O Mictório
Meus
críticos costumam falar sobre este blog com grande desdenho, entendendo que
relacionamentos são fruto de uma mente sem criatividade para outros assuntos de
mais importância. No entanto algumas criticas, são bem construtivas, uma delas
veio da minha Tia Jack, outro dia ao comentar sobre o blog, ela assim como meu
irmão mais velho, reclamaram que um cara tão bem humorado e piadista quanto eu,
falando de relacionamentos de forma tão densa e pragmática, esquecendo assim sua veia cômica e sem pudor na fala era
sim, um desperdício de criatividade. Na verdade, quando descobri que curtia
escrever e que escrevia umas coisas bem bonitinhas, descobri também que não
tinha talento algum para escrever algo de fato engraçado.
Entretanto,
na tentativa de escrever algo mais leve e agradar parte da minha família, o
texto de número 99 de hoje vem para tentar corrigir um pouco da história sempre
“séria” deste blog, hoje tentarei desconstruir a poesia dos relacionamentos e
escrever algo que tenha originalidade e que seja engraçado, e para ver se consigo, hoje vou beirar a
escrotidão, hoje conhecerão uma parte de mim que muitos conhecem, mas só que
pessoalmente. Será que consigo? Então vamos lá.
Umas das
situações que me deixa mais encabulado no mundo é urinar num mictório público
com pessoas do lado, seja um shopping, num bar ou boate. Na real, não suporto a
sensação de ninguém olhando pra mim na hora de mijar, eu sofro de uma “doença”
que defino, como “síndrome do piru tímido”. É uma situação constrangedora,
outro dia vedo um vídeo de humor na internet o cara urinava ao lado do outro e
perguntava pra ele se o pênis dele era pequeno, e dizia que o sonho dele mais
do que qualquer outra coisa era ter um “pau grande”, pelo menos mais 10cm dizia
ele.
Numa boa,
nunca parei pra reparar no órgão sexual dos “colegas” ao lado, primeiro porque
tenho uma séria aversão ao pau alheio, e outra que imagina a situação de inveja
que terei se olhar para o lado e ter um cara tipo, KID BENGALA do meu lado. Vou
ficar numa decepção do tamanho do mundo, porque logo você imagina, que a mulher
não vai querer um cara com um pinto tão pequeno como o seu, visto que comparado
a um cara de pau grande a gente se sente, como se fosse um anão da branca de
neve implorando para ser olhado por alguém.
Um outro
ponto de vista e até um pouco mais complexo é a sensação de algum cara olhando
pro seu ditocujo e o desejando, sensação estranha. Assim, tenho amigos Gays, e
tenho um carinho e respeito recíproco por eles, mas no banheiro pra mim, todo
mundo é inimigo mortal, entro lá e não quero que ninguém me olhe, se ficar
olhando muito me sinto tímido de verdade, o coitado encolhe tanto que por mais
aperto que este esteja sofrendo pra urinar quase some, parece viver naquela
curto momento de inverno do polo norte com temperatura abaixo de zero, sabe
aquele inverno onde por mais agasalhado que esteja, todos os pelinhos do corpo
ficam arrepiados, sobe um calafrio e o corpo tem vontade de se embolar como um
caracol?! Então essa é a sensação, a vontade de teletransporte para um calor é
imenso e acima de tudo um teletransporte para um lugar onde tenha só o mictório
e você.
Mas o pior
mesmo é quando alguém cisma de puxar papo nesse momento de transe onde o alívio
parece tão perto e a solidão necessária, ai é que o mundo acaba de vez, isso
explica porque os homens não vão ao banheiro com os amigos bater papo. Isto
porque este é um momento de paz e onde nós precisamos estar solos para nos
concentrar, já as mulheres não, levam as amigas fazem aquele carnaval dentro do
banheiro desenhando em palavras malvadas os vestidos das outras na festa ou na
rua, e nem necessitam de privacidade, afinal elas conseguem abstrair isso. Pra
mim isso prova, o quanto as coisas são difíceis para os homens, enquanto as mulheres
tem a capacidade de se concentrar em várias coisas ao mesmo tempo, inclusive mijar
e falar no telefone, nós homens temos de nos concentrar no arremate da urinada
para o buraco do vaso ou mictório certo, temos de mirar e acertar, as mulheres
só sentam e despejam com tranquilidade o liquido do alívio
Depois
disso tudo há duas dicas para uma mijada masculina de qualidade: a primeira é
que devemos fechar os olhos e nos concentrar no alívio e acima de tudo,
imaginar que não tem ninguém nos vendo naquele momento íntimo , e assim esvaziar
o que é de direito. A outra dica, é o cara estar bêbado, pois neste estado
alcóolico, o cara balança para esquerda e direita e o balanço do corpo vai
junto com o ditocujo, mas o esvaziamento em um liquido limpo, branco, e transparente é certo, no entanto molhar seu
tênis, parede, enfim o banheiro todo é certo.
Ps: Como
todos sabem eu não bebo, mas num determinado dia resolvi beber na casa de uma
amiga, além de mandar essa amiga ir tomar naquele lugar, voltei com meu primo
cambaleando num caminho de 2KM mijando todas as paredes possíveis, quando chegamos
na casa do meu tio para dormir, obviamente apaguei, e fui acordado pelo meu
outro primo, pois existia uma poça de urina entre o móvel do computador e da
televisão, e o mesmo disse que eu é que estava ali sem pudor nenhum mijando no
local. No susto acordei e fui secar a urina no chão, chorando e resmungando
dizendo que não era eu, e sinceramente, não lembro de ter urinado naquele
local, mas a história fica para a história, mas ainda sim garanto que não fui
eu.
Será que
consegui escrever um texto como minha tia pediu? Me respondam por favor!
Este foi o
texto de N°99 e no próximo uma história especial para o N°100. E acima de tudo,
mandem suas perguntas, pois teremos 2 vídeos comemorativos antes do texto
comemorativo, onde em um deles contarei tudo que vocês gostariam de saber sobre
os textos e Alexandre Oliveira nunca disse.
Abraços e
Beijos
Alexandre
Oliveira
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