Olá amigos e pessoas curiosas que acessam este blog hoje!
Primeiro queria agradecer a tantos compartilhamentos e cópias de frases do
texto “mulher independente” da semana passada, confesso que me surpreendi
positivamente com muitas das demonstrações de interesse por este blog.
Largando a rasgação de seda de lado, vamos ao que interessa,
que é relacionamentos, e o texto de hoje é polêmico, e dá um “tapa na cara” de
muita gente por ai, e com todo o respeito é claro!
Há anos atrás um amigo era casado, só que ele amava jogar
videogame na lan House todo sábado e domingo, enquanto sua mulher queria neste
dia de folga fazer algo diferente com seu amor. O que aconteceu com esse amigo?
Tomou um chifre, perdeu a mulher, ganhou uma baita pança e hoje anda pelos
piores lugares do Rio de Janeiro, Nova Show, Via Show, VibeShow, tudo que tem
show no fim não serve, pois é dose quádrupla de cerverja a noite toda, e funk
quebrando até as 5 da manhã. E essa mulher tá errada? Não, isso porque 95% das
mulheres não trai porque são pilantras, elas traem porque são carentes, e os
namorados não apresentam a novidade necessária. Isto porque eles são:
ACOMODADOS.
Pessoas acomodadas em uma relação de namoro/casamento, é o
que gera o fim da maioria dessas relações. Tem muita gente por aí, que fala pra
mim, “ai Ale, mas chega uma hora que a relação desgasta e vai pro ralo, ai não
tem como”, discordo em grau genêro e número.
Isto aconteceu pois um dos vértices da relação, ou os dois
resolveram por simples incompetência administrativa, e comodismo mesmo, acabar,
em virtude da falta de novidades e tentativas. Até porque um casal que tem
aquela quimíca, onde os dois são inteligentes, que ambos são companheiros,
respeitam um ao outro, não são ciumentos e não vivem se estressando a todo
momento, eu não consigo crer que este casal tenha um fim tão trágico e sem sentido,
como este, simplesmente dado a um “acaso normal”.
Isso ai é uma desculpa de preguiçosos, uma desculpa de quem
não se propõe a arriscar na vida. É que nem aquela pessoa que tem uma decepção
amorosa e passa a ter medo de sofrer de novo, covarde é ela, passa a ter medo
de si mesmo, passa a ter medo de se arriscar com si mesma, e se conhecer, de
conhecer uma felicidade não antes vivida com uma pessoa que não era a planejada
mas que surgiu num dado momento para lhe surpreender e fazê-la feliz de uma
maneira suficiente. Mas o que ocorre que sempre buscamos o comôdo, o mais fácil
de fazer, e não o que queremos e sabemos que será o melhor, é assim que
funciona um comodismo, que vira conformismo e logo se torna um escudo de medo
contra qualquer possibilidade de fazê-la, feliz e depois sofrer de novo.
Vi uma frase do filme “e ai comeu, sensacional:
“O maridão vai transar com a mulher, e conta os minutos,
para dar tempo de transar, há tempo de ver o jogo, e não dá o trato digno a sua
esposa, logo ele não traz novidades, não apresenta algo diferente em casa e é
trocado por outro na rua”
Há 10 anos atrás estreiavámos no teatro uma peça que era o “Fantástico
Mistério de Feiurinha” de Pedro Bandeira, e o personagem escritor fazia a
seguinte pergunta a platéia:
“Mas o que significa viver feliz para sempre? Significa,
casar, ter filhos, engorgar e reunir a familia no domingo para comer
macarronada? Ora, quer dizer que a felicidade não é mais viver nenhuma
aventura? A vida de casada não pode ser tão chata! Como é que alguém pode ser
feliz sem aventuras?”
Passo estas perguntas aos casais de hoje, será? Significa
isso? Alguém pode ser? Enfim o que eu como escritor das Sambadinhas posso dizer
é que ser feliz para sempre é sim comendo toda semana com a mesma mulher, e
reunindo a familia no domingo para comer macarronada, no entanto ao mesmo
tempo ser feliz para sempre também é ter aventuras, é passar por diferentes
situações, mas com ela a seu lado, é dividir problemas, dilemas,
responsabilidades e diversões.
Fazer as mesmas coisas toda semana cansam, e trazem ao
relacionamento uma veia sem sal, a relação fica chata, o convivío insuportável,
o amor parace ser a a estrutura que sustenta, o beijo fica distante, o sexo
totalmente sem prazer, chega a um ponto que ambos só o fazem por fazer. Só que
na vida nos atraímos pelo que faz o nosso coração vibrar, queremos o que deixe
nosso sorriso de orelha a orelha, e não aquela saudade fria sem alma e sem o encanto
de outrora. Queremos o artista no auge da sua voz e da sua melodia, não
queremos o fim de carreira, de um artista que já deveria ter parado e que só
canta desafinado, e que sua melodia parece perder a sintonia, pois isso não nos
envolve mais, é melancólico e dá vontade de trocar a rádio.
Mas para trocar é necessário coragem, é necessário amor
próprio. Mas no caso de hoje, enquanto ainda houver tempo, não se acomode! Se
sentir que está caindo na mesmice, vá dançar outra música com sua namorada(o),
se sentir que não faz muito sentido fazer aquele jantar outra vez, coma fora,
com ela(e), é claro. Se a casa não for o lugar ideal, vá para aventura, transe
no carro, se for pouco, tome um banho de mar de madrugada, se isso não bastar, viaje!
Se não tiver grana, invente, seja criativo, você vai encontrar algo que agrade
a ambos e que seja totalmente fora do normal do que fizeram até então.
Agora, estar com aquele olhar sem emoção porque está há 5
anos namorando e acha que não curtiu um carnaval, uma balada e uma pegação. Bom
isso certamente é vazio, mas é necessário viver um pouco para valorizar a
felicidade em casal. E olha uma pessoa que convive contigo de uma outra
maneira, com flerte, só para alimentar seu lado aventureiro não dá,
literalmente “ou trepe ou saia de cima”.
Se essa “loucura” for feita com frequência, com aquelas
aventuras semanas. Isso mesmo, semanais,
escolha um dia na semana e transforme esse dia em um dia de “aventuras” com sua
namorada(ou namorado), faça o diferente e comodismo não te pega!
Portanto, o comodismo acontece porque deixamos, porque vemos
a vida passar que nem novela da televisão, enquanto a verdade é que temos que
ser protagonistas da novela, protagonistas da nossa própria história!
Abraços e Beijos
E um ótimo Feriadão!!!!
Alexandre Oliveira