Olá Sambistas da alma e do coração!!!!
Engraçado, vir a este blog parar escrever de “sambadinhas” que não se referem a dança, muito mais engraçado vir aqui para escrever sobre um Carnaval sem o samba como destaque principal, entretanto, o texto de hoje fala de momentos especiais vividos em um lugar mágico, onde talvez, tudo possa acontecer.
Quando pensamos em Ouro Preto, nos vem a mente uma cidade histórica, e quando eu lembro da República Confraria, certamente me recordo dos dias alegres que passei no carnaval do ano passado, e dos amigos que fiz, que até hoje estão comigo. Sobretudo, o que não tinha ainda refletido é que lá na Rua das Mercês, 88, além de encontrar novos e velhos amigos, temos uma oportunidade única de viver o que não tínhamos planejado.
Após refletir sobre tudo que rolou, percebi que lá, as pessoas vão pensando em viver uma coisa e vivem outra, e por vezes, acabam se reinventando no mesmo carnaval, transformando assim momentos diferentes e curiosos, em momentos únicos, especiais e sobretudo inesquecíveis. Onde todos ganham outros nomes.
No texto que postei ano passado, contava de um grupo de amigos que fechava o carnaval juntos e um intruso. No desse ano a situação foi mais complicada. Eu estava sozinho até Manu aparecer na minha vida e resolver ir junto. Firmamos uma estratégia de parceria, na qual eu cuidaria dela e não deixaria que nada a acontecesse de mal. Assim cumprido, assim executado, mas o quarto com pessoas desconhecidas, sendo uma delas uma doida “gringa”, e uma loira “azeda”, deram um banho de água fria na dupla, que estava pronta para o que desse e viesse.
Mas depois de uma primeira festa, cheia de surpresas e o surgimento de Alexandre(de juiz de fora), em uma tacada de pura falta de atitude, começou a agitar o carnaval do Ale de Niterói, que com seu jeito falastrão de ser, não parecia que ter uma trajetória sem uma pintada de drama.
Na manhã de sábado o jogo vira, muito em função de um fator: Gui. Afinal Manu e Ale estavam perdidos no quarto sem noção e Gui, estava no quarto da frente(lotado com 7 pessoas).
Gui era amigo da Lari de Curitiba e eu o conheci há uns meses atrás, e no carnaval, demonstrou ser o amigo de todas as horas, e nessa ponte conhecemos o quarto da já intitulada “selva”. Lá um grupo de amigos de Ubá-MG, tocavam o terror. Logo colamos com eles e fomos pro Bloco do Caixão juntos. A parceria já ali, parecia ter sido fechada.
E no domingo de manhã após uma resenha muito gostosa, recheada de músicas e expressões, nos mudamos para o quarto da “selva”, e ai eu diria que a nossa história chega a uma outra metade.
Quarto da Selva
Neste quarto tínhamos: Gabriel, Rafael, Samila, Thiago, Guilherme, Alex, Filipe e Ludmila. Eles eram piadistas, mega alegres. Cantavam músicas e criavam analogias ao big brother, com o quarto intitulado de “selva”, e comigo e a Manu pedindo para dormir no quarto deles, o bando se tornaria maior ainda, e a conexão Niterói-Ubá-Viçosa-BH-Curitiba estaria feita, e assim foi.
De fato não nos desgrudamos até o final, a parceria era fácil, as piadas certeiras, uns completavam os outros, fiquei feliz de encaixar naquela turma, onde a alegria e as brincadeiras não tinham hora pra acabar, onde o sono era artigo de luxo de quem conseguia dormir enquanto a bagunça rolava.
Pra mim Ludmila, a Lud, teve papel fundamental nessa empreitada. Ela que reuniu toda essa turma e levou até OP, ela que facilitou a vida de todos, ela que brigou com o cara que vomitou no nosso quarto e soltou o bordão: “ninguém mexe com meus amigos”. Ela e a Mila, eram de uma sintonia fantástica, uma loira e uma morena que abalaram corações em OP, mas o que mais marcou nessa dupla, foi a amizade nas dificuldades e sobretudo o reconhecimento da felicidade que era vivida naqueles dias, isso que me cativou e surpreendeu.
Não podemos nos esquecer que criamos um “monstro”, Alexandre de Juiz de Fora se tornou Adalberto pelo quarto, e de parado na esquina, se tornou ídolo através de um comitê de propaganda formado por Rafael, Gabriel e Ale. Sem dúvida ele andou muito neste carnaval e sua simplicidade e humildade, fez com que seus feitos fossem compartilhados com o quarto ao som de “Ai se eu te pego”, afinal comemoração clássica dos Boleiros.
No fim do nosso Big Brother, restaram: Eu, Manu, Lud, Mila, Alex, Adalberto e Gui. Com 3 votos Mila ganhou e faturou o 1 milhão da selva.
Na República
As festas foram transcendentais, os porres de alguns arrebatadores, a fofoca rolava solta, algumas Drs surgiram. E o bloco da cozinha mais uma vez me marcou, com todos cantando alegres, uma música após a outra. Mas com pessoas bacanas é mole ser feliz! Tic tac, Mobral, Décimo, Bidu, Sid, Da Porteira, Porta Kopos, Nova Schin, Finnin,Sem Corpo e Mark e Le Petit(esse repetindo uma parceria que fez muito sucesso em 2011, agora em 2012), mandaram nosso carnaval nas nuvens. Com a presença de Chico, e as batucadas de Décimo e Manu, o Bloco da cozinha foi ao céu!!!! Indescritível!!!!
Nem a vomitada no quarto e o quase UFC na frente do quarto com o Bêbado me tiram essa alegria. Não podemos esquecer, dos caras do RJ que marcaram presença e das meninas de Amparo que botaram pra quebrar durante todo o tempo, além de Leticia e sua turma, que perturbavam o coreto, com músicas sobre o que acontecia na casa.
E o que é inesquecível nesse carnaval:
O bloco da Cozinha com mais de 30 pessoas.
Eu, Bidu e Companhia interpretando Buquê de Flores do Tiaguinho
O Vomitador do quarto da Selva
A amizade na selva e os romances da selva
As furadas de olho histórias de alguns
O anão gritando “UO” pela casa
A festa a fantasia
Maíra, os blocos, bêbada subindo a ladeira. Incomensurável!!!
DJ Malboro no bloco da Forca, o cara mandou muito!
A Amizade da Selva e dos amigos da república
Os olhares que diziam mais que mil palavras:
“você me faz tão bem, me diz o que é que tem”
Os Blocos da sujeira
E sobretudo, tudo que aconteceu na “Selva”, espetacular!
Saudades
No fim a saudades dos amigos que ficaram e dos que foram, mas a certeza de que uma nova etapa da vida estava sendo cumprida e o que vale mais nessa vida, é os amigos que tu leva, e quem bate de fato de frente por você.
Saudades pois foi maravilhoso, saudades pois foi histórico. Felicidade, pois vocês tornaram estes 4 dias, em algo extraordinário! Obrigado Confraria, obrigado a conexão feita do Brasil nessa república. Juntos fizemos deste carnaval algo que só consigo definir como INESQUECÍVEL.
Alexandre Oliveira
Engraçado, vir a este blog parar escrever de “sambadinhas” que não se referem a dança, muito mais engraçado vir aqui para escrever sobre um Carnaval sem o samba como destaque principal, entretanto, o texto de hoje fala de momentos especiais vividos em um lugar mágico, onde talvez, tudo possa acontecer.
Quando pensamos em Ouro Preto, nos vem a mente uma cidade histórica, e quando eu lembro da República Confraria, certamente me recordo dos dias alegres que passei no carnaval do ano passado, e dos amigos que fiz, que até hoje estão comigo. Sobretudo, o que não tinha ainda refletido é que lá na Rua das Mercês, 88, além de encontrar novos e velhos amigos, temos uma oportunidade única de viver o que não tínhamos planejado.
Após refletir sobre tudo que rolou, percebi que lá, as pessoas vão pensando em viver uma coisa e vivem outra, e por vezes, acabam se reinventando no mesmo carnaval, transformando assim momentos diferentes e curiosos, em momentos únicos, especiais e sobretudo inesquecíveis. Onde todos ganham outros nomes.
No texto que postei ano passado, contava de um grupo de amigos que fechava o carnaval juntos e um intruso. No desse ano a situação foi mais complicada. Eu estava sozinho até Manu aparecer na minha vida e resolver ir junto. Firmamos uma estratégia de parceria, na qual eu cuidaria dela e não deixaria que nada a acontecesse de mal. Assim cumprido, assim executado, mas o quarto com pessoas desconhecidas, sendo uma delas uma doida “gringa”, e uma loira “azeda”, deram um banho de água fria na dupla, que estava pronta para o que desse e viesse.
Mas depois de uma primeira festa, cheia de surpresas e o surgimento de Alexandre(de juiz de fora), em uma tacada de pura falta de atitude, começou a agitar o carnaval do Ale de Niterói, que com seu jeito falastrão de ser, não parecia que ter uma trajetória sem uma pintada de drama.
Na manhã de sábado o jogo vira, muito em função de um fator: Gui. Afinal Manu e Ale estavam perdidos no quarto sem noção e Gui, estava no quarto da frente(lotado com 7 pessoas).
Gui era amigo da Lari de Curitiba e eu o conheci há uns meses atrás, e no carnaval, demonstrou ser o amigo de todas as horas, e nessa ponte conhecemos o quarto da já intitulada “selva”. Lá um grupo de amigos de Ubá-MG, tocavam o terror. Logo colamos com eles e fomos pro Bloco do Caixão juntos. A parceria já ali, parecia ter sido fechada.
E no domingo de manhã após uma resenha muito gostosa, recheada de músicas e expressões, nos mudamos para o quarto da “selva”, e ai eu diria que a nossa história chega a uma outra metade.
Quarto da Selva
Neste quarto tínhamos: Gabriel, Rafael, Samila, Thiago, Guilherme, Alex, Filipe e Ludmila. Eles eram piadistas, mega alegres. Cantavam músicas e criavam analogias ao big brother, com o quarto intitulado de “selva”, e comigo e a Manu pedindo para dormir no quarto deles, o bando se tornaria maior ainda, e a conexão Niterói-Ubá-Viçosa-BH-Curitiba estaria feita, e assim foi.
De fato não nos desgrudamos até o final, a parceria era fácil, as piadas certeiras, uns completavam os outros, fiquei feliz de encaixar naquela turma, onde a alegria e as brincadeiras não tinham hora pra acabar, onde o sono era artigo de luxo de quem conseguia dormir enquanto a bagunça rolava.
Pra mim Ludmila, a Lud, teve papel fundamental nessa empreitada. Ela que reuniu toda essa turma e levou até OP, ela que facilitou a vida de todos, ela que brigou com o cara que vomitou no nosso quarto e soltou o bordão: “ninguém mexe com meus amigos”. Ela e a Mila, eram de uma sintonia fantástica, uma loira e uma morena que abalaram corações em OP, mas o que mais marcou nessa dupla, foi a amizade nas dificuldades e sobretudo o reconhecimento da felicidade que era vivida naqueles dias, isso que me cativou e surpreendeu.
Não podemos nos esquecer que criamos um “monstro”, Alexandre de Juiz de Fora se tornou Adalberto pelo quarto, e de parado na esquina, se tornou ídolo através de um comitê de propaganda formado por Rafael, Gabriel e Ale. Sem dúvida ele andou muito neste carnaval e sua simplicidade e humildade, fez com que seus feitos fossem compartilhados com o quarto ao som de “Ai se eu te pego”, afinal comemoração clássica dos Boleiros.
No fim do nosso Big Brother, restaram: Eu, Manu, Lud, Mila, Alex, Adalberto e Gui. Com 3 votos Mila ganhou e faturou o 1 milhão da selva.
Na República
As festas foram transcendentais, os porres de alguns arrebatadores, a fofoca rolava solta, algumas Drs surgiram. E o bloco da cozinha mais uma vez me marcou, com todos cantando alegres, uma música após a outra. Mas com pessoas bacanas é mole ser feliz! Tic tac, Mobral, Décimo, Bidu, Sid, Da Porteira, Porta Kopos, Nova Schin, Finnin,Sem Corpo e Mark e Le Petit(esse repetindo uma parceria que fez muito sucesso em 2011, agora em 2012), mandaram nosso carnaval nas nuvens. Com a presença de Chico, e as batucadas de Décimo e Manu, o Bloco da cozinha foi ao céu!!!! Indescritível!!!!
Nem a vomitada no quarto e o quase UFC na frente do quarto com o Bêbado me tiram essa alegria. Não podemos esquecer, dos caras do RJ que marcaram presença e das meninas de Amparo que botaram pra quebrar durante todo o tempo, além de Leticia e sua turma, que perturbavam o coreto, com músicas sobre o que acontecia na casa.
E o que é inesquecível nesse carnaval:
O bloco da Cozinha com mais de 30 pessoas.
Eu, Bidu e Companhia interpretando Buquê de Flores do Tiaguinho
O Vomitador do quarto da Selva
A amizade na selva e os romances da selva
As furadas de olho histórias de alguns
O anão gritando “UO” pela casa
A festa a fantasia
Maíra, os blocos, bêbada subindo a ladeira. Incomensurável!!!
DJ Malboro no bloco da Forca, o cara mandou muito!
A Amizade da Selva e dos amigos da república
Os olhares que diziam mais que mil palavras:
“você me faz tão bem, me diz o que é que tem”
Os Blocos da sujeira
E sobretudo, tudo que aconteceu na “Selva”, espetacular!
Saudades
No fim a saudades dos amigos que ficaram e dos que foram, mas a certeza de que uma nova etapa da vida estava sendo cumprida e o que vale mais nessa vida, é os amigos que tu leva, e quem bate de fato de frente por você.
Saudades pois foi maravilhoso, saudades pois foi histórico. Felicidade, pois vocês tornaram estes 4 dias, em algo extraordinário! Obrigado Confraria, obrigado a conexão feita do Brasil nessa república. Juntos fizemos deste carnaval algo que só consigo definir como INESQUECÍVEL.
Alexandre Oliveira
Caralho...mto bom o texto!!conseguiu definir bem o que é essa magia de carnaval!!!Carnaval Ouro Preto, em especial Carnaval Confraria não é apenas uma festa de 4 ou 5 dias..é muito mais q isso!!!É como se uma vida inteira fosse resumida nesses dias: vc nasce ali na sexta feira, cria amigos, cresce, se diverte, ajuda os outros, faz besteira de vez em quando, e no fim se tem as lembranças inesqueciveis de cada momento...e dessa vida muitas coisas boas podem te acompanhar por muito mais tempo....e durante mais um ano, nos preparamos para que, quando chegar mais um carnaval, possamos novamente curtir e aproveitar cada momento!!!
ResponderExcluirValeu a todos do carnaval!!
Valeu Ale...e até a proxima!!!
Grande abraço....TICTAC
Muito bom o texto Ale, parabens.
ResponderExcluirEu poderia usar milhares de palavras para descrever os momentos inesqueciveis que passei com vcs. Mas serei bem breve: o destino foi muito bom comigo por ter me colocado naquele quarto, na Republica Confraria, pq os amigos que fiz serao para sempre e estarao guardados com carinho em meu coracao.
Parabéns Alê, definiu tudo que aconteceu ali! Toda a magia e toda alegria da Confraria ficaram evidentes em suas palavras. Foi um imenso prazer reencontrá-lo e termos reeditado o Bloco da Cozinha! Abraços grande amigo!
ResponderExcluirChico
Ai gente, até eu e minhas amigas fomos lembradas pelo Alê! seensacional.. ano que vem tem mais BONDE DA LELE no carnaval da Confraria!!!! Valeu Alê... volte sempree!
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