Um romance é dotado de alguns elementos básicos, paixão, e
uma dose de boas histórias que permitem que os amantes tenham o que contar, na
maioria das vezes o romance é uma grande aventura, do qual existem muitos
percalços, e muita ação que os separa e os que deixam o casal junto por toda a
trama. No entanto eu sempre digo que quando a história é um romance ela não tem
final feliz, eu costumo dizer que quando ela tem final feliz ela se chama
COMÉDIA ROMÂNTICA.
As minhas melhores histórias foram romances na sua essência,
mas o que faz uma história ser caracterizada como romance não é o tempo que
dura, mas sem dúvida o velho clichê: “com a intensidade que acontece.” Dentro deste contexto me pego refletindo sobre
várias histórias que tive, vou me lembrar do Romance de Fortaleza que de uma
noite se esticou por mais uma semana inteira, de muitos beijos trocados e
momentos românticos compartilhados só que em Brasília, que culminou num fim
racional e necessário. Após o fim, pensei, sofri, me lembrei dos bons momentos
por mais 3 semanas, depois disso estava zerado, e pronto pra outra, e ali me
toquei que aprendi tanto com a vida, que o menino muito muito muito bobo de
anos antes, tinha criado um tipo de cicatrização rápida, onde o início, meio e
fim tinha sido aprendido e estava sendo de fato, aplicado na vida.
Mas tudo nem sempre foi assim, anos antes tinha sido tão “apaixonado”
pela menina do meu “segundo beijo”, que demorei 3 anos para esquecê-la, e após
esquecê-la, namorei dois anos e me peguei “amando” a mesma garota por 4 anos
após o término. Nestas duas histórias, enquanto sofría, pensava que nunca encontraria um amor assim ou algo
do tipo, é, mas a vida é mais imprevisível do que se pensa, e bem mais
complicada do que parece.
Sim, é complicada, pois às vezes somos surpreendidos por
romances de 1 dia, de uma noite, ou de anos. E o que importa nessas histórias é
viver tudo com a maior intensidade que se pode, para não se arrepender do não
vivido, e na maioria dessas histórias, o medo de perder tira a possibilidade de
ganhar. Ficamos reféns, tão presos as convenções e no passado, que não nos permitimos
estar no presente, pensamos tanto no futuro, que não nos tocamos que o aqui e
agora, vão fazer a história do nosso futuro. Deixamos de viver coisas pensando
no que estar por vir.
Tentamos a todo momento racionalizar o que acontece em
nossos “romances”, mas um romance não é pra ser racionalizado, ele é para ser
vivido, sem medo e sem “porques”. Mas é tão dificil viver não é?! Ficamos tão
perdidos por não entender porque gostamos tanto daquilo que ficamos sem saber
como agir, sendo que a única coisa que deve ser racionalizada é a lei da
reciprocidade(onde você doa exatamente aquilo que está recebendo).
As pessoas não são dotadas de chips que reconhecem quem é
ideal pra você ou não, muitas vezes queremos muito beijar uma pessoa sem o
compromisso do que vai ser depois, e outras vezes queremos muito continuar
beijando uma pessoa pelo maior tempo que pudermos, pois o tempo passa de uma
tal maneira, que sequer vemos os ponteiros do relógio correrem, e assim que é
gostoso, assim que vale apena, mas quando ficamos com alguém que os ponteiros
do relógio paressem estar mais devagar que uma tartaruga e não passam nem por
reza, isso não vale mesmo apena, isto porque os melhores momentos da vida são aqueles
que nos tiram tanto o fôlego que nem sequer lembramos que o relógio existe.
Existem pessoas que não tem o que queremos, que não se
aplicam as nossas expectativas e quereres naturais, que não preenchem aqueles
tais requisitos básicos, mas são pessoas que se tem aquela química louca, que
aplicam a reciprocidade de uma maneira única, e que o olhar, ah o olhar, ele diz
mais que mil palavras, que nem um beijo é capaz de sucumbir aquela troca de
olhares que de tão intensa parece dizer mais do que o beijo pode tranpor.
Nessas horas tentamos explicar com palavras tudo que
acontece, tentamos demonstrar o contrário do que sentimos, embora o que
sentimos nem nós mesmos tenhamos certeza, pois a farofada de sensações e
sentimentos é tão louca que mal pode ser explicada. Não dá pra explicar se é
Romance ou se é Comédia Romântica. E numa boa para que explicar? Para que
racionalizar?
Portanto, em romances inexplicáveis não há o que se tentar
entender, pois o destino, o tempo e as atitudes dizem por si só, e dão a
história o seu inicío, meio e fim adequados a grandeza de cada uma dessas
histórias. Tragédia ou comédia, só o tempo diz isso, pois algumas histórias
morrem com o tempo dado, algumas param no tempo, e outras continuam mesmo que
não percebamos o quão importante ela foi, é, ou será.
Romance não é ciência exata, está sujeito a erros e acertos!
E no fim de tudo....
Tolice(inexplicável) mesmo é viver a vida, assim: Sem Aventura!
Ótima semana pra todos!!!
Abraços e Beijos
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