terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quando não nos lembramos...


Sambistas do coração Bom dia!!!!!



O texto de hoje se trata de uma série de constatações feitas neste último fim de semana, ele fala sobre falta de memória, principalmente, da falta de memória das pessoas em função do consumo excessivo de álcool.


Eu começo este texto como uma frase de uma menina que eu ficava há mais de um ano atrás e que era super, master irritante, pois quando dizíamos algo a ela, que a mesma fez ou falou e ela não se recordava, ela disparava: “Se eu não lembro, eu não falei e também não fiz”.


Pois bem, quantas merdas fazemos ou falamos para os outros e dizemos que não nos lembramos??? Quantas vezes usamos isso como desculpa descarada para justificar nossos erros?? Creio que diversas vezes isso acontece com verdade, mas muitas vezes utilizamos isso como desculpa para nos isentar de erros cometidos, a desculpa de alguns se chama Vodka.


Concordo que após dois combos de vodka uma pessoa passa desse mundo para um outro melhor, ou muito pior dependendo da pessoa, e a sua consciência é enviada para o espaço sem qualquer previsão de volta, causando danos sérios a sua imagem e status. Sim, digo isso, pois já que a amnésia causada é irreversível, você é obrigado a acreditar na história contada por outras pessoas, é quase como se você não lembrasse da sua vida, e fosse ler um livro sobre você mesmo contado por uma outra pessoa. Patético é a palavra, pois do que valem os melhores momentos que vivemos na vida se não pudermos nos lembrar deles??? A grande graça da vida não é a memória das piadas que nos fazem rir de novo pela lembrança, do tombo que o amigo tomou, da mulher linda e incrível que você ficou, daquele mergulho revigorante na praia de Itaquá, das resenhas intermináveis com os amigos na academia?


Amigos, eu amo ter uma memória priveligiada, lembro de coisas do arco da velha, lembro de situações vividas por mim e amigos que fariam qualquer livro ter graça pela simples história. Ah!! Mas ai viriam os, “filosófos do copo”, que me diriam que esquecer da vida, às vezes é bom. E eu acho que não, isso porque se nos esquecemos do que e de quem nos fez sofrer, e com isso repetiremos o mesmo erro de novo, exatamente por não nos lembrar do quanto aquilo nos fez mal, e assim seguiremos mais um passo da vida, com uma dor repetida e sem motivo.


E outra coisa, já que não nos lembramos de um fato importante, de uma noitada histórica, se dizem que você se tornou uma outra pessoa enquanto bêbado, e que pegou um traveco, como discordar, visto que não lembra de nada né Fenômeno?!




As Sambadinhas do Ale então informam que não são contra o álcool, mas sim ao esquecimento que ele provoca, beber com moderação é tudo na vida, beba até o ponto que continua sendo você quem vai curtir e não uma outra pessoa curtindo da sua cara.


Para deixar essa discussão um pouco mais apimentada e trazer a tona esquecimentos clássicos de relacionamento, pergunto aos leitores, vocês lembram o nome de todas as pessoas que ficaram na vida???


Hum, foi o que pensei! Vocês não lembram! Gente, se ficamos com alguém pra curtir um momento e tornar ele um momento diferente e especial, porque não nos lembramos de quem ficamos?


É porque talvez, o ficar e beijar na boca tenha se tornado tão comum que nenhuma pessoa dá o devido valor a quem beija, pois a troca de saliva é o que vale, e o papo com quem ficou, se torna desnecessário. Causando assim um esquecimento elevado pela repugnância do ser ficante. Daí o esquecimento clássico, pois se foi importante, tu não esqueceria.


A não ser é claro, que o álcool tivesse envolvido, pois quando uma garota ou para as garotas, um garoto, causa reações de uma química incontestável no seu corpo, não conseguimos esquecer, e não estou falando necessariamente de amor, mas pode ser esse tal de Romance também, que nos envolve, nos perde na história e nos faz perder a noção de certo ou errado.


“Os nossos erros não justificam os dos outros”


Autor desconhecido


Boa Semana e Abraços


Alexandre Oliveira


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