sexta-feira, 29 de março de 2013

Casais Acomodados


Olá amigos e pessoas curiosas que acessam este blog hoje! Primeiro queria agradecer a tantos compartilhamentos e cópias de frases do texto “mulher independente” da semana passada, confesso que me surpreendi positivamente com muitas das demonstrações de interesse por este blog.

Largando a rasgação de seda de lado, vamos ao que interessa, que é relacionamentos, e o texto de hoje é polêmico, e dá um “tapa na cara” de muita gente por ai, e com todo o respeito é claro!

Há anos atrás um amigo era casado, só que ele amava jogar videogame na lan House todo sábado e domingo, enquanto sua mulher queria neste dia de folga fazer algo diferente com seu amor. O que aconteceu com esse amigo? Tomou um chifre, perdeu a mulher, ganhou uma baita pança e hoje anda pelos piores lugares do Rio de Janeiro, Nova Show, Via Show, VibeShow, tudo que tem show no fim não serve, pois é dose quádrupla de cerverja a noite toda, e funk quebrando até as 5 da manhã. E essa mulher tá errada? Não, isso porque 95% das mulheres não trai porque são pilantras, elas traem porque são carentes, e os namorados não apresentam a novidade necessária. Isto porque eles são: ACOMODADOS.

Pessoas acomodadas em uma relação de namoro/casamento, é o que gera o fim da maioria dessas relações. Tem muita gente por aí, que fala pra mim, “ai Ale, mas chega uma hora que a relação desgasta e vai pro ralo, ai não tem como”, discordo em grau genêro e número.

Isto aconteceu pois um dos vértices da relação, ou os dois resolveram por simples incompetência administrativa, e comodismo mesmo, acabar, em virtude da falta de novidades e tentativas. Até porque um casal que tem aquela quimíca, onde os dois são inteligentes, que ambos são companheiros, respeitam um ao outro, não são ciumentos e não vivem se estressando a todo momento, eu não consigo crer que este casal tenha um fim tão trágico e sem sentido, como este, simplesmente dado a um “acaso normal”.

Isso ai é uma desculpa de preguiçosos, uma desculpa de quem não se propõe a arriscar na vida. É que nem aquela pessoa que tem uma decepção amorosa e passa a ter medo de sofrer de novo, covarde é ela, passa a ter medo de si mesmo, passa a ter medo de se arriscar com si mesma, e se conhecer, de conhecer uma felicidade não antes vivida com uma pessoa que não era a planejada mas que surgiu num dado momento para lhe surpreender e fazê-la feliz de uma maneira suficiente. Mas o que ocorre que sempre buscamos o comôdo, o mais fácil de fazer, e não o que queremos e sabemos que será o melhor, é assim que funciona um comodismo, que vira conformismo e logo se torna um escudo de medo contra qualquer possibilidade de fazê-la, feliz e depois sofrer de novo.

Vi uma frase do filme “e ai comeu, sensacional:

“O maridão vai transar com a mulher, e conta os minutos, para dar tempo de transar, há tempo de ver o jogo, e não dá o trato digno a sua esposa, logo ele não traz novidades, não apresenta algo diferente em casa e é trocado por outro na rua”

Há 10 anos atrás estreiavámos no teatro uma peça que era o “Fantástico Mistério de Feiurinha” de Pedro Bandeira, e o personagem escritor fazia a seguinte pergunta a platéia:

“Mas o que significa viver feliz para sempre? Significa, casar, ter filhos, engorgar e reunir a familia no domingo para comer macarronada? Ora, quer dizer que a felicidade não é mais viver nenhuma aventura? A vida de casada não pode ser tão chata! Como é que alguém pode ser feliz sem aventuras?”

Passo estas perguntas aos casais de hoje, será? Significa isso? Alguém pode ser? Enfim o que eu como escritor das Sambadinhas posso dizer é que ser feliz para sempre é sim comendo toda semana com a mesma mulher, e reunindo a familia no domingo para comer macarronada, no entanto ao mesmo tempo ser feliz para sempre também é ter aventuras, é passar por diferentes situações, mas com ela a seu lado, é dividir problemas, dilemas, responsabilidades e diversões.

Fazer as mesmas coisas toda semana cansam, e trazem ao relacionamento uma veia sem sal, a relação fica chata, o convivío insuportável, o amor parace ser a a estrutura que sustenta, o beijo fica distante, o sexo totalmente sem prazer, chega a um ponto que ambos só o fazem por fazer. Só que na vida nos atraímos pelo que faz o nosso coração vibrar, queremos o que deixe nosso sorriso de orelha a orelha, e não aquela saudade fria sem alma e sem o encanto de outrora. Queremos o artista no auge da sua voz e da sua melodia, não queremos o fim de carreira, de um artista que já deveria ter parado e que só canta desafinado, e que sua melodia parece perder a sintonia, pois isso não nos envolve mais, é melancólico e dá vontade de trocar a rádio.

Mas para trocar é necessário coragem, é necessário amor próprio. Mas no caso de hoje, enquanto ainda houver tempo, não se acomode! Se sentir que está caindo na mesmice, vá dançar outra música com sua namorada(o), se sentir que não faz muito sentido fazer aquele jantar outra vez, coma fora, com ela(e), é claro. Se a casa não for o lugar ideal, vá para aventura, transe no carro, se for pouco, tome um banho de mar de madrugada, se isso não bastar, viaje! Se não tiver grana, invente, seja criativo, você vai encontrar algo que agrade a ambos e que seja totalmente fora do normal do que fizeram até então.

Agora, estar com aquele olhar sem emoção porque está há 5 anos namorando e acha que não curtiu um carnaval, uma balada e uma pegação. Bom isso certamente é vazio, mas é necessário viver um pouco para valorizar a felicidade em casal. E olha uma pessoa que convive contigo de uma outra maneira, com flerte, só para alimentar seu lado aventureiro não dá, literalmente “ou trepe ou saia de cima”.

Se essa “loucura” for feita com frequência, com aquelas aventuras semanas. Isso mesmo,  semanais, escolha um dia na semana e transforme esse dia em um dia de “aventuras” com sua namorada(ou namorado), faça o diferente e comodismo não te pega!

Portanto, o comodismo acontece porque deixamos, porque vemos a vida passar que nem novela da televisão, enquanto a verdade é que temos que ser protagonistas da novela, protagonistas da nossa própria história!

Abraços e Beijos

E um ótimo Feriadão!!!!

Alexandre Oliveira

terça-feira, 19 de março de 2013

Mulheres Independentes


Olá, meus queridos Sambistas do Coração!!!

Que maneira bem humorada de começar um texto! É verdade, mas isso talvez reflita o nobre blogueiro, que anda meio de bem com a vida. Antes de começar o texto de hoje que é polêmico, queria compartilhar algo com os leitores umas coisinhas.

As Sambadinhas são escritas por mim e as muitas das idéias são minhas, mas no entanto uma imensa parte vem de resenhas(conversas), com amigos e pessoas que as vezes pouco ou muito conheço mas que possuem uma ótima opinião sobre um determinado tema, e no fim de toda esta resenha e reflexão surge um texto aqui das sambadinhas, e o texto de hoje é fruto de muito tempo de resenha com muitas mulheres e homens, fruto de muita reflexão e observação da minha parte e de muita choradeira de amigas minhas também, de todo modo quero agraçadecer de cara a todos os “consultores/consultoras" do Ale.

Nos dias de hoje, nos deparamos com um novo fenômeno da sociedade pós-moderna, que é a mulher independente. Este tipo de mulher é facilmente identificado, é aquela que quando tu sai com ela, a mesma já puxa a carteira e paga a conta, é aquela que trabalha, que banca suas diversões, que estuda, que rala, que não depende de amiga pra sair pra lugar nenhum, e geralmente é aquele tipo de mulher sem frescura, que facilmente tem amizades masculinas com frequência. Estas mulheres padecem de um drama comum, que é o medo dos homens de se envolverem com elas.

Bem, não é que os homens tenham exatamente medo de se envolver com elas, é que em 99% dos casos, os homens querem mulheres que se possa controlar. Eu sei, antes que as meninas me xinguem, deixo claro que essa sensação de controle é lunática, isto porque na minha humilde opinião, por mais que um homem tenha essa sensação de controle, é sempre a mulher que controla a situação, e isso é um fato.

Os caras ficam inseguros, e está sensação vem sim da falta de controle, pior, este sentimento vem da história. Bem, no passado as mulheres não tinham espaço pra quase nada, aliás elas sequer votavam. Outro dia conversando com minha avó, ela disse que não entendia porque os casais precisavam de beijo de língua, e que ela nunca sentiu prazer na vida com sexo, e que o fazia apenas porque o senhor meu avô curtia, e como curtia. Daí comecei a perceber que num passado não muito distante, as mulheres eram omissas e completamente dependentes de seus maridos tanto financeira quanto emocionalmente, tinham medo de perder o que de certa forma “tinham”, que era a familia e os filhos. No entanto isso mudou e como mudou.

Um grande exemplo de mudança pode ser o da minha mãe, quando adolescente meu avô não tinha mais grana para pagar o colégio que ela estudava, e o que ela fez? Bem, minha mãe começou a pular um dos muros do colégio, para não bloquearem a sua entrada, isto porque ela não queria parar de estudar, queria aprender e tinha gana de melhorar de vida e quem sabe viver mais do que o interior do Rio a proporcionara até então, tanto que com mais de 40 anos voltou a estudar e se formou em Moda na Faculdade. Naquele momento ela mesma não percebeu, mas já estava ali fincando a sua veia de mulher independente que batalhava pelas suas coisas e que tinha o poder de escolha na sua vida. No entanto, depois de casada com meu pai, a mesma trabalhava o dia todo e meu pai também, e quando chegavam em casa, ela colocava comida no prato para meu pai.

Talvez o exemplo da minha mãe seja um pouco extremo, visto que hoje homens fazem comida e tal e dividem as tarefas domésticas com as mulheres, mas talvez este pequeno gesto da comida, fosse uma maneira inconsciente da minha mãe dizer ao meu pai que quem estava no controle era ele, mesmo que soubessemos que não era bem assim.

Então analisemos, hoje muitos homens descartam mulheres que se colocam como inteligentes demais, lindas demais, e independentes demais, isto porque estes mesmos homens não estão preparados para uma experiência especial e diferente da que seus pais lhe ensinaram anteriormente, afinal o mesmo pai que ensina as meninas de hoje a serem independentes é o mesmo que ensina ao irmão delas, a buscarem apenas a mulher submissa ao seu controle.

Como disse uma querida pessoa uma vez, é como se você perdesse um emprego pois é qualificada demais, e é bem por ai, os homens não sabem lidar com este poder, pois esta “nova “mulher trouxe” uma série de atitudes novas que não estamos acostumados, estas mulheres hoje falam palavrão , tem amizades masculinas, cospem no chão, trabalham, pagam suas contas, abrem a porta do carro elas mesmas, dirigem o carro se for necessário, e de uma certa forma tiram um pouco do espaço dado ao romantismo masculino, que deixou de ter hora e momento para ser algo dado, e criado apenas para as mentes mais brilhantes, que são raras no nosso meio masculino.

Os homens na sua maioria buscam mulheres que chamem muito atenção apenas para expor em festas de amigos e aniversários de criança, e as que são menos “qualificadas”, mas fazem o trabalho da casa são mais visadas para relacionamentos continuos.

O que digo a todas as mulheres que estão lendo este texto agora é: não abandonem sua independência, pos é admirável a capacidade que vocês tem de serem, e ainda sim continuarem sexys. O que falta aos homens de hoje é confiança, pois o craque sem confiança é nada, um cara que não confia no próprio taco, vai desconfiar até da sombra, não saberá lidar com essa nova mulher, e sentirá medo de tudo, principalmente o medo de perder, que no fim faz tudo se perder.

E no fim de tudo vocês que são mulheres independentes vão me perguntar, mas Ale, o que fazer para que um cara legal me queira?

Com todo o respeito Gata, seja você mesma, mas lembre da Gata Master conhecida por minha mãe, não adianta querer tomar todas as decisões, tem que dar espaço para que ele ache que está tomando alguma, não adianta ir buscar o cara em casa de carro e levá-lo para sair toda vez, pois ele tem que coçar o saco dele em algum momento, tirar o rabo de casa e ir te encontrar, se não todas as vezes, pelo menos a metade, pois uma relação é feita de reciprocidade e não de comodismo. Ou seja, se você começar uma relação dando comodismo a um cara, ferrou, pois ele não lutará por você, nunca! Resumindo deixe o cara correr atrás um pouco, e se ele assim fizer, ai você pode até “levar a comida pra ele quando chegar do trabalho”.

Finja que ele manda, mas só finja pois o controle é sempre de vocês mulheres, pois quem controla o quanto um cara gosta de vocês, são vocês mesmas, então não deixe de ser quem vocês são, mas façam o acreditar que ele pode mandar de vez em quando.

Portanto, seja independente, mas deixe espaço para o romantismo, e seja recíproca ao sentimento, porém não deixe nunca o “seu cara”, acomodar, e assim tenho certeza que tudo vai melhorar.

E quanto a mim, eu adoro mulheres independentes, então as aceito como são!

Abraços e Beijos

Alexandre Oliveira

segunda-feira, 11 de março de 2013

Romances Inexplicáveis


Um romance é dotado de alguns elementos básicos, paixão, e uma dose de boas histórias que permitem que os amantes tenham o que contar, na maioria das vezes o romance é uma grande aventura, do qual existem muitos percalços, e muita ação que os separa e os que deixam o casal junto por toda a trama. No entanto eu sempre digo que quando a história é um romance ela não tem final feliz, eu costumo dizer que quando ela tem final feliz ela se chama COMÉDIA ROMÂNTICA.

As minhas melhores histórias foram romances na sua essência, mas o que faz uma história ser caracterizada como romance não é o tempo que dura, mas sem dúvida o velho clichê: “com a intensidade que acontece.”  Dentro deste contexto me pego refletindo sobre várias histórias que tive, vou me lembrar do Romance de Fortaleza que de uma noite se esticou por mais uma semana inteira, de muitos beijos trocados e momentos românticos compartilhados só que em Brasília, que culminou num fim racional e necessário. Após o fim, pensei, sofri, me lembrei dos bons momentos por mais 3 semanas, depois disso estava zerado, e pronto pra outra, e ali me toquei que aprendi tanto com a vida, que o menino muito muito muito bobo de anos antes, tinha criado um tipo de cicatrização rápida, onde o início, meio e fim tinha sido aprendido e estava sendo de fato, aplicado na vida.

Mas tudo nem sempre foi assim, anos antes tinha sido tão “apaixonado” pela menina do meu “segundo beijo”, que demorei 3 anos para esquecê-la, e após esquecê-la, namorei dois anos e me peguei “amando” a mesma garota por 4 anos após o término. Nestas duas histórias, enquanto sofría, pensava  que nunca encontraria um amor assim ou algo do tipo, é, mas a vida é mais imprevisível do que se pensa, e bem mais complicada do que parece.

Sim, é complicada, pois às vezes somos surpreendidos por romances de 1 dia, de uma noite, ou de anos. E o que importa nessas histórias é viver tudo com a maior intensidade que se pode, para não se arrepender do não vivido, e na maioria dessas histórias, o medo de perder tira a possibilidade de ganhar. Ficamos reféns, tão presos as convenções e no passado, que não nos permitimos estar no presente, pensamos tanto no futuro, que não nos tocamos que o aqui e agora, vão fazer a história do nosso futuro. Deixamos de viver coisas pensando no que estar por vir.

Tentamos a todo momento racionalizar o que acontece em nossos “romances”, mas um romance não é pra ser racionalizado, ele é para ser vivido, sem medo e sem “porques”. Mas é tão dificil viver não é?! Ficamos tão perdidos por não entender porque gostamos tanto daquilo que ficamos sem saber como agir, sendo que a única coisa que deve ser racionalizada é a lei da reciprocidade(onde você doa exatamente aquilo que está recebendo).

As pessoas não são dotadas de chips que reconhecem quem é ideal pra você ou não, muitas vezes queremos muito beijar uma pessoa sem o compromisso do que vai ser depois, e outras vezes queremos muito continuar beijando uma pessoa pelo maior tempo que pudermos, pois o tempo passa de uma tal maneira, que sequer vemos os ponteiros do relógio correrem, e assim que é gostoso, assim que vale apena, mas quando ficamos com alguém que os ponteiros do relógio paressem estar mais devagar que uma tartaruga e não passam nem por reza, isso não vale mesmo apena, isto porque os melhores momentos da vida são aqueles que nos tiram tanto o fôlego que nem sequer lembramos que o relógio existe.

Existem pessoas que não tem o que queremos, que não se aplicam as nossas expectativas e quereres naturais, que não preenchem aqueles tais requisitos básicos, mas são pessoas que se tem aquela química louca, que aplicam a reciprocidade de uma maneira única, e que o olhar, ah o olhar, ele diz mais que mil palavras, que nem um beijo é capaz de sucumbir aquela troca de olhares que de tão intensa parece dizer mais do que o beijo pode tranpor.

Nessas horas tentamos explicar com palavras tudo que acontece, tentamos demonstrar o contrário do que sentimos, embora o que sentimos nem nós mesmos tenhamos certeza, pois a farofada de sensações e sentimentos é tão louca que mal pode ser explicada. Não dá pra explicar se é Romance ou se é Comédia Romântica. E numa boa para que explicar? Para que racionalizar?

Portanto, em romances inexplicáveis não há o que se tentar entender, pois o destino, o tempo e as atitudes dizem por si só, e dão a história o seu inicío, meio e fim adequados a grandeza de cada uma dessas histórias. Tragédia ou comédia, só o tempo diz isso, pois algumas histórias morrem com o tempo dado, algumas param no tempo, e outras continuam mesmo que não percebamos o quão importante ela foi, é, ou será.

Romance não é ciência exata, está sujeito a erros e acertos! E no fim de tudo....

Tolice(inexplicável) mesmo é viver a vida, assim: Sem Aventura!

Ótima semana pra todos!!!

Abraços e Beijos
 
Alexandre Oliveira

sexta-feira, 1 de março de 2013

CORRA NA FRENTE E FAÇA POR ONDE


Nos dias de hoje, canso de ver as pessoas esperando que a felicidade caia do céu ou algo assim, e sei que diversos escritores muito mais gabaritados do que eu, em conceito conhecimento, e graduação, já dissertaram sobre este tema tentando nos fazer entender que as coisas não acontecem bem assim.

 
Certa vez um professor que tive aula em uma “escola de vida”, disse que a vida é feita de momentos, e que devemos aproveitar quando eles são bons e quando a fase ruim passar, ter a consciência de que este momento ruim vai passar. No relacionamento assim como na vida temos essas frases batidas como “não há bem que nunca dure, nem mal que nunca acabe” e assim por diante.

 
Daí refleti sobre alguns acontecimentos que me fazem entender e viver a vida de modo que tudo realmente tem seu tempo e sua hora mas que acabamos vivendo de uma ansiedade desmedida que acaba por atrapalhar tudo. Vamos aos exemplos:

 
Quando eu tinha 7 anos de idade estudava num colégio chamado Chapollin, e achava que amava uma menina da minha sala da 1° Série, e no dia dos namorados de 1993 levei pra ela uma flor que tirei no jardim da minha casa, era uma flor lilás e com várias pétalas que brilhavam com o bater do sol. Eu no alto da minha inocência levei a flor dentro da mochila, e quando cheguei lá a flor estava destruída, e meu amigo de classe levou uma mega flor pra menina e eu tomei um baita toco. Aos 11 anos, fui a Bienal do livro de 1998, lá comprei um livro de poemas e tirei dois dos poemas para escrever uma carta pra ditacuja que gostava na época, ao ler, a mesma rasgou na minha frente. Aos 13 anos em 1999, aumentei o grau de romantismo e passei eu mesmo a escrever meus poemas e entreguei um deles a menina que estudava comigo e gostava na época, que igualmente “cagou e andou”. E finalmente aos 16 anos, escrevi num papel que o meu grande sonho seria namorar uma garota que eu gostasse dela e ela de mim, contudo, dei o primeiro beijo de maneira nada romântica numa menina que mal conhecia do teatro em 2002. Uns dois meses depois no mesmo ano, conheci a minha grande paixão de adolescência, o beijo mais completo e empolgante da época, dois meses depois ela decidiu viver e eu decidi ter um romance, naturalmente ela não quis “ler o livro” e tomei um justíssimo pé na bunda. Em 2004 conheci o primeiro amor de verdade, minha primeira namorada, e de maneira até que muito romântica, começamos a namorar sem dar um beijo sequer, esperando que nos perderíamos em 10 dias e acabamos  namorando por 2 anos, em 2007, descobrimos que nem só de romance vive os protagonistas da comédia romântica e acabou.

 
O que todas estas histórias tem em comum???

 
Eu sei, todos vocês agora estão imaginando o quanto esse cara romântico foi um idiota, e aqueles que conhecem  Alexandre Oliveira, estão tentando fazer um link entre o cara das histórias a cima e o cara que conhecem hoje, bem mas tudo é verdadeiro e por pior ou melhor, valeu muito apena. E o que essas histórias todas tem em comum não é a tragédia do romance, na verdade o que todas elas tem em comum, é que apesar da decepção que cada uma delas trouxe, trouxe também um baita aprendizado. E uma certeza, que nada acontece de uma hora pra outra, que anos vivendo acreditando no Amor, não são anos perdidos, apenas são anos vividos intensamente, e acreditando que aquilo era realmente verdadeiro.

 
Não to dizendo que todos tem de escrever cartas, ou fazer serenatas, sempre. Afinal todo príncipe ou toda princesa tem de “patinar” um pouco, beijar uns sapos pra saber o valor das altezas de verdade, se divertir, aproveitar a si mesmo, buscar ser feliz consigo, com seu trabalho, correndo na frente, pois atrás ninguém ganha nada em corrida alguma. Buscar se divertir, buscar a melhor maneira de sorrir sem que isso seja um esforço, mas que seja natural, buscar pessoas que te tragam felicidade, pessoas dais quais perdemos a hora. Pois quando nem olhamos a hora e o tempo passa com alguém, é porque aquele alguém é especial, seja pela amizade, papo, fraternidade, ou romance mesmo. Mas devemos sempre buscar fazer coisas que façam o nosso “coração vibrar” como disse o escritor Caio Abreu.

 

Ninguém consegue o que quer sentado, lendo um livro ou vendo a vida passar na TV, saia de casa, conheça pessoas, encontre os amigos, mas viva e não deixe que o ócio tome conta da sua vida, deixe pra dormir quando ficar velho, durma o necessário para ser feliz e de preferência ao lado de quem te faz feliz.
 
"A vida não é quantas vezes você respirou e sim os momentos que lhe tiraram o fôlego"
 
                                                    Hitch- Conselheiro Amoroso

 

Independente do dia de hoje, acorde sempre pensando no que você pode fazer hoje para mudar o seu destino. Afinal tenho certeza que as pessoas mais felizes do mundo, não encontraram a felicidade esperando a maça cair na cabeça. Elas correram atrás de descobrir o que lhes fazia bem, o que lhes trazia alegria, e se você não descobriu o que lhe faz, descubra o que não lhe dará esta alegria e já será um bom começo!

 

Seja você mesmo! Não to dizendo aqui pra ninguém ser romântico na vida, apenas estou dizendo que tudo tem sua hora, seu lugar, e pra quem ser! E se essa hora, lugar e pessoa não apareceu, viva e aproveite o máximo, do que pode viver sem ela, afinal muitas pessoas querem estar namorando quando solteiras, e quem estar solteiras quando namorando, porque não aproveitaram o máximo da “outra vida” quando podiam, então siga estes escritores motivacionais e MUDE O SEU DESTINO AGORA.

 
Assim quem sabe quando a pessoa certa aparecer, não será como numa comédia romântica ala Um Lugar Chamado Nothing Hill. E vocês serão de fato felizes para sempre?!

 
Penso que tudo na vida é possível, mas CORRA NA FRENTE E FAÇA POR ONDE!

 

Abraços e Beijos

 

Alexandre Oliveira