sábado, 22 de setembro de 2012

Ser Bobo


Ingenuidade: Ausência de Malicía                                      
Amigos que me conhecem há muitos anos sabem o como eu era há 5 anos atrás, e costumo dizer que eu era muito, muito, muito bobo e que hoje sou só bobo, muitos já me ouviram dizer isto nos dias de hoje, sempre de forma a tirar sarro de mim mesmo o que é engraçado e divertido, mas o que está inserido dentro de um comentário como este é o que mais vale pensar.

Ser muito, muito bobo tem diversas vantagens, uma delas é a de ter capacidade de enxergar a vida, com uma ingenuidade tão grande que a primeira vez de muitas coisas na vida nos permitem enxergar. Bem, quando não temos traumas nem momentos ruins passados que nos deixaram cicatrizes e nos fizeram pensar que tais erros não poderiam ser cometidos, nos forçamos a criar uma barreira praticamente intransponível para um novo gostar. Isto pois tivemos situações que são causadas por uma relação ingênua que não sobreviveu a maldade alheia ou até mesmo a experiência alheia, posso dizer assim que a experiência traz consigo marcas, que criam um escudo e nos deixam “menos bobos” eu diria, mas é importante ressaltar que a perda dessa ingenuidade traz consigo dividendos muito mais tristes do que a lógica permite.

Quando nos vemos menos bobos nos orgulhamos do percurso até ali, batendo no peito e soprando aos sete ventos que nunca mais vamos passar por aquilo que passamos outrora, mas quando isso acontece, usamos esta experiência para nos esconder e nos eximir de culpa, colocamos isso, como argumento para perda de oportunidades que surgem com outras pessoas. Logo ser esperto, não se torna tão saudável.

O ser esperto é algo relativo, lembram daquela máxima carioca onde se diz “que o mal do malandro, é achar que todo mundo é otário”? Acho que é bem por ai, digo que esperto eu nunca serei, pois o dia que pensar assim, eu estarei ferrado, pois sempre há alguém mais esperto do que a gente, e a vida não é uma eterna competição, ela é uma medição de forças contra si mesmo, você se mede a cada ano mais um pouco e se o saldo disso for uma evolução sua como pessoa, sinal que a medição está boa, pois a cada ano você se torna uma pessoa melhor, e ser esperto não tem nada a ver com isso. Conheço muita gente que se achava esperto no colégio, na faculdade e no trabalho, e não vou nem comentar onde essas pessoas estão agora, pois é puro desperdício.

Temos de confiar no caminho que escolhemos, temos de usar nossas experiência para diferenciar o bem do mal, durante a nossa estreita caminhada na vida, porém creio que deixar de ser bobo é uma perda de essência, e quando perdemos nossa essência, perdemos o que há de mais puro nas nossas emoções, assim deixamos de ser sinceros, e começamos a falhar não só com outras pessoas, mas com nós mesmos. Quando penso em ingenuidade, me volto para 10 anos atrás e lembro do menino de 16 anos que fez apenas um pedido:

“Encontrar uma mulher que me ame como eu a amarei “

                                                     Alexandre Oliveira( aos 16 anos )

Então amigos que lêem as Sambadinhas do Ale: voltem a ser mais bobos, a curtir um pouco mais da vida sem a preocupação de quem alguém pode estar querendo te tirar vantagem, pense apenas no quanto você pode agregar aquela pessoa e ela a você. E acima de tudo volte para sua ingenuidade, pois lá você encontrará a sua originalidade e a sinceridade perdida de outros tempos, e nesse momento respire bem fundo, olhe para o céu e se sinta orgulhoso, por tudo que que vier acontecer na sua recém reconquistada “bobice”.

Alexandre Oliveira

Um comentário:

  1. Antes ser mto, mto, mto bobo...q só bobo!! Posso dizer q eu na minha inocência devo ser mto, mto, mto, mto boba...kkkkkkk...mas prefiro isso q a esperteza dos q me rodeiam! As pessoas qndo são mto, mto, mto bobas levam a vida bm mais d boa e tão menos complicada q os espertalhões!! Sei q a grande maioria NÃO pensa como eu, mas é a vida!!

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