desajeitado conhece uma menina e se encanta pela sua personalidade, mas havia um problema, a garota era sua aluna em um curso de qualificação profissional, no entanto mesmo assim ele arrisca nesse romance e quebra a cara mais uma vez, ao descobrir que depois de 5 meses, crendo que vivia um romance, na realidade tudo era ilusão, já que a garota ficara naquele tempo todo com 5 garotos de sua turma. Ali Maty percebera que algo deveria mudar em sua vida, ali ele percebia que um verdadeiro amor não tinha passado em sua vida ainda, visto que para ser amor de verdade tinha que de ter a reciprocidade.
Após viagens ao sul do país, nosso protagonista encontra a reciprocidade por uma bela loira gaúcha que pelo seu jeito simples e levada de vida tranquila, mas com muitos sonhos, traz de volta Maty para a vida, e ele passa a conhecer o que até então era seu sonho, uma garota que daria a ele o mesmo valor que ele dava a quem gostava, um valor que vinha acompanhado de muito amor e carinho. Mas infelizmente depois de muitas viagens a Porto Alegre e muitas brigas em função da distância que aquele romance gerava, ela então termina o namoro com ele, gerando muita dor e choro. E após anos de lei do desapego uma semana muda sua vida para sempre.
Yara era uma imigrante inglesa que despertava olhares de todos os homens com seu jeito original de ser, era sempre animada e sempre tinha o que dizer e para quem dizer, sinceridade era seu forte e muitas vezes, pecava pelo excesso. Ela era animada, sempre saia pra onde desse “ na telha”. Para onde fosse sua animação e empolgação eram as mesmas, sempre pra cima e tentando unir as pessoas. Mathew já  a conhecia fazia pelo menos 2 anos, era até engraçado pra ele, pois a tinha conhecido em um sertanejo, onde a menina fazia aniversário, e onde ela  procurava por seu melhor amigo, amigo este que a mesma tinha um caso mal resolvido, então ela no meio da noite pede ajuda exatamente de Maty, que já sabia da história, e que para não comprometer o amigo, optou por só ouvir a história, sem dar muitas opiniões. Passado o tempo, a gata saíra várias vezes com eles, presenciando as diversas situações que passavam Maty e seu melhor amigo David, o mesmo que ela procurava quando conheceu nosso protagonista. Numa delas David encontra uma mulher que viria a ser sua namorada chamada Monalisa, uma mulher chapa quente e de muita personalidade que não levava desaforo pra casa, e que logo encantou David, e após diversas confusões acabaram se rendendo aquele romance tórrido e namoraram. Bem, só que nesse meio tempo Yara, não percebera o quanto gostava de David e só passa a perceber que ele não dava bola nenhuma pra ela, quando os dois por motivos bobos e toscos passam a não se falar mais. Estranho parecia a Mathew, já que achava que os dois tinham uma química incrível como amigos e que apesar dos exageros de personalidade de ambos, poderiam produzir muitas coisas juntos no futuro. Futuro este que chegou e após frustradas tentativas de reatar a relação com David, Yara meio que sem querer encontra o amor da sua vida, mas isso ainda é uma outra história.
Uma outra história, pois David e Yara são fundamentais para que nossa história de fato se torne um romance daqueles que inspiram multidões. Quando David conhecera as futura namorada, Monalisa, Mathew andara na rua e encontra com Yara, ela naquele momento estava acompanhada de uma amiga, Júlia. Maty já tinha reparado na moça outras vezes e a considerava uma das mulheres mais lindas que já avistara na vida, ela em sua cabeça era uma daquelas pessoas de quem é muito fácil se apaixonar, e por esse motivo, e por medo, ele não dá muita atenção ao ser apresentado a menina, e acaba sendo visto pela moça como um cara bonito mas anti-social.
A amiga de Yara era uma menina, uma mulher, uma pessoa que tinham olhos que brilhavam junto com o sorriso, um corpo bem torneado e um sorriso que dava paz a qualquer ser humano, exalava simpatia o nome dela:  Júlia, ela talvez não soubesse disso e nem tinha a exata noção de quão linda era. Ela que sofrera em diversos relacionamentos, namorava um daqueles ogros que não se acredita existir, provavelmente o mesmo tinha suas qualidades, mas não a principal, para  uma mulher como Júlia, que é o poder e o querer cuidar de uma mulher como ela. Uma mulher que devia ser cuidada com muito carinho e a quem se deveria dar prazer como se não existisse mais o que fazer nesse mundo. A moça estava terminando a faculdade de direito, e depois de formada decidirá que o seu verdadeiro sonho era ser médica, e teve a ousadia de se arriscar em algo que por mais que parecesse um recomeço e desse muito medo, para ela, era o grande desafio de sua vida.
Na época que decidira o que queria, acontecem várias coisas que deixam a princesa com muito medo e receio, mas que davam força para que ela continuasse, a mesma termina o namoro sem futuro e resolve ir a um sertanejo com Yara e Mathew. Certamente, essa noite mudara toda a história de nosso protagonista. Naquela noite, Yara leva além de Júlia, uma amiga chamada Kate. No meio da noite, Mathew se vê encantado com Júlia, só que um problema havia, a mesma achava que Maty ficaria com Kate, visto que a moiçola não parava de se jogar em cima dele. Para qualquer um que olhava aquela situação cravaria que Maty por ser homem se arriscaria no “mais fácil”, mas ele era um homem de foco, e quando encantado por uma garota não conseguia olhar para outra e óbvio não daria uma chance a outra garota que não fosse a que, o encantou, nesse caso: Júlia.
Assim sendo, depois de muito conversar com  Júlia e a mesma incentivar ele a ficar com Kate, Maty, consegue dançar com Júlia, e depois de muito clima, quando parecia que o beijo era certo e o cenário, música, elenco e clima estavam prontos para tal, eis que ela começa a passar mal, e vai até o banheiro vomitar, e retorna vomitando muito no meio da Boate, Maty então não se exime de responsabilidade, e resolve cuidar da moça, dá tchau as outras meninas, e leva a menina para o carro, onde depois de muito passar mal ela consegue dormir.
No fim de noite, Mathew leva todas para casa de Júlia e ela o chama para dormir com ela. Ele sem entender nada, cumpri a ordem, mas a noite era realmente para o sono e apesar de muito querer a moça, ele acaba saindo pela manhã sem o beijo tão esperado, e uma sensação de ficou faltando algo.
Naquele momento, ela sofria pela perda do namorado, sofria por passar mal pelo porre que havia tomado, mas sabia que tinha uma atração pelo bonito e fofo  Mathew. Após ouvir muitos elogios das .amigas em relação ao moço, ela resolve sair com ele na semana seguinte. Ele confuso, não sabia muito o que fazer, e ela menos ainda, assim não sabia se teria seu tão esperado primeiro beijo, e a dúvida na cabeça de ambos os intrigavam, afinal, será que o beijo iria encaixar? Será que rolaria química? Essa dúvida permeava na cabeça dos dois, e na dúvida depois de se preocupar muito com o hálito, a moça finalmente dá uma chance a ele, e os dois finalmente se beijam no meio de um show de música brasileira no litoral do Rio de Janeiro. Após o beijo a tranquilidade invade o coração de ambos, pois o encaixe aconteceu e não havia mais o que se fazer e a frase de ordem era deixar rolar pra ver o que dava, e o que deu foi muito mais do que esperavam.
No carro conversaram sobre suas vidas, seus relacionamentos, seus traumas e sofrimentos, num papo que tanto durou que poderia ser prolongado por horas, já que ambos possuem uma capacidade de prolongar o assunto, capacidade essa, de quando o assunto parece ter acabado, emendam um pensamento que passa a fazer sentido e trazer mais resenha. Ao chega  em sua  casa, Júlia resolve por os “pingos nos Is”, e joga um balde de água fria necessário em Mathew, ela diz que eles começaram errado e acabaram dormindo juntos antes de sequer darem seu primeiro beijo, e que tudo aconteceria de maneira gradativa, aos poucos, sem pressa. Ao ouvir isso Maty cai na real, e mesmo com a água fria ele se sente tranquilo pois, o que ela dizia era verdade, e que eles teriam de recomeçar do zero.
Dias depois marcam de sair, mas não conseguem se curtir ao máximo, pois Yara no máximo de seu porre os levam para um pagode, e acaba sendo a atração da noite, mas para Maty isso nada importava pois o que ele queria mesmo era ficar com Júlia, e assim ele estava, e no fim das contas Yara era divertida e Maty tinha um carinho pela moça, um sentimento de amizade natural que surgiu com o tempo.
Nos dias que se seguiram, Jú e Maty não se viram, mas a saudade apertou e Júlia dá o primeiro passo e envia uma mensagem para ele despertando a saudade que ambos sentiam, ele fica todo bobo, e se sente tão bem que suas expectativas e preocupações são zeradas.
Infelizmente em virtude das viagens de ambos ficam tempos sem se ver, mas aquele carinho e atração, vai crescendo de maneira assustadora, e em um show de uma dupla de sucesso da época, os dois se curtem durante todo o show, se admiram, se olham, se beijam e se atracam de modo diferente, provavelmente ali surgira o verdadeiro sentimento, aquele sentimento que os fez não se separar pelo resto da vida, pois ele completava ela e vice e versa, e no fim daquela noite, o sexo era consequência, pois o prazer de ambos já estava satisfeito em tudo que rolara até ali, e que foi consagrado com o mais belo dos atos de homens e mulheres, com uma lua incandecente e grande no céu, e com uma quase transição para uma manhã de regozijamento, o amor deles se concretiza e é abençoada por Deus para todo o sempre.
Eles namoram durante anos,  Mathew compra um apartamento para os dois, Júlia termina a faculdade, e eles se casam ao som de Thousand Years. Depois de 1 ano casados, eles tem seu primeiro filho, um menino que não me disseram o nome, após 3 anos nasce o segundo, uma menina que guarda em seu olhar a mesma beleza sólida, brilhante e única que Júlia teve e tem em todos os seus anos de vida.
Hoje passam férias, depois de anos trabalhando como médica e feliz como sempre foi ao lado de Mathew, ela agradece a ele por todos os anos que passaram juntos, e ele diz que seus sonhos nunca teriam sido possíveis se ela não estivesse com ele. E a felicidade dos dois continua perdurando até hoje, e inspirando casais no mundo inteiro, a viver seus amores a cada dia como se fossem os últimos de suas vidas, e beijando um a outro com o mesmo prazer que tiveram na primeira vez.
“A coisa mais importante que aprenderam é amar e ser amado em retribuição”
Ps: No inicío ela disse a ele que Maty se cansaria dela, e como vimos, ele nunca se cansou dela e a amou e cuidou dela como a Princesa dos sonhos que tinha, Princesa essa que ela era na mais pura realidade. Princesa que é e como Princesa que continuará sendo pela eternidade dos dois.
E o nobre blogueiro se despede aqui do centésimo texto das Sambadinhas do Ale, desejando à todos, muita inspiração para encontrar o verdadeiro amor, e deixo aqui meus agradecimentos a Diego e Isabela, Mathew e Júlia, que me inspiraram para essa bela história, mas pura que a verdade mais verdadeira.
 
 
Beijos e Abraços
Alexandre Oliveira
 
 
 
 
 
 
 

 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A Urinada Que Dá Medo


O Mictório

Meus críticos costumam falar sobre este blog com grande desdenho, entendendo que relacionamentos são fruto de uma mente sem criatividade para outros assuntos de mais importância. No entanto algumas criticas, são bem construtivas, uma delas veio da minha Tia Jack, outro dia ao comentar sobre o blog, ela assim como meu irmão mais velho, reclamaram que um cara tão bem humorado e piadista quanto eu, falando de relacionamentos de forma tão densa e pragmática, esquecendo  assim sua veia cômica e sem pudor na fala era sim, um desperdício de criatividade. Na verdade, quando descobri que curtia escrever e que escrevia umas coisas bem bonitinhas, descobri também que não tinha talento algum para escrever algo de fato engraçado.

Entretanto, na tentativa de escrever algo mais leve e agradar parte da minha família, o texto de número 99 de hoje vem para tentar corrigir um pouco da história sempre “séria” deste blog, hoje tentarei desconstruir a poesia dos relacionamentos e escrever algo que tenha originalidade e que seja engraçado, e  para ver se consigo, hoje vou beirar a escrotidão, hoje conhecerão uma parte de mim que muitos conhecem, mas só que pessoalmente. Será que consigo? Então vamos lá.

Umas das situações que me deixa mais encabulado no mundo é urinar num mictório público com pessoas do lado, seja um shopping, num bar ou boate. Na real, não suporto a sensação de ninguém olhando pra mim na hora de mijar, eu sofro de uma “doença” que defino, como “síndrome do piru tímido”. É uma situação constrangedora, outro dia vedo um vídeo de humor na internet o cara urinava ao lado do outro e perguntava pra ele se o pênis dele era pequeno, e dizia que o sonho dele mais do que qualquer outra coisa era ter um “pau grande”, pelo menos mais 10cm dizia ele.

Numa boa, nunca parei pra reparar no órgão sexual dos “colegas” ao lado, primeiro porque tenho uma séria aversão ao pau alheio, e outra que imagina a situação de inveja que terei se olhar para o lado e ter um cara tipo, KID BENGALA do meu lado. Vou ficar numa decepção do tamanho do mundo, porque logo você imagina, que a mulher não vai querer um cara com um pinto tão pequeno como o seu, visto que comparado a um cara de pau grande a gente se sente, como se fosse um anão da branca de neve implorando para ser olhado por alguém.

Um outro ponto de vista e até um pouco mais complexo é a sensação de algum cara olhando pro seu ditocujo e o desejando, sensação estranha. Assim, tenho amigos Gays, e tenho um carinho e respeito recíproco por eles, mas no banheiro pra mim, todo mundo é inimigo mortal, entro lá e não quero que ninguém me olhe, se ficar olhando muito me sinto tímido de verdade, o coitado encolhe tanto que por mais aperto que este esteja sofrendo pra urinar quase some, parece viver naquela curto momento de inverno do polo norte com temperatura abaixo de zero, sabe aquele inverno onde por mais agasalhado que esteja, todos os pelinhos do corpo ficam arrepiados, sobe um calafrio e o corpo tem vontade de se embolar como um caracol?! Então essa é a sensação, a vontade de teletransporte para um calor é imenso e acima de tudo um teletransporte para um lugar onde tenha só o mictório e você.

Mas o pior mesmo é quando alguém cisma de puxar papo nesse momento de transe onde o alívio parece tão perto e a solidão necessária, ai é que o mundo acaba de vez, isso explica porque os homens não vão ao banheiro com os amigos bater papo. Isto porque este é um momento de paz e onde nós precisamos estar solos para nos concentrar, já as mulheres não, levam as amigas fazem aquele carnaval dentro do banheiro desenhando em palavras malvadas os vestidos das outras na festa ou na rua, e nem necessitam de privacidade, afinal elas conseguem abstrair isso. Pra mim isso prova, o quanto as coisas são difíceis para os homens, enquanto as mulheres tem a capacidade de se concentrar em várias coisas ao mesmo tempo, inclusive mijar e falar no telefone, nós homens temos de nos concentrar no arremate da urinada para o buraco do vaso ou mictório certo, temos de mirar e acertar, as mulheres só sentam e despejam com tranquilidade o liquido do alívio

Depois disso tudo há duas dicas para uma mijada masculina de qualidade: a primeira é que devemos fechar os olhos e nos concentrar no alívio e acima de tudo, imaginar que não tem ninguém nos vendo naquele momento íntimo , e assim esvaziar o que é de direito. A outra dica, é o cara estar bêbado, pois neste estado alcóolico, o cara balança para esquerda e direita e o balanço do corpo vai junto com o ditocujo, mas o esvaziamento em um liquido limpo, branco,  e transparente é certo, no entanto molhar seu tênis, parede, enfim o banheiro todo é certo.

Ps: Como todos sabem eu não bebo, mas num determinado dia resolvi beber na casa de uma amiga, além de mandar essa amiga ir tomar naquele lugar, voltei com meu primo cambaleando num caminho de 2KM mijando todas as paredes possíveis, quando chegamos na casa do meu tio para dormir, obviamente apaguei, e fui acordado pelo meu outro primo, pois existia uma poça de urina entre o móvel do computador e da televisão, e o mesmo disse que eu é que estava ali sem pudor nenhum mijando no local. No susto acordei e fui secar a urina no chão, chorando e resmungando dizendo que não era eu, e sinceramente, não lembro de ter urinado naquele local, mas a história fica para a história, mas ainda sim garanto que não fui eu.

Será que consegui escrever um texto como minha tia pediu? Me respondam por favor!

Este foi o texto de N°99 e no próximo uma história especial para o N°100. E acima de tudo, mandem suas perguntas, pois teremos 2 vídeos comemorativos antes do texto comemorativo, onde em um deles contarei tudo que vocês gostariam de saber sobre os textos e Alexandre Oliveira nunca disse.

Abraços e Beijos

Alexandre Oliveira

 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

A Gente Nem Ficou


“Sei que pra nós dois um romance é,... coisa complicada demais”

                                                                            Jorge e Matheus

O texto de hoje é em homenagem a todos que tiveram um romance platônico e para aqueles que tiveram a oportunidade de viver esse romance, mas que  só rolou uma vez e não se repetiu, hoje contarei histórias como sempre, usaremos exemplos e concluiremos as loucuras de sempre no texto de 98 das Sambadinhas do Ale, apenas mais dois e chegaremos neste histórico número 100.

O amor platônico na sua essência já é meio melancólico, segundo o Wikipédia significa: na acepção vulgar, a ligação amorosa entre duas pessoas sem aproximação sexual. Mas na verdade é o amor dentro do ideal platônico, que se torna um paradoxo visto que sua teoria não se fundamenta num interesse (mesmo o sexual), mas na virtude. Diz-se que é quem não tem interesses materiais ou prazeres mundanos.

No popular, é quando alguém tem interesse em outra pessoa(querendo no minímo beijar sua boca), sem que a outra pessoa saiba, e que mais, a mesma não tenha sequer contribuido na criação desse sentimento de maneira direta, geralmente a pessoa que recebe o “interesse” sequer imagina. Entre amigos, acontece muito isso.

Mas hoje não vamos lembrar dessas histórias de maneira triste, vamos lembrá-las com um sabor de romance não vivido que causa um sorriso de canto de boca e um leve suspiro de saudade do que não aconteceu. Afinal quem não nunca teve um tipo de romance não vivido por algum motivo?!

De cara, me lembro de um amigo que tive lá pelos meus 11 anos, ele era louco pela sua prima, uma magrela, que todos chamavam de saracura, para a maioria, nela não havia uma beleza estridente, mas para ele havia algo que não podia ser descrito em palavras, e parecia que apenas um beijo selaria, a paz necessária, para um momento de felicidade real que aconteceria pela valorização de um romance que existia apenas em sua cabeça. Mas infelizmente ele não era um garoto talentoso na arte do falar e da conquista, e nunca disse de maneira direta que queria ficar com ela, no único dia que teve a oportunidade de aproximar sua boca da dela e beijá-la, num momento de clima intenso nunca antes aparecido, ele foi interrompido pelo seu irmão que cortou todo clima, na época esse meu amigo disse apenas uma frase: “a gente nem ficou”.

Em outra históra, o mesmo garoto já no alto dos seus 30 anos, no auge de seu carnaval mais louco, bebia, fazia amizades e causava tanto que se tornou popular com um carisma não antes percebido por ele e que gerou grande repercussão, ficou com garotas, mas protegeu sua imagem para que a maioria não soubesse, mas uma, ele se tornou amigo, a ajudou em todos os momentos possíveis, na sua cabeça, não havia a possibilidade de um um romance ali brotar, de um beijo ali acontecer mesmo que fosse apenas um, e que ele nunca mais se repetisse. Bem, ele até pensou, me disse na época, mas achou melhor não se arriscar, já que a experiência lhe fez perceber que não dava pra “cantar” quem não queria ser cantada, visto que a mesma não lhe dara nenhum sinal. Num determinado dia, ele a encontrou sem grandes expectativas, e a amiga da ditacuja, acende um sinal na cabeça do garoto de 30 anos, e ele resolve tocar no assunto e canta a “amiga”, Ele leva um toco, e me diz apenas uma frase: “a gente nem ficou, e mesmo assim eu não tiro ela da cabeça”.

E pra finalizar uma das histórias mais televisivas dos meus queridos amigos ousados. Numa noite de sertanejo alegre, em uma boate vazia, um amigo de longe mira uma loira alta, que chamava antenção pelo seu olhar marcante e um sorriso estonteante, além é claro de ser tão linda de deixar os poucos homens da boate boquiabertos. O fato é que num arrobo de coragem a jovem loira vem conversar com meu amigo dizendo que sua amiga me queria, e lógico que topei a missão, mas meu amigo, encantado com a loira, conversa com ela exercendo todo o seu talento apreendido provavelmente em prosas e versos de botequins, e consegue ficar com a linda loira. Entretanto diversão de pobre é por pouco tempo, e na hora que se despediam ou decidiam se elas iriam conosco para casa, eis que aparece o galã sexy anão, Caio Castro, e faz um sinal para uma terceira amiga do grupo que tinha sido abandonada por um bebado qualquer, e oferece carona para ela, e leva de brinde, a minha, a loira e a pequena pônei loira amiga das duas. Neste último momento de luta de olhares contra o galã global, meu amigo ouve apenas uma frase da gata loira: ‘tenho que ir, mas você entende né?!”. De fato não tínhamos como competir!!

Assim o pouco que durou, o fez duvidar que um dia a esquecerá, e nas outras histórias, eles poderíam ter deixado rolar, e aproveitado os momentos que tiveram a oportunidade, já que aquela sensação de água na boca ficou, e eles não tiraram elas da cabeça, pois simplesmente não tiveram a oportunidade de se decepcionar ou carimbar um momento ou uma vida para a eternidade dos contos de fadas e romances, eles não ficaram, e olha o que causou a eles, a sensação do não acontecido que é a pior possível.

Por tanto, deixar o fogo que apagou brilhar de novo é a saída pois quando forem se ver, um esperará o o outro e um dominará o outro, mesmo que seja por uma noite, um dia, ou 1 semana. E assim não tiramos aquela pessoa da cabeça devido ao romance não vivido. Será que não é melhor nunca mais esquecer dela pelo beijo inesquecível que foi dado, como na terceira história?! Não tenho dúvidas que é melhor arriscar, pois essa história de “a gente não ficou”, não é saudável nem pra ele, nem pra ela, por mais que pareça a maneira menos problemática de lidar com as coisas, é nessas horas que vejo que o medo paralisa as pessoas, e o medo de perder como já dissemos uma vez, sem dúvidas tira a possibilidade de ganhar.

Quer entender melhor essa sensação?? Então ouça Jorge Matheus e essa música que diz tudo sobre o tema de hoje:

http://www.youtube.com/watch?v=LQXaaXJfmGk

 

Até o texto 99, Abraços e Beijos

Alexandre Oliveira