terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Romances de Verão

Olá Sambistas dos relacionamentos!!!!! Hehe

"Tá Chegando o verão, o calor no coração, essa magia colorida, são coisas da vida"
                                                                           Marina Lima




O texto de hoje foi uma verdadeira saga, passei o final de semana pensando sobre o que escreveria, afinal, conversei com pessoas que não costumo conversar sempre, tive opiniões femininas tão distintas e ao mesmo tempo tão parecidas, tal a complexidade dos seres humanos. O texto de número 35 de 2011, não poderia ser qualquer um.


Daí na noite de segunda-feira me vem a mente o texto final de 2011: Romances de Verão. E quem nunca teve um não é verdade?!


“Eu sei, amor de praia não sobe a serra, que o verão acabou já era, mas eu sou louco por você, só penso em você”


                                                                 JAMIL E UMA NOITES






Há exatos 15 anos atrás me lembro do meu primeiro romance de verão, uma prima distante que passava as férias de colégio lá em casa, e assim ela passou umas 3 férias de verão lá em casa, na primeira, meu irmão apareceu na hora que rolou o clima e atrapalhou meu 1° beijo, e sabe como é criança, quando gosta de uma menina, fica implicando com a mesma dizendo que ela tem perna fina, cabelo enrolado e por ai vai, mas na verdade gosta dela. Engraçado essa controvérsia do romance infantil. Alguns anos depois o empata da vez foi meu primo, que ficava se exibindo no jogo de buraco e chamando a atenção pra ele, e sabe como é criança, elas dão mais atenção, a quem chama mais atenção. Assim em 2000 foi-se meu primeiro romance de verão.


Aliás quantos romances de verão acontecem todos os anos, e quantos de fato dão certo. Mas opa, que história é essa que não deu certo, pois se ele foi vivido e aproveitado por ambas as partes, mas acabou pelas circunstâncias da vida, ele deu certo sim e muito não é?!


Há amores de verão de diversos tipos:


Existem aqueles que começam numa praia com uma troca de olhares e um jogo de frescobol,


Existem aqueles que surgem numa reunião de grupos distintos na praia.


Existem aqueles que surgem numa balada de verão, numa festa praia da vida.


Existem aqueles de Ano Novo, que você acredita ser um sinal de Deus.


Existem aqueles que rolam na rua de casa com uma vizinha ou prima do vizinho que está de férias.


Existem aqueles de férias de criança como eu tive, ao som de hits de Sandy e Junior que eu adorava, Ana Júlia dos Los Hermanos e Só Love do Claudinho e Buchecha.


Existem aqueles romances que começaram no inverno, mas que no verão seu coração acelera mais .


E por fim existem aqueles romances clássicos no fim do verão, ou seja no Carnaval. A maioria desses não sobem a serra mesmo, e morrem na quarta-feira de cinzas como começou na sexta de carnaval. Mas lembro que existem suas exceções, já vi algumas por ai.


No fim das contas temos diversos romances de verão, e cada um começa de uma forma e termina de um jeito ou continua, de qualquer forma se você já não vive um romance de inverno ou primavera que continuou, aproveite, pois o verão 2012 está no seu inicío e muitas praias e céu azuis, teremos ainda pela frente.


As lembranças do verão......quem tiver alguma para contar, comente!!!!


E até 2012, e que no novo ano estejamos juntos, e com todos lendo as Sambadinhas do Ale!!!


Abraços e Beijos


Alexandre Oliveira

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Gente 100 Noção


O texto de hoje foi escrito a pedidos de leitores das Sambadinhas, o que me alegra muito, visto que estes entendem o propósito reflexivo deste blog. Este é o penúltimo texto de 2011. E dedico ele a todas as “malas” que passaram em nossas vidas, e que no meu caso tive o prazer de me livrar. Aliás façam o mesmo, pois causa uma leveza sem tamanho. Mas vamos ao que interessa!


Já repararam o tanto de pessoas que passam em nossas vidas agem de maneira leviana, como se o mundo que está sendo vivido não fosse o mesmo dela, e tomam atitudes e falam coisas que não condizem com o que está rolando, para estas pessoas damos o nome de “sem noção”.



Antes de destacar exemplos de pessoas sem noção, queria destacar, que eu Alexandre Oliveira sou um exemplo de pessoa “sem noção”, afinal, me recordo de várias frases sem sentido que soltei em diversas conversas ou de momentos que poderia ter parado de falar, porque já estava bom parar ali sem desagradar a quem envolta estava. Faço apenas uma observação a mim mesmo, eu sou surdo de um ouvido e tenho problemas de coordenação motora cientificamente, comprovados.

Dadas às devidas explicações podemos destacar vários tipos de pessoas sem noção: as que bebem demais e acham que por estar bêbado tudo é justificável, as que acham que ninguém a está ouvindo falar alto, as que contam piadas em momentos inapropriados , as que dão conselhos sem que a pessoa peça, as mulheres que engravidam para prender um homem, aos homens que acham que podem transar com qualquer uma sem ter um filho, as mulheres que acham que pensar é escolher o melhor vestido para uma noite.



Entretanto existem 5 tipos de sem noção que irritam profundamente:

- O cara que acha que é seu amigo e fica sempre puxando assunto e te adicionando no facebook 10 vezes depois de você recusar.

- O cara que acha que não importa quem fica com quem, mulher é tudo igual e o importante é todos pegaram alguém.

- A mulher que vai as 5 da manhã na porta do ex-namorado pós noitada, implorar pra que ele a veja. Depois de pegar 9 numa mesma noite.

- A pessoa que namora sozinha, só ela liga, só ela presenteia, só ela envia uma sms, só ela quer ver, só ela lembra há quantos dias estão juntos. Esse tipo é o que mais me assusta.

- E o tipo mais louco, o daquela pessoa que acha que o mundo está contra ela, que fala pra namorada de um amigo que ele pegou uma amiga dela antes deles namorarem, e coloca a culpa nos problemas da vida, que acha que vizinhos a perseguem, que acha que conhece uma pessoa hoje e pode mandar uma sms as 2 da manhã a chamando pra sair numa terça-feira, que conhece uma pessoa hoje e ela já é sua melhor amiga de anos.

Puxa!! Não nos esqueçamos, de outros “sem noção secundários”: os malas que ouvem música alta no ônibus podendo usar um fone, eles usam o alto falante geralmente colocando um funk pancado, aqueles que sempre contam as mesmas histórias, aquelas que se mudam pra casa do namorado e acha que todos a amam, aquela sogra mala que sempre proíbe a filha de sair de noite com o namorado, com medo da filha transar com ele(Pelo amor de Deus, se ela resolver dar, ela vai dar as 13hs de uma segunda-feira), os caras que só falam com um “amigo” se ele estiver com outra mulher e por ai vai.

O que todos pensamos é que no fim, quase todos nós temos um pouco de falta de noção, porém algumas pessoas são providas em quase 100% dessa falta. Vamos ajudar as pessoas que ainda tem jeito, e as que não tem e que de fato beiram a loucura. Recomece, aproveite o 2012 que começa e largue no caminho as malas de 2007, 08, 09, 10, 11....!

Largar malas é uma sabedoria, te desestressa, coloca no eixo e te dá poder, coisa que o F... não faz!!!! Lembrem disso!!!!

Semana que vem o último texto das Sambadinhas do Ale em 2011, leiam!!!

Boa semana turma!!!!!!

Alexandre Oliveira

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Escudo da Mentira

"Quer que eu te conte uma mentira e te faça feliz, ou te conto a verdade e te deixo chorando"
                                                                                                               
                                                                                                                     MC PIERRE


O assunto de hoje é direto e prático, mas vale uma verdade doída ou uma mentira salvadora?

Então, dizer a verdade é uma regra básica que todos nesse mundo deveriam respeitar e eu como bom seguidor o fiz e faço por diversas vezes, é óbvio que ninguém diz a verdade 100% das vezes e tem gente que o faz sem o perceber de maneira a criticar sem olhar a si mesmo. O tamanho da mentira não importa, pois mentira é mentira em qualquer circunstância, época, tempo e lugar, não dá pra julgar qual está menos errada.

Com esse parecer seguimos nossas reflexões sobre o tema imaginando uma série de situações nas quais mentiríamos, e na série de situações que a mentira de fato fosse necessária. Me lembro das vezes que menti pra minha mãe dizendo que eu não tinha quebrado um copo, esquecido de dar descarga ou algo parecido. E me sinto ridículo ao pensar que não havia motivo para inventar tais histórias.



Entretanto analisando estas situações me recordo que meu maior medo na vida era o de tomar um “esporro”, eu chorava ainda antes dá bronca só pra não ter que leva-la, mas mesmo assim a recebia com palavras como as do meu irmão: “Se você chorar eu te bato”, aliás meu irmão mais velho me provoca calafrios até hoje, tenho um baita medo dele toda vez que a situação esquenta.

De qualquer maneira, são mentiras aparentemente bobas que nos levam a outras mais desnecessárias ainda, já que a verdade gera confiança por mais absurda que seja a história e a mentira corrói todo o laço de credibilidade criado até ali, e depois meu irmão, pra reconquistar é complicado, depende muito da fé das outras pessoas nas suas mudanças.

Eu passei por isso em casa, de tantas histórias contadas, perdi a credibilidade e tive que me afogar num mar de reflexões e demonstrações de respeito e pró-atividade para readquirir a mesma, meu irmão do meio é uma prova disso, se existe uma pessoa que parecia que não acreditava em mim era ele, hoje vejo em seus olhos o tanto de confiança que ele tem por mim. Isso é ótimo.

"Mentiras sinceras me interessam"
                 
                                         CAZUZA

Agora falando dos relacionamentos, a mentira é gerada a partir do momento que há uma pressão pela verdade. E minha gente, sob pressão as pessoas dizem qualquer coisa para não gerar guerra, portanto se quer ouvir a verdade, não gere pressão, deixe o clima leve para que a verdade venha com naturalidade, sem que tenha que procurar. Afinal a verdade sempre é a melhor das histórias.

Contudo de uma maneira geral a verdade também causa dor, e muitos amantes protegem seus amores da verdade contando-as mentiras para que a mesma não se sinta inferiorizada e envergonhada. Porém se analisarmos bem, a melhor parte da história é não fazer nada que a faça se magoar desde o início, assim não terá de haver “falsa proteção” no futuro. E o amor pode existir sem mágoas, e caso elas aconteçam, continue vivendo, sobrevivendo e as supere, pois ser feliz vale muito a pena e lembre que não a nada mais triste do que o olhar de mágoa causada por você mesmo nos olhos de quem se adora.

Alexandre Oliveira