quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Rolos e Romances Pré-Carnaval

“A Nossa liberdade é o que nos prende”
                                                  
                                                       Rogério Flausino


O mês era Janeiro, o ano 2009, local um restaurante. Em uma noite bem estranha, fui sair com uma menina que tive um rolo meses antes, a situação é que, fui meio que apaixonado por ela na época e era a primeira vez que nos víamos depois de meses e meses que tínhamos “terminado”. O tema da conversa foi o que começou a gerar o texto de hoje, pois voltei a refletir sobre isso há pouco tempo, e desde então venho resenhando com muita gente sobre: “Relacionamentos Pré-Carnaval."

Quem nunca iniciou um romance no verão, antes do carnaval e não sabia muito o que fazer? Quem nunca começou um romance no verão e decidiu abandonar todo o seu planejamento para esses 5 dias em virtude da pessoa da qual se encantou? Bom, creio que todos que estão lendo esse texto agora já passaram por algo do tipo. Mas o exemplo master foi da minha “amiga”.

Logo que me encontrou, poderíamos conversar sobre o porque ela sumiu gradativamente quando estávamos no auge do romance, mas não era necessário pois eu já imaginava, ela fatalmente tinha conhecido outro cara e se encantado mais por ele, foi o que pensei. E todo mundo sabe que quando se está mais encantada pela pessoa X do que pela Y, é impossível para uma pessoa sincera dar a mesma atenção aos dois lados, e assim automaticamente é feita uma escolha, e a pessoa some. No caso dela, a história era bem interessante, ela estava revoltada porque o cara que ela queria, estava literalmente “cagando e andando pra ela”, o cara sumiu e não respondia as mensagens direito, não ligava mais, e quanto mais o mês de Janeiro chegava, mais o cara era ausente, sendo que pouco mais de 1 mês antes a deixa foi dada, ele disse a ela que tinha fechado o carnaval dele numa casa no litoral apenas com os amigos, com isso a mesma me disse ter "gelado" na época, ao ouvir aquelas palavras, pois ela pensava em passar o carnaval com ele. No entanto conforme Dezembro se aproximava ela ia ficando tranquila, pois o cara dizia que estava envolvido e encantado demais e que até sua mãe queria conhece-la. Lógico que começou a imaginar que estava em um relacionamento, mas como todos vimos lá no inicio da história quando Janeiro chegou ele era apenas um fantasma. Fantasma esse que reapareceu pra dizer que eles estavam indo rápido demais e que ele queria ficar apenas de vez em quando. Daí ela ficou revoltada e resolveu excluir o cara do Facebook, do celular e etc.

Que conclusões tiramos dessa história?

O carnaval influência sim e muito. Quando o cara diz lá atrás que fechou o carnaval com os amigos, ele já está de maneira subliminar dizendo a ela: “Não vamos namorar antes do carnaval, e nem vamos passar os 5 dias juntos”. Essa mensagem se não entendida e acima de tudo compreendida, gera a revolta tão ou maior do que a da minha amiga.

O mundo ideal era o de a pessoa deixar claro tudo o que quer e o que não quer, e você aceitar jogar o jogo ou sair fora dele, mas na prática isso não acontece, pois nessa época do ano, a maioria das pessoas “empurram com a barriga”, no famoso: “deixa acontecer”, ai quando você vê o tempo passa e você fica ai chupando o dedo e com dor de corno em pleno sábado de carnaval.

A conclusão que chego dessa história é: quando a pessoa começa a não responder mensagens, a não ser pró-ativa,, a não ligar, ou seja, começa meio que “cagar e andar” é porque ela já está está encantada por outra pessoa mais do que estava por você.

Temos o caso também de uma menina que passou um carnaval junto com a minha galera, mas queria mesmo, era ter passado com o cara que ela era apaixonada. Ele como era de se esperar não quis, e foi pra zueira em outra cidade. Assim a mesma passou o carnaval todo chorando e tentando ligar pro cara, quando voltaram do carnaval, disseram um ao outro, tudo o que cada tinha feito, e começaram a namorar e estão juntos há 3 anos. Pode acontecer sim, mas quando um cara não abandona o carnaval por uma garota e diz que na volta eles conversam, isso quer dizer que ele gosta pouco dela, acima disso ele a considera, a mulher ideal pra namorar, mas não tem aquele “encanto de verdade” sabe?! E que caso nada dê certo, eles então namoram, quase que por conveniência, a essas pessoas falta coragem para arriscar no que realmente faz seu coração vibrar.

Temos o caso do cara que realmente abandona o carnaval por uma garota, um amigo fez isso no ano passado. Ele conseguiu o ódio de todos os amigos ao desistir do carnaval faltando 2 semanas do seu inicío. Agora pergunta a ele se valeu apena?! Isso acontece, pois só vale apena quando o romance tem alma, reciprocidade, encanto e amor, além é claro de uma alta dose do: “ele tem tudo a ver com ela e vice-e-versa.”

Depois de todos esses casos, para finalizar, temos o caso da pessoa que se apaixona antes do carnaval e não é correspondida, e fica na dúvida entre afogar suas mágoas tentando esquecer a pessoa que lhe encantou em alguma festa, ou se retira da mídia e se esconde para que ninguém lhe veja sofrendo, esse talvez seja o pior caso e pior situação a ser vivida por alguém.

Resumindo, analise em qual das opções você se enquadra neste pré-carnaval, e sinta o que realmente vale apena, pois se decidir errado, a escolha certa pode ser perdida pra sempre. Afinal a nossa liberdade nos prende, porque nos preocupamos tanto em nos sentir livres e não estar presos, que o ato de  voar longe pode nos afastar do que realmente importa e nos aprisionar em um mar de medo e arrependimento. Portanto liberdade serve para fazer escolhas e no fim acabar nos prendendo em algo, ser livre significa não se eximir das suas responsabilidades, significa assumir o impacto que suas decisões terão em sua vida e na vida das outras pessoas. Pra que voar e voar sempre, se o que importa mesmo é o lugar pra onde se volta?!

Ótimo feriado de Carnaval à todos!

Abraços e Beijos

Alexandre Oliveira

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Amigo Preferido(A Armadilha)

“Saber amar, saber deixar alguém te amar”
                                                 
                                                               Hebert Vianna

Em uma simples resenha, é assim que surge um texto aqui do blog, é engraçado como as idéias fluem de tal maneira a deixar as palavras a serem escritas tão clichês, quanto a própria obviedade do pensamento em questão. Foi assim, de maneira louca que surgiu o tema de hoje, tive uma baita conversa, onde poucas vezes na vida ouvi e disse tantas palavras sinceras, mas o tema principal dessa conversa não gerou o texto de hoje, o que gerou o texto foi uma frase que ouvi que dizia: “não se pode ter uma amiga preferida”.

Essa pequena frase mexeu muito comigo, essa pequena frase que talvez resuma tudo em relação a amizades. Digo isso, pois desde pequeno sonhei no dia em que encontraria  o grande amor da minha vida, e o meu melhor amigo. Por anos acreditei que um melhor amigo, eu não necessitaria mais encontrar,  pois tinha a certeza que ele tinha crescido comigo e já havia encontrado, após 25 anos descobri que pra ser amigo de verdade tem de haver reciprocidade de atitudes, sentimentos e prioridades, e quando percebi que isso não acontecia,  me afastei e segui a vida, afinal ali tinha percebido,  que o amigo era apenas uma pessoa da família a quem eu tinha grande consideração.

Contudo,  junto com isso fui tendo provas do que especificamente um verdadeiro amigo devia fazer, me provaram que tudo que se faz por um amigo,  tem de volta(não por gratidão ou necessidade, tem volta por carinho mesmo), mas sem cobranças e sem dores, sem pedidos, sem cerimônias, e isso acontece, pois o outro lado sempre vai entender que um dia se ganha e no outro se perde, e que o importante é sempre adiantar o outro, até porque quem nunca disse a frase: Vou nessa festa pois um amigo meu tá muito afim de ir ?! Ali naquele momento minhas dúvidas se tornarm certeza e depois de 10 anos vi quem era meu “melhor amigo”.

No entanto, o tempo foi nos dando pessoas que entraram em nossas vidas e que tomaram espaço e importância, pessoas que se tornaram tão amigos da gente quanto nós de “nós mesmos”. Com isso o ciúme foi um contratempo bem complicado a ser driblado,  já que no meio do ano passado me descobri um cara que  muito ciumento em relação a amigos.

Pois bem, passado o tempo, analisando a frase que ouvi no último fim de semana, parece que de uma forma ou de outra tudo fez sentido. Fez sentido, pois aquela menina, me ensinou naquela resenha, que escolher um “melhor amigo” pra tudo é pesado demais, pois acaba parecendo que estamos preterindo a amizade dos outros que não foram classificados como melhores, com isso os outros se sentem excluídos do processo da sua vida, e no fim dizer quanto o adoramos, os queremos perto e tendo atitudes de parceria que venham a condizer com os sentimentos expostos, valem mais do que uma classificação de “melhor de todos”.

Amigo é para ser amigo, e se foi classificado como tal já deve ser uma peça fundamental em nossas vidas, o número de afinidades e o fato de ambos estarem solteiros ou casados, influencia muito na presença constante de ambos, mas quando se é amigo mesmo, não importa o tempo separados, pois quando há o reencontro, ele é tão gostoso que nem parece que tanto tempo passou.

O que refleti é: "Temos de dar valor sempre que possível, mas temos que lembrar que nem toda platéia que nos bate palma pode ser classificada com esta singela palavra de 5 letras chamada: AMIGO. E ao mesmo tempo uma pessoa "não classificada" não se pode ter o mesmo valor e o mesmo peso de uma pessoa classificada como tal."

E no fim como disse, essa coisa de preferido é um mero termo pra te arrumar problema com os outros, não caia nessa armadilha, na vida dê valor a quem te dá o valor da sincera e linda amizade.

Pensemos sobre isso...............

Abraços e Beijos


Alexandre Oliveira

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Ser OU Não Ser: "STAND BY DE ALGUÉM"

Por muitas vezes na vida reclamamos tanto, reclamamos do trânsito, do tempo de espera para comer, para entrar numa balada, reclamamos da pentelhação das pessoas que tiram nossa privacidade, e atualmente a reclamação da moda é o calor infernal e a Infraestrutura Brasileira que está uma merda, e só nos perguntamos, imagina na copa?!  No entanto o texto de hoje gira em torno de uma reclamação recorrente nos relacionamentos em geral, que é a de ser a segunda opção para alguém ou quando somos largados de mão, em detrimento a tantas outras coisas que as outras pessoas que queremos nos relacionar nos fazem.
Costumamos mesmo é reclamar, dizendo que a pessoa não nos merece, pois fazemos tudo por ela e ela caga para a nossa atenção, a questão é que agimos como se fossemos perfeitos em todos os relacionamentos e será que não agimos da mesma forma com outras pessoas?! Vamos a um estudo de caso:

Um amiga, começou a encher o saco dizendo que ninguém a queria, que seu sonho era namorar e ela não encontrava ninguém que tivesse características para tal compromisso, e mais, reclamava que o cara que ela queria, não estava dando a atenção devida e que ela estava dando muita atenção pra ele e nada de ser correspondida. E pra ela, era duro dar tanta atenção, enviar sms, ligar, chamar para sair e nada de ser correspondida. Daí conheci o cara em questão e descobri o óbvio, ele a tratava como segunda opção, pois era apaixonado por uma outra menina que sempre quando a tal menina furava, ele então ligava para minha amiga, e ela, é claro sempre topava sair com ele e estava a disposição do dito cara. O engraçado, é que o cara depois de se tornar meu amigo, reclamava que a menina que ele era apaixonado não dava atenção e não retribuía o carinho que ele a dava. O agora meu amigo dizia que não merecia isso, pois fazia tudo “certinho” para ela, e que era um cara pra casar. O caso é, que minha amiga dizia a mesma coisa que ele, que não merecia pois era toda “certinha e blá blá”. O fato é que ela também tinha um stand By, um cara que ela sempre ligava quando o meu agora “amigo” furava com ela.



O que estou dizendo com isso tudo? O cara pálida, quem é você para falar dos outros o que você mesmo faz igual? E digo mais, toda solteira(o) presente neste mundo é 1° opção de alguém, e ao mesmo tempo também é stand by de alguém, e ao mesmo tempo também tem o seu stand by e sua primeira opção, e assim o ciclo vicioso continua. Então pare de reclamar que é segunda opção de alguém, pois você tem algumas opções, ou sai fora e esquece essa pessoa num limbo de pensamentos(Essa opção é difícil, porém não impossível, com a ajuda dos amigos e principalmente a presença deles fica até fácil de assimilar), ou aceite a sua condição de segunda opção e viva da melhor forma possível(Essa opção é bem cachorra, mas quem já não foi um pouco cachorra ou cachorro nessa vida?! No entanto, na minha humilde opinião essa opção mexe muito com nosso ego, pois o coloca debaixo do nosso orgulho próprio, e colocar o ego debaixo do orgulho para algo que não te acrescente pode ser muito danoso a sua própria personalidade).
Na melhor das hipóteses parta para uma terceira opção largue seu stand by se concentre na pessoa que você sente que é a certa pra você, ou espere a pessoa ideal aparecer em sua vida(Essa terceira opção é bem difícil, pois ela eleva a carência a enésima potência, e pode ser bem perigoso, no entanto se você puder escolher, escolha essa pois acho que é a mais correta).

No fim das contas com tantas opções, lembre que a opção é sempre nossa, reclamar é bom pra descarregar de vez em quando, usar redes sociais pra isso é bom uma vez por mês, agora todos os dias é assinar um atestado de “chata(o) mor”, e quem bate palma pra maluco dançar é tão maluco quando o próprio maluco. E quem escolher bater ou não bater palma, dançar ou não dançar a dança, é você. Pense nisso!

Ótimo fim de semana à todos!!

Abraços e Beijos


Alexandre Oliveira

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Bocas e Lábos Pequenos Não Se Combinam


Quando fiquei de férias das Sambadinhas do Ale, não pensei muito sobre o que ia escrever quando voltasse. Na verdade, sempre que dou essas paradas, fico na dúvida até se voltarei a escrever e o porque este blog existe, ai vem uma idéia que bate, martela e acaba sendo descrita em um texto. Normalmente minhas idéias surgem em resenhas com amigos. O texto de hoje surgiu de uma dessas resenhas, de uma maneira um pouco engraçada, mas veio.  Seria até o primeiro texto do ano, mas surgiu a idéia da semana passada e quem leu, viu no que deu, mas vamos a história que precede a idéia:

Num determinado dia de 2010, reunimos o “elenco fabuloso” para uma daquelas baladas regadas a muita dança e descontração, e naquela noite eu queria ficar com uma determinada menina, e a menina pelo que soube depois, também queria. Mas por um desses empatadores do destino, acabamos não ficando, no entanto a vontade era grande, por algum motivo um atraía muito ao outro, e num determinado dia, meses depois fomos a praia, e entre uma conversa e outra, surgiu o assunto do dia que um queria o outro e vice-versa, o fato é que corrigimos o “erro” do destino e ficamos.

Moral da história? O beijo foi uma merda, mas uma merda mesmo, não encaixou, não teve química, era uma daquelas coisas que podiam não ter acontecido, pois não acrescentaram nada em nossas vidas. Óbvio, que não ficamos mais né! Mas nos tornamos amigos, por uma dessas coisas que o destino não prevê, afinal pessoais legais são pra somar, e a amizade esta ai pra provar tal afirmação, não é porque o beijo não encaixou que não possa existir amizade.

Daí, no fim do ano de 2013, fui a Argentina visitar minhas irmãs, e quando voltei, fui ao centro de Niterói comer alguma coisa, e eis que na calçada encontro a dita amiga, não que não tenhamos nos encontrado nesses 3 anos, sim, nos encontramos muitas vezes, até saímos juntos e tudo, mas por algum motivo o assunto nosso beijo passado surgiu, e a sinceridade aflorou de tal forma, que fez com que os dois admitissem um ao outro que tinha mesmo sido uma merda.

Nesse momento fui tentar explicar o porque de não ter dado certo, e me apoiei em uma teoria de bocas que criei há uns anos: “Duas bocas pequenas não podem ocupar o mesmo lugar no espaço”.

Explico, se você tem uma boca pequena e lábios pequenos, você NUNCA pode beijar uma pessoa com as mesmas características de lábios e boca, pois é certo que o beijo não vai encaixar. Veja bem, uma pessoa que tenha os lábios medianos ou mais carnudos vai encaixar com quase todo tipo de boca, é como se ela tivesse com o que compensar a falta de pegada labial entende?!

Entretanto, se você tem o lábio pequeno, mas a boca é grande, ai a habilidade tem que ser de samurai, logo se anime pois você tem jeito. Agora lábios pequenos, boca pequena, nesse caso só vai encaixar numa boca de médio-carnuda pra cima.
Só pra vocês entenderem, eu tenho a boca pequena e a tal menina também, por esse motivo o beijo não encaixou, já que nesses moldes não há habilidade que dê jeito. Logo se você tem boca e lábios pequenos não arrisque beijar alguém com as mesmas características, pois vai dar zebra. Se você tem lábios pequenos e boca grande, prefira sempre os lábios de médio pra grande, e pode ser que dê certo com uma pessoa de mesmas características, nesse caso depende muito da habilidade de ambos.. E no caso de quem tem boca carnuda, relaxe e não fique preocupada(o) com habilidades, pois você já foi abençoada(o), por papai do céu, e invariavelmente seu beijo será bom com todos os tipos.

Portanto nunca  arrisque numa boca pequena e lábio pequeno se você TEM BOCAS E LÁBIOS PEQUENOS!

Já parou pra prestar atenção nos tipos de bocas que vocês já beijaram , andam beijando ou querem beijar? Se não parou, pare um tempo e reflita sobre o assunto e compare com o que eu disse, garanto que no mínimo dará boas risadas, isso se não encontrar a boca certa pra você nesse emaranhado de reflexões.

Obrigado por acessar as Sambadinhas do Ale e um ótimo fim de semana pra você que leu este texto até o fim!

Beijos e Abraços


Alexndre Oliveira