sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

NÃO EXISTEM MAIS HOMENS FOFOS


Um ótimo dia para você que inicia a leitura do texto de hoje do blogueiro mais odiado de Niterói.

Hoje, ousarei meter a minha colher numa discussão, que é muito comum entre as mulheres, aquela tradicional conversa que afirma que não existem mais homens decentes e hoje vamos discutir, o nível de diferença que há entre o ideal fofo e o ideal canalha, trazendo a tona a confusão que em geral as mulheres causam.

Há quase 10 anos, fui chamado pela primeira vez por uma palavra que muito uso aqui no blog: Fofo. A pessoa que me chamou pela primeira vez deste adjetivo foi minha primeira sogra, e logo depois passou a ser muito usada pela minha primeira namorada, através dos anos fui diversas vezes taxado de fofo, termo que na época era muito bem aplicado, já que eu de fato era uma graça de pessoa, um anjo de menino, o garoto que todas as mães queriam como genro.

Não quero dizer com isso que deixei de ser o que fui taxado de ser, apenas digo que o termo pode ser mal aplicado a mim ou a qualquer homem dependendo do que ele é, mas acima de tudo de como ele trata as mulheres que se relaciona.

Canso de ver aos montes, mulheres chamando canalhas de fofo, daí me confundi. Me confundi, porque para mim o termo significava um cara romântico, educado, que trata suas mulheres como ladies, nunca como cachorras e que as sogras tenham ele como um ser abençoado, um anjo que caiu do céu para fazer suas filhas felizes. No passado esse termo também era usado para definir os gordinhos, que educadamente eram chamados de fofos. Termo também utilizado para definir pessoas ou objetos que de tão lindos davam vontade de apertar, tipo como a Felicia do desenho, essas pessoas/objetos, eram taxados assim como fofos, devido a vontade que davam nos outros de ter um momento “Felicia”.

Isso era o que pensávamos, mas hoje o termo passou a ser mal aplicado. Vejo amigos, pilantras, que enganam, mentem, usam sua cara de pau para manipular as mulheres, com elas fazendo papel de completas idiotas e mesmo com as mesmas sabendo de tudo  ainda sim, dizem: “ele é muito fofo”.

Se o cara não se enquadra na função de cara ideal para se casar, nem o genro ideal que sua mãe sonhou, porque chamar o cara de fofo? Porque ele dá vontade de apertar? Porque ele é gordinho?

Em alguns casos essa taxação pode ter algum sentido, um dos quais escrevi acima, mas eu como presidente, escritor, editor e consultor das Sambadinhas do Ale lanço uma teoria sobre isso:

Uma mulher chama um cara de fofo  apenas por ele ser educado e bonitinho, o termo perdeu a sua completude inicial, porque as mulheres simplesmente perderam a confiança nos homens, perderam a admiração que tinham pelos caras ideais, pois como eles não existem mais, então passam a não ter motivos para adequar o termo apenas para o príncipe encantado, assim passam a se conformar com as mínimas características da fofura masculina, e assim perdem totalmente o sentido quando chamam um cara assim. Quando na realidade quem perdeu o sentido foram nós homens, e o desejo  de independência que as mulheres tem hoje, causando a batida do tico e teco dos homens, que passam a não saber como serem melhores, e as mulheres desconfiadas passam a agir como “qualquer uma”, perdendo sua feminilidade e o seu senso critíco, misturando os verdadeiros, com os falsos fofos, os colocando assim na mesma panela para sua louca escolha.

Com isso tudo a confusão está ai, ninguém sabe mais quem é quem, e cada um se vê de uma maneira, o que não dá é se fazer de coitado para ganhar pontos quando todos sabem o que você é. E nem querer destrinchar e atacar pessoas só porque você se acha verdadeiro, quando não está sendo em seu discurso de fofo master. Isso vale pra mim, e pra todos os homens que andam por ai com uma máscara e quando as retiramos, os mesmos metem o dedo na cara, atacando em vez de analisar a si mesmos.

Tá ai, desconfundimos confundindo ainda mais, esse é o blog que diz o que ninguém gosta de escutar. O único blog que entrega as verdades e mentiras do próprio blogueiro.

Beijos e Abraços

Alexandre Oliveira

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