quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Legado De Um Relacionamento

Há anos um amigo me ensinou umas das principais lições que pude aprender sobre um relacionamento. Ele me disse que quando se namora uma pessoa: “você namora também com a família dela”.

 Engraçado lembrar disso, pois apesar de eu sempre falar dessa lição, esta semana me lembrei o exato lugar onde eu estava quando a ouvi, o mais engraçado mesmo é que na época que a ouvi, não fui nem um pouco capaz de aplicá-la a minha realidade da época, mas meio que involuntariamente já a havia aplicado devido a momentos dos quais eu mesmo já havia esquecido.

O fato é que quando estamos fissurados e apaixonados por alguém, tudo que essa pessoa se importa ou faz, passa a ter relevância para nós, mas quando já estamos no relacionamento, a não ser que já tenhamos aquela veia de “pessoa família”, fica muito difícil participar do convívio familiar e se tornar uma pessoa importante dentro de uma família que não é a sua. E porque isso é importante? Bem, vamos usar uma história como exemplo:

O amigo em questão se envolveu com uma garota no alto dos seus 21 anos, na época goleiro do time de várzea de seu bairro, o cara era o garanhão, o número de garotas em sua volta era de dar inveja a qualquer um de sua turma. Sua inteligência e facilidade para fazer amigos era notável,  até que se viu apaixonado pela moçoila após receber versos de uma música do Kid Abelha que dizia: “você me tem fácil demais, mas não parece capaz, de cuidar do que possui...”. Daí pra frente a história atropelou o próprio romance, e a apaixonada menina ficou grávida, e o garanhão assumiu suas responsabilidades na época e se casou com a menina. Abandonando muitos sonhos e criando novas prioridades, o ex-garanhão, a cada ano se unia mais a família de sua amada, construiu uma casa no quintal de seus sogros e lá moraram por 16 felizes e também conturbados anos, assim se tornou um filho para os pais da menina, que agora se tornara mulher. Após 16 anos, ela se separa dele, e enterrado em suas próprias escolhas e acomodações ambos dão uma grande virada em suas vidas, uma se casando de novo, e ele virando um garanhão de meia idade.

O fato é que mesmo após a separação os pais dela ainda sim, ficam apegados ao ex-genro, sonhando que um dia sua filha reate com o cara mais querido por eles. Hoje o laço que une meu amigo e sua “ex-familia”, se tornou muito maior do que os netos que deu a eles, ou ao tempo que passaram juntos. O laço que os une, é de um afeto que não dá para ser medido, um carinho tão grande que hoje ninguém sabe ao certo por qual motivo ele existe. A única certeza que tenho é que o legado que ficou desse relacionamento,  foi a família dela!

Em um relacionamento dependendo do quão intenso ele foi, não é possível se esquecer das pessoas que fizeram parte dele, pessoas que ficam, e um carinho que acabou existindo da maneira mais natural do mundo, um carinho que não poderá ser comprado pelo novo “genro”. Aliás que maravilha não ser “superado” pelo atual genro, acho que esse deve ser o sonho de qualquer ex-genro(os que tomaram um pé na bunda, é claro).

Ps: O nobre blogueiro esclarece, que tomou 3 pés na bunda oficiais, e que foi superado por todos os atuais genros, mas ficou com um legado que muito o orgulha do seu primeiro relacionamento, mas que infelizmente o atual genro, conseguiu em apenas uma visita superá-lo(o ódio e a inveja fica aqui registrado, até porque o cara é irritantemente muito mais bonito, falo isso até porque essa porra de inveja branca é viadagem).

Por isso, por essa história as Sambadinhas do Ale se despedem de 2013, afirmando que o legado de um relacionamento é a família que se ganha com ele, os irmãos, avós, tios e ”novos pais”, o que fica é o carinho que surgiu pela simples empatia do que foi feito durante todo um relacionamento. Um carinho que seu ex, ou sua ex esqueceu, mas que a família dele ou dela nunca mais vai deixar de ter.

Desejo à todos um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo!!!!!

Após as minhas férias estarei de volta com mais histórias e teorias de verdades que podem ou não ter algum sentido pra sua vida! Enquanto o blog estará de férias, serão lançados dois vídeos onde o nobre blogueiro participa como ator no canal youtube.com/atordoadooficial . Fiquem ligados, dêem muitas risadas e até a volta!!!!

Abraços e Beijos

Alexandre Oliveira

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

NÃO EXISTEM MAIS HOMENS FOFOS


Um ótimo dia para você que inicia a leitura do texto de hoje do blogueiro mais odiado de Niterói.

Hoje, ousarei meter a minha colher numa discussão, que é muito comum entre as mulheres, aquela tradicional conversa que afirma que não existem mais homens decentes e hoje vamos discutir, o nível de diferença que há entre o ideal fofo e o ideal canalha, trazendo a tona a confusão que em geral as mulheres causam.

Há quase 10 anos, fui chamado pela primeira vez por uma palavra que muito uso aqui no blog: Fofo. A pessoa que me chamou pela primeira vez deste adjetivo foi minha primeira sogra, e logo depois passou a ser muito usada pela minha primeira namorada, através dos anos fui diversas vezes taxado de fofo, termo que na época era muito bem aplicado, já que eu de fato era uma graça de pessoa, um anjo de menino, o garoto que todas as mães queriam como genro.

Não quero dizer com isso que deixei de ser o que fui taxado de ser, apenas digo que o termo pode ser mal aplicado a mim ou a qualquer homem dependendo do que ele é, mas acima de tudo de como ele trata as mulheres que se relaciona.

Canso de ver aos montes, mulheres chamando canalhas de fofo, daí me confundi. Me confundi, porque para mim o termo significava um cara romântico, educado, que trata suas mulheres como ladies, nunca como cachorras e que as sogras tenham ele como um ser abençoado, um anjo que caiu do céu para fazer suas filhas felizes. No passado esse termo também era usado para definir os gordinhos, que educadamente eram chamados de fofos. Termo também utilizado para definir pessoas ou objetos que de tão lindos davam vontade de apertar, tipo como a Felicia do desenho, essas pessoas/objetos, eram taxados assim como fofos, devido a vontade que davam nos outros de ter um momento “Felicia”.

Isso era o que pensávamos, mas hoje o termo passou a ser mal aplicado. Vejo amigos, pilantras, que enganam, mentem, usam sua cara de pau para manipular as mulheres, com elas fazendo papel de completas idiotas e mesmo com as mesmas sabendo de tudo  ainda sim, dizem: “ele é muito fofo”.

Se o cara não se enquadra na função de cara ideal para se casar, nem o genro ideal que sua mãe sonhou, porque chamar o cara de fofo? Porque ele dá vontade de apertar? Porque ele é gordinho?

Em alguns casos essa taxação pode ter algum sentido, um dos quais escrevi acima, mas eu como presidente, escritor, editor e consultor das Sambadinhas do Ale lanço uma teoria sobre isso:

Uma mulher chama um cara de fofo  apenas por ele ser educado e bonitinho, o termo perdeu a sua completude inicial, porque as mulheres simplesmente perderam a confiança nos homens, perderam a admiração que tinham pelos caras ideais, pois como eles não existem mais, então passam a não ter motivos para adequar o termo apenas para o príncipe encantado, assim passam a se conformar com as mínimas características da fofura masculina, e assim perdem totalmente o sentido quando chamam um cara assim. Quando na realidade quem perdeu o sentido foram nós homens, e o desejo  de independência que as mulheres tem hoje, causando a batida do tico e teco dos homens, que passam a não saber como serem melhores, e as mulheres desconfiadas passam a agir como “qualquer uma”, perdendo sua feminilidade e o seu senso critíco, misturando os verdadeiros, com os falsos fofos, os colocando assim na mesma panela para sua louca escolha.

Com isso tudo a confusão está ai, ninguém sabe mais quem é quem, e cada um se vê de uma maneira, o que não dá é se fazer de coitado para ganhar pontos quando todos sabem o que você é. E nem querer destrinchar e atacar pessoas só porque você se acha verdadeiro, quando não está sendo em seu discurso de fofo master. Isso vale pra mim, e pra todos os homens que andam por ai com uma máscara e quando as retiramos, os mesmos metem o dedo na cara, atacando em vez de analisar a si mesmos.

Tá ai, desconfundimos confundindo ainda mais, esse é o blog que diz o que ninguém gosta de escutar. O único blog que entrega as verdades e mentiras do próprio blogueiro.

Beijos e Abraços

Alexandre Oliveira

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Quando Tua Amiga Pega O Seu Homem


O texto de hoje é dedicado, as garotas e suas rivalidades cotidianas.

Todos sabem o quanto mulheres são seres bem competitivos, agora imagine quando uma amiga pega o cara da outra?! Imagine se aquele carinha que a Gata(1) pega, é “roubado” pela Gata(2). Guerra mundial na certa né?!

A rivalidade feminina nesse caso é facilmente entendida, afinal, uma “fura olho” dificilmente deve ser perdoada,  assim explico minha nova tese:

Um furador de olho masculino é levado pelo instinto, logo em nenhum momento ele planeja, homens infelizmente não tem o dom do planejamento, e pensam com a cabeça de baixo e não com a de cima, então são muito levados pelo momento, por isso. No caso das mulheres o caso é completamente diferente, até porque ela já sabe que o cara é o maior galinha, mas sabe que sua amiga é apaixonada pelo cara, e mesmo assim planeja minuciosamente como praticar essa volta de 360°.

Lembremos, que em 99% dos casos, isso em terra cariocas é claro, o homem é que chega na mulher, logo essa Gata(2), tem em mente a revolta de sua amiga, caso ela pegue o carinha em questão, mas mesmo assim reflete sobre isso, planeja uma maneira de sua “amiga” não saber e arma todo um cenário com o pegue-te, para dar uns amassos num lugar apropriado.

Daí concluímos que as mulheres tem um senso de planejamento muito maior do que os homens, e que raramente agem pelo instinto, salvo os casos em que o álcool for utilizado como desculpa. No entanto a frase “eu bebi, então não lembro do que aconteceu”,  tem a seguinte tradução: “Eu bebi  e fiz merda”, já que sempre que um ser humano bebe e não se lembra do que aconteceu é porque fez algo tão assustador, que o próprio cérebro se recusa a lembrar, isso também é chamado de: Trauma Alcoólico.

Perdoar sempre é preciso, não pelos outros, mas para uma libertação do seu próprio ser, em relação as suas próximas vivências que o mundo irá apresentar, e que você recusará devido aos perdões não dados que bloquearam o seu “instinto aventureiro”.

Contudo, é necessário analisar se o erro cometido faz parte de uma essência da outra pessoa , da qual te fará mal, a todo tempo, não satisfazendo seu espiríto de justiça e o seu afeto recíproco de maneira aceitável, ou se foi um caso isolado do qual mesmo planejando, foi uma situação que não faz parte do caráter da amiga em questão.

Porém, não tenho dúvidas, que pra você mulher, o pior é quando o seu agora “ex-peguete” namora com sua amiga, ai o ciúme é enorme, e a convivência  torna-se  impossível, assim caia fora, pois o idiota do seu ex, além de partir seu coração, conseguiu também acabar com uma das melhores amizades da sua vida, ou não né?! Já que ele pode apenas ter aberto seus olhos para uma amiga que nada valia.

Então, proponho essa análise, quais amigas  jogam junto com você? E acima de tudo, o que acontece quando a sua amiga pega o seu ex, ou pior, o seu atual pegue-te? Você aplica o desapego? Você passa a odiar os dois?

No fundo, sou a favor da regra, se  a amiga pegou, você não pega, assim nunca dará merda!

Enfim, são muitas opções, mas reflitam mulheres sobre isso, pois quando sua amiga pega o seu homem, é uma situação que só você pode resolver......

Beijos e Abraços

Alexandre Oliveira