sábado, 28 de janeiro de 2012

O preço da Liberdade

Olá meus queridos e queridas!!!!!!



O texto de hoje vem com um certo atraso eu sei, mas ele chegou mesmo depois de estar pronto na minha mente há quase 1 semana. Costumo dizer que estou sem tempo até para mim mesmo. Mas falemos sobre o tema de hoje: O PREÇO DA LIBERDADE.


“Para mim, liberdade, é o direito exercido de escolher o que eu quiser fazer na minha vida, a hora que eu quiser fazer, exceto na hora do trabalho é claro”


Ou seja, se eu quiser, ir a um sertanejo, eu vou! Se eu quiser ir a um pagode eu vou! Se eu quiser ir à casa do meu pai, eu vou! Se eu quiser comer lasanha, eu como! Ou seja o que eu quiser fazer no meu horário de folga eu faço, isso sim é liberdade.




Agora, qual o preço que temos que pagar por nossa liberdade? Um preço muito caro muitas vezes, visto que deixamos de fazer tantas coisas, das quais queremos em função de outras pessoas. Mas certamente, pagamos o maior dos preços quando namoramos, pois abdicamos de todas as opções de vida que temos, seja no trabalho, dos amigos ou de ficar com outras pessoas que nos interessam.


O preço da liberdade pode ser muito alto, e por isso talvez seja tão difícil nos dias de hoje, as pessoas se envolverem com uma pessoa durante muito tempo, e de fato estarem felizes com essa escolha. Afinal quantas coisas, deixamos de fazer quando namoramos???


Pela minha experiência observadora, creio que deixamos de fazer muitas coisas em função de um namoro, a primeira delas, é deixa o seu próprio eu de fora da relação para que não haja conflitos, e ambos possam viver em harmonia por bastante tempo. O segundo grande abandono da liberdade é o dos amigos, nos afastamos de maneira absurda, pois fica difícil conciliar a agenda de homens namorando com homens solteiros, ou no caso das mulheres, idem.




Fazemos isso por um amor tão singelo e louco, que não percebemos a borrada sendo executada, e nos anulamos de maneira tosca e sem sentindo, quando na verdade não devíamos pagar preço nenhum pela nossa liberdade, ela deveria coexistir com todo relacionamento, porém não é isso que acontece e acabamos num relacionamento, geralmente endividados conosco e com todos os que conhecemos, além da pessoa que nos relacionamos.


Ficar no débito não é legal, muito menos produtivo, assim creio que não devemos pagar esse preço, a liberdade não é para ser vendida e nem emprestada, muito menos dada a outra pessoa, ela no máximo pode ser compartilhada com pessoas que temos um baita bem querer, e assim por diante vivemos com a certeza de sermos os seres mais livres possíveis, pois sem a liberdade, nada somos!


Mas tem muita gente que pensa, imagina e sente como Alexandre Pires:


“O que é que eu vou fazer


Com essa tal liberdade


Se estou na solidão


Pensando em você


Eu nunca imaginei


Sentir tanta saudade


Meu coração não sabe


Como te esquecer"


Para essas pessoas, apenas viva da melhor maneira possível, mas preserve seus amigos e “essa tal liberdade”


Sem agredir a si mesmo e aos outros, assim o preço não existirá em época nenhuma e quem sabe, nunca mais fiquemos no débito com a vida. Na maioria dos casos curta, sinta e aproveita, já que a vida é uma só, e a liberdade é somente sua!!!


Liberdade é uma benção, não pague por ela!


Abraços


Alexandre Oliveira

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quando não nos lembramos...


Sambistas do coração Bom dia!!!!!



O texto de hoje se trata de uma série de constatações feitas neste último fim de semana, ele fala sobre falta de memória, principalmente, da falta de memória das pessoas em função do consumo excessivo de álcool.


Eu começo este texto como uma frase de uma menina que eu ficava há mais de um ano atrás e que era super, master irritante, pois quando dizíamos algo a ela, que a mesma fez ou falou e ela não se recordava, ela disparava: “Se eu não lembro, eu não falei e também não fiz”.


Pois bem, quantas merdas fazemos ou falamos para os outros e dizemos que não nos lembramos??? Quantas vezes usamos isso como desculpa descarada para justificar nossos erros?? Creio que diversas vezes isso acontece com verdade, mas muitas vezes utilizamos isso como desculpa para nos isentar de erros cometidos, a desculpa de alguns se chama Vodka.


Concordo que após dois combos de vodka uma pessoa passa desse mundo para um outro melhor, ou muito pior dependendo da pessoa, e a sua consciência é enviada para o espaço sem qualquer previsão de volta, causando danos sérios a sua imagem e status. Sim, digo isso, pois já que a amnésia causada é irreversível, você é obrigado a acreditar na história contada por outras pessoas, é quase como se você não lembrasse da sua vida, e fosse ler um livro sobre você mesmo contado por uma outra pessoa. Patético é a palavra, pois do que valem os melhores momentos que vivemos na vida se não pudermos nos lembrar deles??? A grande graça da vida não é a memória das piadas que nos fazem rir de novo pela lembrança, do tombo que o amigo tomou, da mulher linda e incrível que você ficou, daquele mergulho revigorante na praia de Itaquá, das resenhas intermináveis com os amigos na academia?


Amigos, eu amo ter uma memória priveligiada, lembro de coisas do arco da velha, lembro de situações vividas por mim e amigos que fariam qualquer livro ter graça pela simples história. Ah!! Mas ai viriam os, “filosófos do copo”, que me diriam que esquecer da vida, às vezes é bom. E eu acho que não, isso porque se nos esquecemos do que e de quem nos fez sofrer, e com isso repetiremos o mesmo erro de novo, exatamente por não nos lembrar do quanto aquilo nos fez mal, e assim seguiremos mais um passo da vida, com uma dor repetida e sem motivo.


E outra coisa, já que não nos lembramos de um fato importante, de uma noitada histórica, se dizem que você se tornou uma outra pessoa enquanto bêbado, e que pegou um traveco, como discordar, visto que não lembra de nada né Fenômeno?!




As Sambadinhas do Ale então informam que não são contra o álcool, mas sim ao esquecimento que ele provoca, beber com moderação é tudo na vida, beba até o ponto que continua sendo você quem vai curtir e não uma outra pessoa curtindo da sua cara.


Para deixar essa discussão um pouco mais apimentada e trazer a tona esquecimentos clássicos de relacionamento, pergunto aos leitores, vocês lembram o nome de todas as pessoas que ficaram na vida???


Hum, foi o que pensei! Vocês não lembram! Gente, se ficamos com alguém pra curtir um momento e tornar ele um momento diferente e especial, porque não nos lembramos de quem ficamos?


É porque talvez, o ficar e beijar na boca tenha se tornado tão comum que nenhuma pessoa dá o devido valor a quem beija, pois a troca de saliva é o que vale, e o papo com quem ficou, se torna desnecessário. Causando assim um esquecimento elevado pela repugnância do ser ficante. Daí o esquecimento clássico, pois se foi importante, tu não esqueceria.


A não ser é claro, que o álcool tivesse envolvido, pois quando uma garota ou para as garotas, um garoto, causa reações de uma química incontestável no seu corpo, não conseguimos esquecer, e não estou falando necessariamente de amor, mas pode ser esse tal de Romance também, que nos envolve, nos perde na história e nos faz perder a noção de certo ou errado.


“Os nossos erros não justificam os dos outros”


Autor desconhecido


Boa Semana e Abraços


Alexandre Oliveira


domingo, 8 de janeiro de 2012

Murro em ponta de faca

Depois de um fim de semana inteiro pensando no tema de hoje, achei que deveria escrevê-lo, mesmo que fosse as 2:17 da manhã de segunda pra domingo, e o conclui em 40 minutos. Assim desta forma singela e meio louca com uma dose de balada louca, um sonho longo e uma noite de insônia eis que surge: Murro em ponta de faca.
Definição: “Quando insistimos em algo que sabemos que não vai dar certo”
                                                                       Autor: Sambadinhas do Ale
E quantas vezes na vida insistimos em algo que sabemos que vai dar errado? Para dar um exemplo, eu quando pequeno, minha mãe dizia para fazer coisas que ela julgava certas, pois já havia passado por aquilo e não queria que eu repetisse os mesmos erros, e dizia mais “quando você for mais velho, vai entender”. Deus sabe o como é difícil reconhecer isto, mas tenho que dar ao braço a torcer, e dizer que a dona Maria estava certa. Depois de refletir sobre o que sabemos e o quanto observamos, pensei em algumas situações, exemplo:
Sabemos que não podemos gastar mais do que ganhamos, e o que acabamos fazendo? Gastando mais do que podemos! Sabemos que não podemos pegar chuva porque podemos ficar resfriados, e o que fazemos? Tomamos chuva! Sabemos que podemos nos decepcionar com as pessoas, e o que fazemos? Nós confiamos! Sabemos que é contra o meio ambiente jogar lixo na rua, e o que fazemos? Jogamos! Sabemos que o melhor é comer verduras e legumes e o que fazemos? Comemos fritas! Sabemos que não devemos gostar de quem não gosta da gente, e o que fazemos? Gostamos! E por ai vai.


Às vezes é tão difícil fazer o óbvio, pensar em todas as variáveis de um momento, ou mesmo a médio e longo prazo, sempre nos consome tanto que acabamos esquecendo do presente! O presente é que vai fazer do nosso futuro uma coisa melhor ou pior e insistir no que dá errado, não creio que seja a melhor escolha, afinal podemos sempre saber onde está o erro, mas nunca encontrar onde está o certo.
Aprendi uma coisa com meu pai que não sei se é realmente o certo, mas tem funcionado pra mim. “Se algo não dá certo, não persista no erro, pois mesmo que não se veja o caminho certo, continuar no errado não me parece bom, mesmo que por ora fique sem nada, no futuro o caminho certo lhe aparecerá”. Com essa sabedoria, parei de dar alguns murros, e quando uma garota pisava muito na bola eu partia pra outra sem medo, e assim o fiz por diversas vezes.
Trazendo para o ambiente dos relacionamentos, se uma garota é uma barraqueira de marca maior e vive provocando escândalos, por mais que o cara goste, não há como prosseguir com esse relacionamento, uma hora “vai dar merda”. Se você gata, quer namorar e gosta de um cara que quer todas as garotas mesmo podendo ter só você, melhor ficar sozinha do que colar com um que não lhe agrada, ou se está decidida que quer namorar, não adianta insistir no galinha oras. Se você parceiro, quer namorar, ama sua namorada e pode viver isso, não olhe para as outras por mais que seja seu instinto. Se você rapaz, está com uma mulher que não ama, e vive casado há anos, e não está satisfeito, procure a felicidade, mesmo que seja só, afinal uma hora ela vai aparecer. Resumindo turma: Não adianta dar murro em ponta de faca!
 “Antes só do que mal acompanhado”
                                Autor Desconnhecido
Dar muro em ponto de faca, significa insistir em algo que lhe machuca e que não lhe faz bem, logo a sua vida não anda, não prossegue devido a esses machucados contínuos e diários.
 Concluo assim que tu não esta vivendo teu presente da maneira mais plena e feliz, pois está apegado(a), a uma pseudo-felicidade, que não é plena e muito menos será futura. Isto porque não lhe trará paz de espiríto e uma felicidade real. E cá entre nós, essa coisa de murro em ponta de faca, dá muita dor, e o sofrimento é opcional!
E você ai do outro lado da tela vai viver, ou vai continuar a dar murro em ponta de faca?????
#ficaadica
Boa semana!!!
Alexandre Oliveira

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Patinhos Feios

Olá amigos e sambistas de plantão!!!!!


O texto de hoje tem muito a ver com o que se tornou este blog, e mais ainda com a fonte de muitas das minhas idéias para este blog. A resenha da academia, isso mesmo, lá rola tantos papos bacanas que muitos nem imaginariam, isso ai, lá temos pessoas de quase todas as idades e visões de mundo bem interessantes ou não também. É de uma dessas resenhas que veio a idéia de refletir sobre os patinhos feios da época de colégio.

Então, nos coloquemos de novo na época do segundo grau, e nos lembremos de como todos eram nessa época. Pois bem após esse miniflashback básico, que todos tiveram nesse momentos, vamos focar em um personagem que era de praxe no colégio e que podia até ser você, e certamente foi eu também: o Patinho Feio.



O patinho feio era aquele ser humano, sendo homem ou mulher que não era popular, que não tinha atenção voltado para si por coisas boas, a não ser para serem zoados por suas dificuldades, uma delas o romantismo clássico dos patinhos feios, aquela carta escrita com poemas que ele mesmo escreveu, ou que foram roubados de um livro comprado na bienal do livro do Rio de Janeiro. E rasgados na sua frente pela amada, após uma assinatura de príncipe do amor, pela sua falta de coragem de chegar na gata, devido a sua timidez característica de patinho feio.

O patinho feio andava sempre mal arrumado, a beleza não era seu forte, e a inteligência essa sim era seu forte, sua perspicácia e observação os levaram a modificar o seu ser e a pensar que se não mudassem a sua maneira de ser não só o colégio, mas outros lugares também não os aceitariam.

Nos esportes estes patinhos eram uma negação, e eram renegados ao ostracismo do banco da quadra do colégio e nas eleições de representante de turma eram renegados as burras lindas e populares da escola. Mas isso não era um fato que os chegava a incomodar, já que estes patinhos tinham pelo menos um amigo verdadeiro que brigava por ele nos momentos que a situação apertava. No caso das patinhas, elas ficavam atrás de óculos, geralmente, com medo de aparecer e com uma beleza incomensurável a revelar, esperando apenas o momento que um bravo a descobrisse.

Hoje em Dia

Nos dias de hoje estes patinhos feitos ou patinhas, são pessoas bonitas bem arrumadas, inteligentes, de bem com a vida e nos relacionamentos a popularidade é o seu forte ou não. E os burros e burras, gatos e gatas do colégio, em geral ficaram gordos e gordas e amargam o ostracismo da falta de popularidade não pela falta de beleza, mas pelo que deixam a desejar num papo cabeça ou simplesmente por pura falta de talento.

Talento esse adquirido por patinhos feios após anos de ruína e aprendizado que os fizeram perceber o quão vale o que se tem dentro do coração e o que se aprende durante a vida, que se aprofunda em papos de esquinas, academias e fazem com que pessoas evoluam e reflitam sobre o que de fato valem a pena e assim façam melhor suas escolhas.

No fim é possível pensar que talvez todos nós tenhamos sido um pouco patinhos feios, mas sem dúvidas os clássicos serão reconhecidos após esta nobre reflexão das Sambadinhas do Ale.

“Virar Cisne nunca foi fácil, imagina viver como um patinho a espera do inesperável”

Autor desconhecido

Alexandre Oliveira