Agora 00:05 de 21 de novembro de 2011, depois de uma série de reflexões sobre a vida em uma semana cheia de contradições de inúmeros pensamentos que me vieram a mente, do nada me veio o que realmente deveria escrever, meio que acordando.
Analisando nós homens, é bem possível dizer que nossas ações sejam norteadas pelas mulheres que passaram pelas nossas vidas, no meu caso vou compartilhar aqui para as sambadinhas e para o mundo inteiro ler, o que, e como nortearam meu caminho até aqui.
Aos 16 anos após ter ficado com uma louca e dado o primeiro beijo, fiquei com uma menina que foi a minha grande paixão de adolescência, afinal de contas para um menino muito muito bobo, não seria difícil ser agradado por uma garota, porém a perfeição daquele saboroso segundo beijo tenha causado um impacto romântico muito maior do que deveria e um êxtase amoroso foi criado ali até eu dizer o quanto gostava dela no primeiro dia, e sua cara de espanto já me direcionava o que era um absurdo numa relação, e a partir dali o menino não declarava seus sentimentos com rapidez mesmo que ele os assim viesse.
Aos 18 anos conheço a garota que engrandeceu e modificou totalmente minha forma de ver o mundo, certamente como primeira namorada ela já tinha muito a agregar, mas por ser sentimental, super antenada, e ter a facilidade de falar com o coração, me deu muito mais do que eu mesmo podia esperar, e ali conheci o 1° amor. Para um romântico Ale que muitos conhecem, esse era o apogeu, e o seu clímax muito provavelmente se estenderia por toda vida, mas como toda história da vida real, ela foi repleta de percalços e vilões, que nós mesmos desconhecíamos, o mais cruel dele sem dúvidas foram nós mesmos, com nossas inseguranças e falta de vivência. Hoje já não me lembro de tudo o que se passou, mas frases e momentos nunca vou esquecer, nem sei como o faria para esquecer mas enfim.
O fim desse relacionamento, trouxe a público um Ale conhecido e bem poético, com sua melancolia e drama sempre disfarçados com uma grande dose de humor e “shakeaspeanerismo”, de alguma forma o processo que se inciava ali era cruel, mas necessário para suportar a dor que ele próprio resolvera ter, pois temos de dizer que foi uma escolha dele. Afinal às vezes por mais que se queira ser o mocinho da história nos tornamos vilões. Vilões da nossa própria história marcada por decisões sábias pelos outros e péssimas para o nosso coração.
Ali escolhi ser o canalha, pois parecia fácil esse papel, a verdade é que me parecia bem menos sofrido, e disse por vezes, “meu sonho é ser um canalha”, pois ele não sofre e não se preocupa, desta forma, a vida me pareceu mais leve e sem compromisso, confesso que foi um processo estranho no qual me vi diversas vezes enfrentando a mim mesmo para prosseguir e tentar criar uma nova identidade, uma identidade na qual o conto de fadas fosse de fato uma realidade minha e que não pudesse ser atrapalhada por ninguém, com a permissão do poeta é claro. E de alguma forma recriei o papel do canalha, o transformei em um Bom Menino, um boa praça clássico, e de boas intenções, mas que no fim terminava sempre como o vilão da história.
Mas ai, mas ai meu irmão, depois de muitas histórias, de pessoas incríveis que conheci e outras nem tão boas assim, conheci uma garota que independente do que tenhamos na vida, a sua presença e brilho é especial com um décimo de palavra, e que não é especial só pela maneira de falar e olhar, mas sim pela sua facilidade de usar a verdade com uma simplicidade única, que juro que nunca vi ninguém usar, o nome dela todos sabem qual é, o que ela faz, sempre parece que não vai dar certo, mas dá, não por sua habilidade, mas pela sua fé de que isso tudo vai dar certo, e pelo seu sorriso que parece dizer muito mais do que mínimas palavras que jogamos ao vento. Essa menina mulher, me mostrou que o meu melhor não estava sendo explorado, e que essa versão de pessoa é um factoide na frente de uma pessoa que pode ser muito mais do que ela realmente é. Esta especial mulher, me trouxe o sentido da verdade no seu mais singelo sentido, o que realmente ele tem, que é a transparência e tranquilidade de seguir em frente sem ter em que passado errado esbarrar mais pra frente. Mas do que isso, me mostrou que o muito muito muito bobo de ontem pode valer mais apena que o apenas bobo de hoje.
No entanto, as nossas escolhas nos vão deixando mais fortes e ao mesmo tempo um pouco vulneráveis ao novo, assim o que nos espera pode ser uma loucura desmedida do que realmente somos, ou como constumo dizer: “você é o resultado inevitável da sua tragédia”. Frase do filme A máquina do Tempo que ilustra perfeitamente o que as tragédias com nossas mulheres podem nos levar.
De tudo isso, peço que todos reflitam e analisem o que os relacionamentos já nortearam nas suas vidas, que decisões foram tomadas e que mudanças de rumo foram feitas em função dessas relações e o porque de demorarmos a nos libertar delas. Talvez assim entendamos não o que causou, mas como chegamos aqui, e assim descobrir aonde queremos chegar.
Alexandre Oliveira
Analisando nós homens, é bem possível dizer que nossas ações sejam norteadas pelas mulheres que passaram pelas nossas vidas, no meu caso vou compartilhar aqui para as sambadinhas e para o mundo inteiro ler, o que, e como nortearam meu caminho até aqui.
Aos 16 anos após ter ficado com uma louca e dado o primeiro beijo, fiquei com uma menina que foi a minha grande paixão de adolescência, afinal de contas para um menino muito muito bobo, não seria difícil ser agradado por uma garota, porém a perfeição daquele saboroso segundo beijo tenha causado um impacto romântico muito maior do que deveria e um êxtase amoroso foi criado ali até eu dizer o quanto gostava dela no primeiro dia, e sua cara de espanto já me direcionava o que era um absurdo numa relação, e a partir dali o menino não declarava seus sentimentos com rapidez mesmo que ele os assim viesse.
Aos 18 anos conheço a garota que engrandeceu e modificou totalmente minha forma de ver o mundo, certamente como primeira namorada ela já tinha muito a agregar, mas por ser sentimental, super antenada, e ter a facilidade de falar com o coração, me deu muito mais do que eu mesmo podia esperar, e ali conheci o 1° amor. Para um romântico Ale que muitos conhecem, esse era o apogeu, e o seu clímax muito provavelmente se estenderia por toda vida, mas como toda história da vida real, ela foi repleta de percalços e vilões, que nós mesmos desconhecíamos, o mais cruel dele sem dúvidas foram nós mesmos, com nossas inseguranças e falta de vivência. Hoje já não me lembro de tudo o que se passou, mas frases e momentos nunca vou esquecer, nem sei como o faria para esquecer mas enfim.
O fim desse relacionamento, trouxe a público um Ale conhecido e bem poético, com sua melancolia e drama sempre disfarçados com uma grande dose de humor e “shakeaspeanerismo”, de alguma forma o processo que se inciava ali era cruel, mas necessário para suportar a dor que ele próprio resolvera ter, pois temos de dizer que foi uma escolha dele. Afinal às vezes por mais que se queira ser o mocinho da história nos tornamos vilões. Vilões da nossa própria história marcada por decisões sábias pelos outros e péssimas para o nosso coração.
Ali escolhi ser o canalha, pois parecia fácil esse papel, a verdade é que me parecia bem menos sofrido, e disse por vezes, “meu sonho é ser um canalha”, pois ele não sofre e não se preocupa, desta forma, a vida me pareceu mais leve e sem compromisso, confesso que foi um processo estranho no qual me vi diversas vezes enfrentando a mim mesmo para prosseguir e tentar criar uma nova identidade, uma identidade na qual o conto de fadas fosse de fato uma realidade minha e que não pudesse ser atrapalhada por ninguém, com a permissão do poeta é claro. E de alguma forma recriei o papel do canalha, o transformei em um Bom Menino, um boa praça clássico, e de boas intenções, mas que no fim terminava sempre como o vilão da história.
Mas ai, mas ai meu irmão, depois de muitas histórias, de pessoas incríveis que conheci e outras nem tão boas assim, conheci uma garota que independente do que tenhamos na vida, a sua presença e brilho é especial com um décimo de palavra, e que não é especial só pela maneira de falar e olhar, mas sim pela sua facilidade de usar a verdade com uma simplicidade única, que juro que nunca vi ninguém usar, o nome dela todos sabem qual é, o que ela faz, sempre parece que não vai dar certo, mas dá, não por sua habilidade, mas pela sua fé de que isso tudo vai dar certo, e pelo seu sorriso que parece dizer muito mais do que mínimas palavras que jogamos ao vento. Essa menina mulher, me mostrou que o meu melhor não estava sendo explorado, e que essa versão de pessoa é um factoide na frente de uma pessoa que pode ser muito mais do que ela realmente é. Esta especial mulher, me trouxe o sentido da verdade no seu mais singelo sentido, o que realmente ele tem, que é a transparência e tranquilidade de seguir em frente sem ter em que passado errado esbarrar mais pra frente. Mas do que isso, me mostrou que o muito muito muito bobo de ontem pode valer mais apena que o apenas bobo de hoje.
No entanto, as nossas escolhas nos vão deixando mais fortes e ao mesmo tempo um pouco vulneráveis ao novo, assim o que nos espera pode ser uma loucura desmedida do que realmente somos, ou como constumo dizer: “você é o resultado inevitável da sua tragédia”. Frase do filme A máquina do Tempo que ilustra perfeitamente o que as tragédias com nossas mulheres podem nos levar.
De tudo isso, peço que todos reflitam e analisem o que os relacionamentos já nortearam nas suas vidas, que decisões foram tomadas e que mudanças de rumo foram feitas em função dessas relações e o porque de demorarmos a nos libertar delas. Talvez assim entendamos não o que causou, mas como chegamos aqui, e assim descobrir aonde queremos chegar.
Alexandre Oliveira
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