domingo, 27 de março de 2011

Falsa Amizade e AMIZADE

Amigos e Parcerias


Puxa, há tanto tempo queria escrever sobre este tema, mas creio que falar dele nesse momento atual da minha existência seja fundamental e totalmente necessário. Para abrir então este tema começo, com uma sensacional frase um amigo, que disse: “Não sei o que essas pessoas pensam, elas acham mesmo que são minhas amigas”.

Esta frase ilustra um pouco do que acontece nos dias de hoje. Pra começar vivenciamos uma total falta de identidade, onde viver dentro de pequenos grupos sociais, parece nos tornar parte de uma verdade incontestável chamada amizade. Daí, percebemos que as pessoas andam cada dia mais vazias, chamam de amigos pessoas sem importância, e que a elas de fato não acrescentam em nada.

Para mim, pobre ser que habita nesse mundo, amizade mesmo é aquela que nos acrescenta, que nos soma, que nos fortalece, que não nos faz mal, que nos momentos de maior dor está conosco, mas que acima de tudo entende e compreende todas as nossas falhas e mesmo assim quer estar conosco. Amizade é aquela que acontece com o tempo, através de momentos inesquecíveis de felicidade e tristeza, que se constrói com os dias com cumplicidade e parceria, assim como um casamento.

Certa vez, escrevi aqui neste blog sobre meu melhor amigo, e não foi a toa o que disse sobre ele, nossa história fala por si, eu digo sempre a ele, que por mais momentos que tenhamos passado, o que mais me marcou foi quando estava me incentivando a continuar e a me levantar quando passava pelo pior momento da minha vida (momento depressivo mesmo), e a maioria das pessoas nem se importava, ou nem percebia o óbvio.

As afinidades contam muito numa amizade, mas o que me irrita muito é a chamada “amizade de ocasião”. Aquela amizade que só existe porque te beneficia de alguma maneira, e a partir do momento que não te beneficia, ela não existe mais. Tem gente que tem melhores amigos como hobby, a cada semana tem uns diferentes, que transita entre os meios sociais, e ali fazem seus melhores amigos de infância e logo largam os antigos. Não gosto de pessoas que tratam a amizade como negócio, e que não sabem dar valor a amizade, fazendo-a ter um valor de troca fácil a qualquer buginganga dada.

Para mim, existem pessoas que naturalmente viram seus amigos pela identidade rápida que criam, esses são raros. Existem também, o que eu chamo de “parcerias”, são aquelas pessoas que estar ao lado é incrível, são ótimas companhias, muitas vezes de zueira, mas que não se pode contar sempre. Ou seja, para mim parcerias podem se tornar grandes amigos ou continuar tendo o mesmo papel divertido em nossas dúvidas.



Mas amigo mesmo é aquele que está com você em qualquer situação, e que quando está mal vai contigo pra onde for pra levantar a sua moral, amigo é aquele que a conveniência não importa, pois o mais importante é adiantar e deixar a pessoa numa boa, mesmo que seja buscando uma chave reserva no Barreto e indo até Itaipuaçu pra livrar o carro do amigo que esqueceu a chave dentro. E isso tudo por simples vontade de fazer o bem ao amigo, sem pensar numa troca e sem ver um beneficío, simplesmente por ser o seu verdadeiro amigo.

Resumindo, amigo não se faz em qualquer esquina, amigo não se doa, não se vende e nem se empresta, ele é guardado a 7 chaves contigo pra sempre, são pessoas que a gente escolhe para estarem conosco, e o sentimento tem de ser recíproco e verdadeiro numa bela amizade que muitas vezes beira a irmandade!!!

A Amizade é Tudo


Jeito Moleque

Um sentimento natural

Que acontece com razão

É Deus quem escolhe

Quem vai se dar bem

A caminhada é igual

Seguindo a mesma direção

Pensando juntos nós vamos além

Lágrimas na vitória

Sempre na derrota ou glória

É luz na escuridão

Somos um só coração

Sempre vivo na memória

Faz parte da minha história

Nada vai nos separar

A amizade é tudo!

É se dar sem esperar

Nada em troca dessa união

É ter alguém pra contar

Na indecisão!

Nunca se desesperar

Sempre ali pra estender a mão

Maior valor não há!

É feito irmão!

Essa música diz muito!!! Fiquem com Deus!!!
 
Alexandre Oliveira

sábado, 19 de março de 2011

PÉ NA BUNDA

O tema de hoje foi desenvolvido por milhares de pessoas através dos anos, e o termo usado para descrevê-lo, foi sem dúvida o mais adequado para essa atitude triste para quem toma. Há alguns anos passei a usar esta frase depois da minha querida prima ao ser perguntada o porquê de terminar o namoro naquela época, ela disse o seguinte: “Foi simples, fizemos um acordo, ele entrou com o pé e eu com a BUNDA”. Achei fantástica a frase da minha mais inteligente prima.




Para que possamos entender o tema de uma forma completa, vamos primeiro entender o que significa o termo “Pé na Bunda”. Este termo se configura quando estamos dentro de um relacionamento amoroso ou mesmo ficando com a pessoa, e por decisão de apenas uma das partes o relacionamento termina, geralmente porque a outra pessoa quer viver algo melhor, por medo(idiota) ou sei lá o que, mas o fato é , a pessoa que tem o seu relacionamento terminado entra com a bunda e a pessoa que terminou com o pé, isto significa, um quase vá embora, ou melhor significa um baita NÃO TE QUERO MAIS.

Concordo que por definição acabei por exagerar as coisas e fui até um pouco cruel, entretanto lembrem que o pé na bunda é muito cruel. É cruel, pois primeiro desmonta o seu ego cheio de si ou que já estava “meia –bomba”, segundo porque acaba com o clima de “estou podendo”. A questão é que quando gostamos de verdade, o pé na bunda acaba não só com o nosso ego, mas acaba também com a sensação de felizes para sempre, que existia até esta enorme nuvem negra passar.

O grande problema do pé na bunda é quando estamos frágeis emocionalmente, isto porque ele parece ser mais trágico do que seria se estivéssemos com a cabeça boa e o coração tranqüilo. Muitas vezes o pé na bunda faz com que percebamos o quanto de fato gostamos de alguém. Ai entra outra chave do problema, é que às vezes tomar um pé na bunda não é o fim, é apenas uma espécie de tapa, para que a pessoa se situe dentro do relacionamento, e se ligue nos reais problemas e faça por merecer aquela outra pessoa transformando, o relacionamento em algo melhor para ambos.

Por ai podemos concluir que o pé na bunda pode não ser o fim, mas um novo começo. De qualquer forma, uma dica a todos que lêem esse texto, caso tomem um pé na bunda, tentem entender o porquê aconteceu, talvez assim não cometam os mesmos erros novamente. Ahhh caso tomem um pé na bunda de uma pessoa e entendam que de fato o erro não foi seu, caminhem sem medo e perdoem apenas uma vez, caso haja um 2° pé na bunda não perdoem, pois isso vai destruir o que chamamos de amor próprio. E digam essa frase: "eu estava aqui o tempo todo só você não viu".



Até o próximo pé na bunda!!!! Hehe

Ótima semana a todos!!!

quinta-feira, 17 de março de 2011

CONFRARIA: Para não mais esquecer!!

Pra começar a falar desse tema eu tenho que falar sobre: como começou a idéia de curtir essa cidade chamada Ouro Preto.

Há coisa, de uns 3 anos atrás, meu irmão voltou pirado do carnaval de Ouro Preto, disse que tinha conhecido gente de tudo que foi lado, e que além de ter feito muita pegação e bebido muito, fez muita amizade, aliás amizades estas de Sampa que até visitaram ele aqui no Rio e ele que foi até Sampa visitá-las. Pois bem, eu como cara tranqüilo que sou, achei as histórias muito loucas, e como não bebo, achei que seria loucura fazer uma viagem dessas.


É mas o tempo passou, a vida mudou, as badalações tomaram conta, amigos apareceram, e a idéia de ir para Ouro Preto surgiu no fim de outubro, e mexeu com a cabeça da turma da resenha, situada na academia “Halternativa”. A galera da academia fechou, e combinamos que ninguém namoraria até o carnaval, e que nada nos tiraria do “foco”. Infelizmente tivemos muitas baixas, pra mim as mais sentidas da minha grande amiga Ju e do Show Man(meu irmão Rodrigo). De cara fiquei meio bolado porque iria um amigo do meu irmão que eu não conhecia, e que achei que seria um baita pé no saco, mas Ale e Dudu firmaram parceria e juraram que teriam o melhor carnaval de suas vidas.


Pois bem, depois de meses, eu, meu primo, o amigo do meu irmão(que só conheci antes de entrar no ônibus), e amigas partimos para missão, como prometido, todos solteiros, prontos para se divertir ao limite e zoar muito.


Já no ônibus, puxamos a zueira, fazendo muita batucada e cantando músicas nada a ver por 10 horas, nesse meio tempo decorei o nome de todas as pessoas do ônibus. Quando chegamos lá, achei que estávamos numa baita furada, olhei aquela cidade estranha, clima nublado, e pensei que estaríamos ferrados. Mas não foi bem assim!










Mas chegando na república fomos muito bem recebidos pela galera da República Confraria, que foi hiper nota 1000 conosco, logo contei algumas histórias e comprei uma pirâmide da sorte na feirinha perto da casa.


Logo no segundo dia quebrei o dedinho da mão direita, mas a batucada em cima do móvel da cozinha começou e fomos sendo conquistados não só pela simpatia geral, mas também pelo amigo do meu irmão o já apelidado Zeca Pagodinho que se tornou a grande parceria do Carnaval tanto minha quanto do meu querido primo. Me diverti, dancei, cantei, bati muito papo, fiz parceiras. Que, quem sabe com o tempo, se tornaram grandes amigos. Pra variar resenhei muito, mas o que nunca vou me esquecer desse Carnaval:


1- A parceria não só de todos, mas principalmente os moradores da república.   


2- O dedo quebrado no segundo dia.


3- O batuque com a galera com a presença do Chico, um cara hiper animado.


4- A parceria dos amigos.


5- O nascimento do ídolo Zeca....huahuahuahua


6- A pirâmide da Sorte.


7- A menina que queria dormir no armário e eu dando bronca.


8- A sujeira do bloco do caixão e da praia.


9- Zeca ficando com a menina pra pegar a caneca dela.


10- Minha grande amiga que apareceu na república. E sua turma engraçada.


11- A música do peitoral....que maluquice.


12- As loiras do quarto da frente, muito exuberantes, grandes garotas.


13- Sharapova, seu Recorde famoso e a festa da poligamia.


14- Os mergulhos na lama de Petit e turma.


15- As ladeiras de OP. As resenhas com a galera.


16- A redenção do talento, e as nuances de sorte dos amigos.


17- Ter xingado a garota errada, na hora errada. Ahhh e pedir desculpas.


18- A "pseudofama" de Zecan e Ale.


19- Os maiores porres da história. Molejo e Monobloco, e o toco histórico.


20- Apesar de ter sido incrível, a enorme vontade de ir embora. E depois de estar aqui a SAUDADE DA TURMA.


Obs: Primeira vez que esqueci os problemas e vive completamente um momento, a sensação de tranqüilidade e cansaço me abateu na volta e vive até agora. Mas galera as amizades ficam, e as risadas desses momentos, nunca mais serão esquecidas: UM GRANDE OBRIGADO!


Alexandre Oliveira